CAPÍTULO SEIS

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Jeon chega até seu quarto com dificuldade, uma dor física lancinante lhe consumia, tanto que mal conseguia andar

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Jeon chega até seu quarto com dificuldade, uma dor física lancinante lhe consumia, tanto que mal conseguia andar.

Após apreciar visualmente boa parte do que Melissa fazia com Theodore na sala dos fundos, um incômodo que vem lhe ocorrendo com um pouco mais de frequência depois que ela chegou na casa, volta a lhe consumir, só que desta vez mais intenso. Seu membro latejava, doía e mal conseguia tocá-lo por cima das roupas.

Arrancou as roupas imediatamente deixando-as espalhadas pelo piso do quarto, aperta firme as pálpebras e cerra os dentes tentando conter o desconforto, e caminha até sua suíte. Abre o chuveiro no mais frio que consegue e entra de uma vez nos jatos fortes de água. Com uma mão apoiada contra a parede azulejada, vislumbra sua ereção que pulsa dolorosa e com a outra tenta se tocar. Ele suspira, geme enquanto maldiz aquela mulher que lhe tirou a paz.

Em sua mente vinham as cenas impecavelmente nítidas de Melissa. O modo como se movia, os seios perfeitamente desenhados, os lábios entreabertos na tentativa de buscar mais ar para serpentear com avidez sobre o corpo de Theodore. Os cabelos soltos caindo sobre as costas e parcela de um dos ombros que conseguiu avistar. A maneira como ela buscava seu próprio prazer atritando seu corpo contra o outro.

Theodore a agarrava com tamanha gana, que desejou sinceramente ser ele ali, no lugar dele. A busca ávida dos lábios do homem pelos seios de Melissa. Ele era tão expressivo que isso parecia instigá-la ainda mais quando o encarava enquanto, incansavelmente, ondulava o quadril contra o dele. O sorriso quase perverso que ela estampava em seus lábios observando o quanto ele estava rendido pelos seus encantos. O som de suas peles se chocando complementavam seus devaneios solidamente ao mesmo tempo em que sua mão trabalhava com fervor para aliviar seus mais íntimos desejos.

Quando Jungkook se dá conta, obtém seu refrigério. Ele grunhe alto e desinibido já que sabia que ninguém o ouviria. Morde os lábios com força, abaixando a cabeça e descerrando os olhos para presenciar o que deveria ter feito há muito tempo, e viu como era boa a sensação do prazer. Fantasiou o quão seria melhor, se aquele momento fosse compartilhado, principalmente se fosse com ela, aquela que ele denominou como a diaba.

Inevitavelmente se imaginou entre tantos homens que aquela mulher deixou nesse mesmo estado deplorável em que se encontrava. No quanto ficou excitado somente com sua presença e insinuações capciosas e agora constatou como se comportava em um ambiente íntimo sem interferências. As cenas que viu não passaram nem perto do que sua imaginação fértil chegou a ilustrar. Jamais conjecturou que sua "irmã" pudesse lhe proporcionar dias difíceis como os que vem vivendo.

"Irmã", essa palavra já não lhe cabia mais. Soava como algo imundo e profano, mesmo sabendo que não tinha qualquer ligação consanguínea com ela. Mas Melissa também é sinônimo de pecado, um que adoraria cometer e sequer pediria perdão pelo ato.

Ainda se sentia dolorido e a ereção persistente, mesmo após ter ejaculado, o incomodava, mas agora era menor a sensação de desconforto. Termina seu banho rapidamente, se enxuga e volta para a cama completamente despido. O calor estava em sua pele e não no cômodo com o ar condicionado ligado.

Herdeiros - JJKWhere stories live. Discover now