Eustáquio pôs-se a frente.

-Como pode fazer isso? Confiamos em você. Ajudamos você quando precisou. - ele limpou uma lágrima que insistiu em cair. - Porque ajudou ela, Jill? - e sua resposta foi somente o silêncio da antiga amiga. - PORQUÊ? - ele gritou avançando mais.

-Opa! - a feiticeira estendeu a mão e se pôs a frente da garota. - Parado ai, rapazinho. Ninguém se aproxima. - alertou. - Ela só obedece á mim.

-O que você fez com ela? - Eustáquio cerrou os punhos entendendo que a garota foi obrigada aquilo.

-Meu querido. A escolha foi dela. - seus braços envolveram a garota. - Jill tão tolinha, acreditou que se me ajudasse eu iria parar de atormentá-la em seus sonhos. E eu faria o mesmo no lugar dela, afinal o tormento que eu a causava insistindo para que ela os matasse aos poucos era gigantesco. Mas infelizmente ela não aceitou minha proposta para fazer o serviço sujo. Então eu fui praticamente obrigada a amaldiçoá-la a ir em Chan me despertar. - seus olhos emanavam orgulho de si mesma.

-Essa garota me foi tao útil que decidi lhe dar uma colher de chá e deixá-la viva

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-Essa garota me foi tao útil que decidi lhe dar uma colher de chá e deixá-la viva. - Disse ela segurando o queixo da querida menina que estava em volta a uma névoa verde e seus olhos sem cor alguma. - Ela está sendo uma ótima serva. - sorriu novamente. - Bom, - deu de ombros. - meu plano era matar vocês envenenados através dela mas tive que mudar ao saber da chegada dessas ai. - apontou com nojo no olhar para cada garota. - Se eu matasse todos de uma vez, que graça teria? Eu quero é diversão, o frenesi, o medo em seus olhos. Seus corações palpitantes em espanto. A gritaria da multidão. E suas mortes em minhas mãos causadas muito dolorosamente. - sorriu de lado e com movimentos rápidos ela fez surgir do chão guerreiros envoltos em névoa preta, fazendo o lugar ficar cada vez mais frio

***^_^***
Leonardo

*Poucos minutos antes*

   Eu tinha que ser mais ágil. Tenho que aproveitar a oportunidade dela estar distraída. Eu apressaria mais os guardas na distribuição das armas, mas não posso chamar a atenção dela.

-Ei... - sussurrei puxando Caspian lentamente pelo braço. Seu corpo deu um espasmo e com seus olhos espantados olhou para trás. - Não fale nada, apenas pegue essas espadas e distribua. A guarda está armada. Avise os meninos. No sinal de Pedro atacaremos.- ele balançou a cabeça concordando. Antes dele sair o puxei novamente. - Devagar e sem movimentos bruscos.

   Faltavam poucos para receberem as armas. Tummus ajudava lentamente retirando as mulheres e crianças do salão.

-Todas foram mandadas para casa nos cavalos mais velozes. Pelo menos o sangue derramado vai ser menor. - ele me informou chegando a mim. - Aurélio me informou que temos reforços de mais duas guardas que conseguiram comunicar. Quase todos aqui dentro já possuem suas armas. Vou tirar Lúcia e Susana daqui. - olhou de relance para as duas que estavam atrás de todos.

De Repente Em Nárnia.Where stories live. Discover now