Seu sorriso me faz bem, mas ele não é direcionado a mim.

Por que comigo.?.

Apenas um escritor que gosta de escrever coisas tristes.

Escrito na minha liguagem favorita, a formal. O meu formal.
Se está correto ou não, não me importa.

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Sasuke__

Hoje seria um dia comum, se eu não tivesse um casamento a ir.

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Acordei com um feche de luz sobre meus olhos, e com um som animado vindo de outro cômodo do apartamento.
Me sentei na cama, prendendo meus fios de cabelo em tons escuros, em uma espécie de rabo de cavalo improvisado, com um elástico de cabelo pego na mesa de cabeceira ao meu lado, olhando fixamente a qualquer ponto aleatório do quarto.

Ouço passos se aproximarem a porta do meu quarto, junto a uma voz animada feminina cantando, e mais passos, só que dessa vez, pesados, rápidos e desengonçados.

Sakura. Uma colega de faculdade que, por acaso do destino, é aquilo que as pessoas chamam de melhor amigo.

E Felix, meu cachorro, um Border Collie preto e branco.

Em segundos a porta do quarto se abre, e a expressão da mulher muda drasticamente, de forma que seu sorriso contagiante seja retido e trocado para uma expressão estranha, em uma espécie de "desconforto surpresa"; talvez isso seja resultado da minha aparência, que concerteza, não é uma das melhores; pelo fato de meus olhos estarem inchados, e minha expressão de desânimo com exaustão estarem evidentes em minha face.

Felix, pelo contrário, entra a dentro do quarto, se esfregando em minhas pernas, em busca de algum tipo  de carinho, que logo o é lhe dado fazendo o mesmo abanar a cauda e me fazer soltar um leve sorriso.

Mas logo o mesmo sai do quarto da mesma forma que entrou, me deixando sozinho sobre um olhar cauteloso da mulher que se apoia no batente da porta, e que dá um suspiro fundo estando prestes a dar algum tipo de fala extremamente culpada.

— Me desculpe, eu..

Infelizmente ou felizmente o convívio com ela me fez capaz de analizar suas expressões e ações; tendo em vista que foi ela que "tomou conta" de mim desde sempre, mesmo eu não estando de acordo.

— Não, tudo bem. Eu realmente não posso ignorar isso para sempre.

Logo a música animada de fundo se torna a única coisa que possamos ouvir. Sinto a mesma me encarando de leve, enquanto olho para minhas próprias mãos e em poucos segundos volto a ver a mesma, que agora tem seu olhar contido para baixo, murmurando uma espécie de pedido de desculpas novamente, e logo em seguida sai do quarto, fechando a porta.

Em poucos segundos a música animada é rapidamente trocada por algum tipo de música mais calma, mas bem baixa, me impossibilitando vagarosamente de ouvi-la.

Mas, ignorando as coisas que ocorrem a minha volta, me levanto da cama, e vou até o banheiro, me arrumar pra o grande evento de hoje, ou como prefiro carinhosamente chamar, o grande elefante rosa na sala.

E este grande elefante rosa faz de melhor aquilo que é se é imposto, me afligir.

[...]

Me encontro em um quarto com Naruto, que conversa em um quase e praticamente monólogo sobre aquilo que me aflige por semanas.
Estou olhando para ele que está se arrumando para, como ele mesmo diz..

— O melhor, mais feliz, e mais incrível dia da minha vida! — Diz o mesmo se virando para mim com sorriso grande, após ajeitar sua gravata contra um espelho grande. — Sasuke? você ta bem?