Capítulo 2: gosto refinado e marcante

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 capitulo 01 no perfil da: SoraSaki_


A mesa de jantar quadrada e de vidro espesso estava posta, arrumada de modo simples para os dois homens que jantavam tranquilos. O preparo foi relativamente rápido e comiam acompanhados do vinho de framboesa. O toque frutado e adocicado foi uma ótima escolha inclusive.

— Pois é, eu nem vou mais em almoços de família ou feriados. Parece que os elogios são falsos só pra você querer atender cada vez mais as expectativas deles e você ficar frustrado por ser você mesmo, eu não gosto disso. — Minho terminava de comer sua refeição e apontou para o Chili que sobrava no outro prato. — Não vai comer mais?

— Não meu amor, eu comi muito, sério. — Franziu as sobrancelhas pois sentia que realmente encheu a barriga.

— Então gostou da minha comida? — pergunta ao levantar da cadeira onde sentava em frente ao outro e andou até Jisung.

O de cabelos roxos apoiou no encosto da cadeira e abaixou sua cabeça até a altura dos olhos de Han, encarando-o com um sorrisinho bobo. Os olhos quase fechando com o sorriso, esperando um elogio do de cabelos escuros.

— É, seu bobão, eu gostei muito. — Não conseguiu segurar o riso. — Como você aprendeu a cozinhar assim? — pergunta e deixa um selinho nos lábios do Lee.

— Aprendi quando adolescente, eu ficava muito sozinho em casa então fazia minha comida, e na faculdade... naquela maldita república ninguém sabia cozinhar. — Rolou os olhos.

Minho parecia ter raiva dos antigos colegas de república, o que despertou certo interesse do menor por ver outras expressões e emoções do arroxeado.

— Nossa, era tão ruim assim?

— É um história bem longa, vem cá — disse, foi até o sofá grande da sala e chamou Jisung para se sentar e ouvir aquela parte do seu passado.

Han descobriu pelo que Minho lhe contou sobre a faculdade, que era um artista e tanto. O Lee fez curso de relações internacionais, mas tinha um feio hábito de matar aula para ir no bloquinho de artes para pintar ou tocar instrumentos, e às vezes participava de aulas que nem eram suas.

Enfim, seus pais só queriam que ele fizesse a faculdade que pensaram ser melhor. Por isso aproveitou a chance que tinha para ter contato com o que de fato lhe agradava nessa época de estudos também. E ainda assim se formou bem em um curso que não lhe agradava.

— Acho que sou o caso de pessoa inteligente que não gosta de estudar — riu de si mesmo.

— Eu sou bobo e nem estudo — responde o menor simplista.

— Não diga isso de você mesmo — contrapôs e acariciou as bochechas de Jisung. — Não acho que meios acadêmicos definem inteligência.

Minho passou a fazer uma massagem nos ombros do menor, as mãos pesadas deslizando e apertando com a força certa para relaxá-lo.

— Espero que não, porque eu fui bem irresponsável no fundamental — disse rindo. — Aí! Isso... — exclama ao sentir uma pontada em seu músculo tenso.

— Só fui porque meus pais mandaram, mas eu era bem certinho — disse lembrando da época de escola e sorrindo de lado. — Eu também ia pra igreja.

— Humm — Jisung sorri maleficamente. — Então Lee Minho era o aluno bom samaritano e certinho? — Virou o pescoço para olhar no rosto do rapaz com cara de sapeca para irritá-lo. — Deu pra ver que não mudou tanto. — A voz num tom totalmente irônico.

Sabor do vinho ( minsung )Donde viven las historias. Descúbrelo ahora