°•~𝑆𝑒𝑐𝑟𝑒𝑡 𝑝𝑜𝑤𝑒𝑟~•° Reescrevendo!

☠︎︎18»𝑵𝒆𝒘 𝑺𝒌𝒊𝒍𝒍𝒔.☠︎

Temporada»secret power 4

Capítulo 18»novas habilidades.

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Lua POV

Estávamos andando por um tempo.

-Preciso que consigam uniformes de guarda.-Kaz falou.-Consigam em 10 minutos.

-Tem uma lavanderia no próximo andar, vocês encontram.-Falei.

-Não desapareçam!-Nina falou e saiu correndo, os outros seguiram ela.

-Vá com eles.-kaz falou e logo balancei a cabeça negando.

-Eu tenho um plano.-Falei e logo segurei o braço do mesmo, fui até um pequeno armazém e enfiei ele lá.

-O que está fazendo?-ele falou e logo entrei no armazém minúsculo e fechei a porta.

-Ele não pode saber.-Falei e ele puxou uma cordinha e uma luz acendeu.-Só você pode.-falei e respirei fundo, não havia nenhum fantasma por aqui.

-Prossiga.-kaz falou se apoiando na parede.

-Minha mãe vai fazer de tudo para acabar comigo.-falei.

-Lua...-kaz falou preparando um esporro.

-Kaz, eu sei o que fazer, você querendo ou não.-sussurrei.

-Toda missão você resolve se colocar em situações que podem acabar com sua vida.-Ele falou.

-E olha que legal, ainda estou viva.-falei.-Eu sei o que ela planeja, vou conseguir tempo para vocês.

-Continue.-ele falou percebendo que nao iria mudar de ideia.
Vocês devem estar pensando "Nossa, ela é tão idiota, sempre se põem em perigo", eu sempre encontro uma maneira de fugir da morte, e sempre que faço isso as missões dão quase certo, dessa vez eu sei que vai dar.

-Eu vou deixar ela fazer o que planeja.-Falei.-Só que você terá que me ajudar.

-Diga-me como.-ele falou.

-Te tornarei grisha, temporariamente.-falei, ele arqueou a sombrancelha pensando.
Você nasce grisha, nada pode mudar isso, só que sempre tem uma maneira de contornar as leis naturais, a flor gelada é a prova.

-Como? Qual será o preço?-Kaz perguntou.-Não irei usar a flor gelada.

-Eu passei noites procurando uma maneira...e eu encontrei.-Falei.-Eu não sei dizer o preço, mais vai valer a pena, eu juro.

-Vai me tornar como você?-Ele perguntou se aproximando.-Por que me escolheu? Sei de tudo que passou por culpa desses dons.

-Sim, vou passar um pouco de cada dom para você, depois de um tempo ele volta para mim.-Falei deixando ele se aproximar.-Você age pela razão, sei que não se deixará ser levado pela emoção.

-Quais serão os danos que isso causará em você.-Ele falou.

-Não haverá danos, só benefícios.-falei.

-A dor irá diminuir?-Ele perguntou e logo assenti.-Pode fazer.

-Pode doer um pouco, mais você aguenta.-falei.-Irei precisar encostar em você.-Respirei fundo pensando em algo.-Tem alguma boa distração?

-Não.-Kaz foi sincero tirando as luvas.

-Se passar mal podemos dar uma pausa, só que o processo vai acabar demorando.-Falei.

-Sem pausas, eu aguento.-O mesmo falou. Ele não tinha aceitado no início, só aceitou quando ouviu que a dor que sinto iria diminuir, ele não ligou quando ouviu que iria doer, ele estava fazendo por mim.

Segurei sua mão e fechei os olhos, senti ele tremer, só que o mesmo não recuou em nenhum segundo.

-Luluzinha?-Jesper falou andando pelo corredor, dei um chute na porta e ele entendeu, pelo menos espero que tenha entendido algo bom.-Vou deixar vocês a sós.

-Silencio.-gritei de olhos fechados.

No começo eu sabia que ele não estava sentindo nada, só que depois dos 5 minutos aí sim que começou a doer mesmo, foi difícil vê-lo susurrando palavrões tentando aguentar a dor, agora ele sente o que eu sinto. No começo dói muito, mais depois você se acostuma, ele entende muito bem o que é se acostumar com uma dor, ele nunca me deixou curá-lo.

-Podemos dar uma pausa.-Falei e ele negou.-Não se faça de difícil.

-Fica quieta.-Ele resmungou.-Você sabe que aguento um alto nível de dor, se continuar não vai conseguir se concentrar.

-Me faça ficar quieta.-Falei e ele me encarou, eu tive certeza que ele tinha pensando em me beijar, tava na cara.

-Vão demorar muito? Não temos o dia todo.-jesper falou claramente entediado.

-Um minuto.-lua falou e soltou minhas mãos, ela abriu a porta e foi lá.-Jes, pode ficar em silêncio até eu acabar? É algo importante!

-Vocês não estão com as roupas bagunçadas.-nina falou e logo encarei ela.

-Serio isso??? Estamos no meio de uma missão.-Falei.-Eu não sei nem o que falar.

-Vamos aproveitar para passear!-nina falou, ela e matthias saíram andando.

-Posso voltar a o que estava fazendo?-falei abrindo a porta.

-Claro Luluzinha, ficarei feliz em não ouvir nada.-Jesper falou, o mesmo e wylan saíram andando.

-Qualquer coisa me chama, ok?-falei para inej e entrei na dispensa.

-Pronto, resolv...-falei fechando a porta, kaz olhou para mim.

-Aparentemente jesper tem a mente suja.-Kaz falou e logo fui até ele.

-Onde paramos?-falei alongando os braços. O mais chocante foi o que ele fez, veio até mim e me beijou.-Se fizer isso não vou conseguir me concentrar, por mais que eu aceite de vez enquanto uma pegação em um armazém cheio de...vassouras?-Falei e olhei pro lado e encontrei várias vassouras.-Temos um trabalho a completar.

-Tente fazer o mais rápido possível.-ele falou e logo segurei suas mãos.

Ficamos em silêncio total por uns 20 minutos, volta e meia sentia kaz tremer, cambalear, fiquei triste me saber que isso era culpa minha, só que isso precisava ser feito.

-pronto.-falei soltando suas mãos.-Você está bem?-perguntei ao ver ele se apoiar em uma parede e deslizar até sentar no chão.-Quer umas aulas? Sei que é esperto o suficiente para aprender uma grande parte sozinho, mais vai ser bom alguém te auxiliando.

-Talvez mais tarde.-ele falou pensativo.

-O livro dos grishas está na bolsa de wylan, quando ele voltar eu pego e você pode ler.-falei.-Já que vamos passar a noite aqui aproveita para fazer isso.

-Ok.-ele concordou.

-Voltamos!-nina falou e abriu a porta com tudo.

-Nina, podemos conversar a sós?-falei levantando.

-Claro.-ela concordou e saímos andando para um lugar sem ninguém.-o que precisa?

-Ensina o kaz a usar dons de um sangrador.-falei.

-Lua, mas ele não é um sangrador...Como você fez isso???-ela falou e arregalou os olhos.-Você conseguiu quebrar uma lei natural???

-Silencio.-falei.-Só faz o que eu disse, tenho outras coisas a resolver.-Eu tinha planos, o baile iria acontecer, eu precisava marcar o caminho até lá.

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