𝒈𝒐𝒏𝒏𝒂 𝒃𝒆 𝒐𝒌𝒂𝒚

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── Olá querida, sou Esme e esse é meu marido Carlisle. ── aceno fraco para os dois que sorriam educados em minha direção, conhecia o doutor pois foi ele quem me atendeu a alguns dias atrás quando eu tive meu primeiro ataque de pânico aqui em Forks. ── Esses são meus filhos, Emmett, Jasper, Alice, Rosalie e Livie, e tem o Edward, mas acredito que ele já tenha se apresentado.

── Ela já me conhece mamãe, somos amiga já ── sorrio fraco para a loira baixinha que saltita em minha direção animada me fazendo me escolher instintivamente a fazendo recuar sem jeito. ── Relaxa Ells, eu vou aprender chegar em você direitinho sem te deixar desconfortável.

── Livie querida, olha a indelicadeza. ── a matriarca toca o ombro da mais baixa que concorda sem jeito.

── Não tem problema Esme, eu tenho problemas com contato, e eu sei que ela não faz por mal. ── tento soar o mais gentil possível e evito encarar qualquer um da família com medo de encarar seus olhares julgadores.

── Não se preocupe Elleonor, nada do que aconteceu durante essa madrugada será mencionado aos ventos, sei que é algo seu e é de extrema importância que fique em sigilo, mas temo que terei de conversar com seu tio, para evitar novas situações parecidas.── com sua fala eu senti meu coração acelerar de uma forma dolorosa, e com isso eu me encolhi sem saber exatamente o que falar, senti quando meu olhos marejaram e quando meus lábios começaram a tremer.

── Não conte a ele, por favor eu prometo não fazer mais, só... só não conta nada. ── peço implorativa e vejo seu olhar receoso antes ada esposa lhe tocar o braço, mas quem falou fora Edward.

── Carlisle, que tal deixar que ela resolva isso? ── Edward comenta nervoso e tenta se aproximar fazendo eu me afastar ainda mais no susto. ── Ella, senta um pouco e se acalma sim? ── eu não conseguia me mexer, pois a imagem do meu padrinho decepcionado comigo fazia meu coração doer.

── Ella, posso me aproximar? ── não sabia reconhecer a voz da garota, mas eu sabia que não era Livie, mesmo que sua voz seja tão melodiosa quanto a da mais baixa. ── respira fundo sim? Puxa e conta até cinco e então solta e conta até cinco novamente, ok? ── mesmo sentindo que o ataque de pânico estava longe de acabar eu segui suas ordens enquanto sentia sua mão tocar gentilmente nas minha costas me guiando para o sofá. ── agora me diga algo que você gosta muito.

── E-eu gosto de ca-cantar m-meu pa-pai dizia que e-eu tinha u-uma voz muito bo-bonita ── gaguejo sentindo as lágrimas rolarem pelo meu rosto rapidamente deixando uma sensação relaxante me assolar, eu repetia sua ordem de vagar e contando mentalmente. ── Eu sei pi-pintar também, gosto de... de desenhar roupas que eu...hum gostaria de fazer e ver alguém usando ── digo a última parte um pouco mais calma e pude notar que a loira sorria fraco em minha direção, meio que orgulhosa de mim.

Eu gostei da sensação, de ter alguém me ajudando e sentindo orgulho de mim e não me julgando como sempre fazem.

Não que meu padrinho não me desse essa mesma sensação, a diferença é que ele nunca me viu em uma situação como essa, e eu torcia muito para que nunca me visse assim.

── Isso é incrível, gostaria muito de te ouvir cantar e quem sabe não viro sua modelo um dia? ── eu sorrio fraco e concordo sem jeito. ── Liv canta e também toca piano, sei que as duas se dariam muito bem juntas.

── Sim, Eddie me ensinou a tocar a alguns anos atrás. ── a voz de Livie estava baixa e bem moderada diferente de antes que era afobada. ── Você poderia ensiná-la né Eddie? ── segui seu olhar para o garoto que sorria fraco em nossa direção, como se me ver melhor o deixasse feliz, e sorrio fraco sentindo meu coração começar a desacelerar lentamente.

── Posso sim, mas eu creio que Ella saiba tocar muito bem. ── encaro Edward sem entender e então noto um sorriso grande em seus lábios. ── Você tem uma aura talentosa, acredito que seja fácil aprender mais um instrumento.

── Eu sei tocar violão, violino e teclado, mas piano nunca aprendi.

── Acredite, piano e teclado tem quase a mesma pegada. ── a voz alta e trovosa me fez encarar o garoto enorme que sorria bondoso para mim e sua namorada que ria fraco ao meu lado.

── Não fale como se soubesse tocar algum desses querido, você só sabe tocar um instrumento e nem é possível chamar a guitarra do seu vídeo game como instrumento. ── Todos deram risada com o resmungo do garoto e até eu ri fraco.

── Não menospreze meu talento no Guitar Hero ursinha.

Eu fiquei quieto por uns minutos vendo eles conversando e rindo entre si, até que noto que Edward toca suavemente meu ombro e me olha sem jeito.

── Não quer ir pra casa? Logo seu padrinho acorda e vai achar estranho que você não esteja. ── suspiro e concordo me levantando sem jeito, e sinto meu rosto esquentar quando noto estar descalça. ── Liv lhe empresta uma sandália, certo Liv?

── Sim, aí eu tenho uma desculpa pra ir na sua casa ── sorrio fraco e concordo e dois minutos depois ela surge não somente com um chinelo, mas com um moletom preto que parecia ser masculino. ── É do Eddie, se que ele não se importa. ── olho o mais velho que sorri e se despede com um aceno dos pais e dos irmãos.

── Obrigado pela estadia, e me desculpem pelo que me viram quase fazer, não posso dizer que isso é algo fora da minha rota, por que estaria mentindo, não sei o dia de amanhã, mas mesmo assim obrigado. ── me êmbolo e após um aceno coletivo me despeço e sigo o ruivo até seu carro, um volvo prata muito bonito e bastante cheiroso.

Ali, naquele carro indo em direção a minha casa, onde eu teria de olhar no rosto do meu padrinho e dizer que eu tentei por fim a minha vida me deixou agoniada, frustrada e decepcionada comigo mesma, por ter tido uma ideia tão estúpido, e a imagem do meu padrinho decepcionado me fez prometer a mim mesma que não faria algo parecido tão cedo.

O problema era cumprir isso quando minha mente não concordava.

O problema era cumprir isso quando minha mente não concordava

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𝐌𝐄𝐌𝐎𝐈𝐑𝐒  || 𝑒𝑑𝑤𝑎𝑟𝑑 𝑐𝑢𝑙𝑙𝑒𝑛Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora