Quadragésimo Sétimo

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Ele se mantinha calmo para que a mesma não sentisse a complexidade do fato, mas, não era bom, nada bom, ele agora tinha seus afiados olhos vermelhos sobre os dois homens que tremeram sutilmente com a intensidade violenta de seus olhos, transmitindo aquilo em que ele sentia.

- Não foi do meu agrado a situação que se ocorreu, não estou satisfeito com as medidas em que foram tomadas - Tom dizia ao circular o topo da taça de vidro - unicamente tomei ações brandas pois minha mulher poderia voltar à qualquer momento e não seria nada bom que ela visse uma bala na cabeça de cada um, nada bom - o homem bate a taça contra a pia, manchando sua mão com seu sangue, suas feições que nada demonstrava era o que os deixava ainda mais amedrontados.

- O que deseja que seja feito com a família Colombo, Don? - Draco o questiona olhando em seus olhos, perigoso, muito perigoso, ele sabia que o homem em sua frente era imprevisível.

- Não quero uma morte digna, na festa de aniversário amanhã, quero balas por toda a casa, não quero nada vivo no lugar, quero tudo em ruínas - Tom dita ao lavar sua mão na água - me passe essa merdinha, se a signora ver, ela irá chorar e não queremos ver mais lágrimas da minha mulher hoje, certo? - o homem questiona levando seu olhar para os outros que acenam positivamente em resposta, claro que estaria certo, quem discordaria?

Tom voltava para o seu quarto onde a pulguinha estava, no entanto, o mesmo fora bruscamente interrompido ao encontrar com Maria no corredor, ele conta até dez, era pecado ir contra pai e mãe, no entanto, ele era o Don, a pessoa mais importante é a esposa, não a mãe.

- Figlio, oque aconteceu hoje, eu verdadeiramente lamento, ela era minha sobrinha e não achei que causaria - Tom a corta em seus dizeres ao levantar sua mão, a indicando de que parasse sua explicação, ele não queria perder tempo ouvindo-a.

- Madre, você veio antes da minha mulher, mas, não deve interferir no agora com ela, fique longe - foram suas palavras à ela, se afastando novamente, ele não iria deixar passar, estava zangado e tal sentimento não passaria tão fácil, não mesmo.

Ou talvez...

- Tommy fofinho - Hope o chama com um sorriso nos lábios em frente, duas malas ao lado e a sua mão delicada acenava para ele.

Se aproximando da mulher ele sela seus lábios rapidamente, em um selinho que a faz sorrir ainda mais, coisa linda.

- Está pronta, passione? - indaga ao vê-la segurar sua bolsinha, ele segura as duas malas com uma mão, os olhos de Hope brilham.

- Uau daddy, você é tão forte - ela o elogia, segurando a mão que ele estendeu pra ela, verificando que estava machucado, não estava antes - o que aconteceu aqui, senhor Tommy? - Hope analisa sua mão grande com um esparadrapo em volta.

- Cortei com vidro, nada grave, amore mio - ele a tranquiliza, Hope nega e deixa beijinhos sobre sua mão que segundo ela, beijinhos saravam o machucado de forma mágica, ele não recusou.

O jatinho já estava pousado sobre a base instaurada sobre a casa italiana, Tom adentrou junto de Hope, se sentando de frente um para o outro, o homem comunicava seus subordinados sobre o fato, os distribuindo ordens para o dia seguinte, ele a cada minuto levantava seus olhos para a mulher, observando o que ela estava fazendo.

Hope sorria ao observar as mãos dele, o que o instiga a questiona-la, a morena sorri ao pegar um estojo em que tinha em sua bolsa o colocando sobre a mesa de madeira.

- O que houve, signora? - ele desliga o celular, a dando sua total atenção, de fato interessado no que ela tinha à dizê-lo, Hope era como uma caixinha de surpresas para o homem, tudo o que vinha dela o surpreendia.

- Suas mãos são tão lindas e grandes, olha - ela estende sua mão para que ele a coloque junto, assim comparando os tamanhos, a da mulher era menor, bem menor.

- Ou será que a minha pulguinha quem é muito pequena? - ele devolve vendo ela franzir o cenho ao pensar, após breves momentos, o sorriso que ele adorava, surge em seu rosto.

- Não, não é, bobinho - ela aperta a pontinha do nariz de Tom, também não podendo evitar o sorriso que surgiu em seu rosto - vou pintar suas unhas, amor - Hope o informa, ele arqueia às sobrancelhas em diversão.

- Isso não foi uma pergunta, não é? - Tom questiona vendo o rosto dela se colorir em vermelho - que pulguinha perversa - ele aperta a pontinha de seu nariz, um bico em seus lábios ele ri a roubando um beijo - faça o que quiser, amore mio - Hope sorri vitoriosa ao segurar as mãos dele.

- Vou pintar de preto pra combinar com os seus cabelos - ela deixa um beijo nos dorsos de suas mãos.

Hope pintou as unhas limpas e cortadas dele, rapidamente elas secaram e Hope mostrara o resultado à ele, recebendo um beijo gostoso em sua boca.

Vendo ela mexer em sua bolsa, ele capta o lápis, pegando-o e segurando uma de suas mãos pequenas, desenhando um coração.

- Que lindo, senhor Tommy - Hope sorria ao ver seu coração em sua mão - minha vez - ela segurou o lápis e desenhou um coração junto de um esboço de coelho, o homem sorria ao ver seu desenho.

- Vou fazer algumas tatuagens novas amanhã, tive algumas conquistas recentemente - acariciou o rosto delicado da mulher de olhos verdes - quer me acompanhar, querida? Prometo me comportar - ele brinca vendo ela rir negando com a cabeça.

- Claro que vou, tenho que te encher de beijos se o meu senhor sentir dor - fora sua resposta amável, dando um tapinha em sua coxa ele a chamou para que se sentasse em seu colo, Hope prontamente o faz, se sentando ali, sorrindo ao beijar o rosto do homem - desse jeito - marcas de batom por todo seu rosto e um sorriso apaixonado em seus lábios.

- Você acaba comigo, tentazione - Tom a beija em seus lábios, a levantando em seus braços quando a aeromoça comunica de que a cama já estava pronta - vamos descansar um pouco - ele a deita sobre a cama, fechando a porta atrás de si, retirando sua camisa ele a entrega para a mulher que retirava seu delicado vestido do corpo, apenas de calcinha e suas meias 7/8.

Tom era um pervertido, não havia como negar, seus pensamentos e atos não o deixavam mentir, ele se sentou sobre a cama, vendo-a com os seios pesados de fora.

- Vou tirar para você, amore, segure no meu ombro, sim? - Hope prontamente o faz, seu seio fica rente ao rosto dele.

- Ahn, daddy, eu acho que - ela tentava mudar a posição, para que seu seio não ficasse grudado à ele, Tom prontamente abocanha um deles em seus lábios a puxando para ficar em seu colo, ele sugava do biquinho rosado e inchado, deliciosa, mamando como um bebê, delícia, suas mãos grandes descem pelas costas nuas da mulher, até que adentre a calcinha de Hope, apertando sua bunda com volúpia - Oh neném, devargarzinho - o *pop* dos lábios dele a excitam, ele sorri ao mordiscar o mamilo rosado dela em provocação, Hope sorri afetada ao acariciar o rosto do homem - neném bobinho - Tom a observa atentamente, assim rindo ao derruba-lá na cama e ficar por cima.

- Você vai ver quem é o bobinho, signora - cócegas foram feitas em sua barriguinha e Hope ria abertamente, a risada gostosa o elevava ao céus, quem sabe assim ele poderia conhecer o paraíso pelo intermédio de seu anjo concedido pelo criador.

O que acharam? •

•Beijos da mamãe Nicole e até o próximo •

Like a Little Baby - Tom RiddleWhere stories live. Discover now