Quando se afastam, Pete dá um tapa em sua bochecha.

"O que foi isso?" Vegas pergunta, empurrando-o volta para massagear seu rosto.

"São quase três da manhã." Ele rosna, usando os pés para jogá-lo para o lado. Vegas grunhi. Pete reclama. "Você não me deixa dormir."

Talvez ele ainda esteja um pouco chateado, embora isso não o tenha impedido de se esfregar contra Vegas até conseguir o que queria.

"Não havia reclamações quando estava se fodendo no meu pau." Provoca, enrolando os braços na cintura dele para impedir que Pete vá muito longe. "Venha aqui."

Ele rosna baixo e acerta uma cotovelada em seu peito mas Vegas apenas o segura mais forte. Pete acaba relaxando depois de alguns minutos preso, os ombros cedendo e suas pernas se embaralhando por debaixo do edredom. Ele suspira calmamente, parecendo cansado.

"Tive medo de perder você." Vegas confessa contra o ouvido dele.

É uma verdade difícil, porque foi desesperador ver Pete partindo de carro sem olhar para trás nenhuma vez depois de prometer que não ia fazer. Foi desesperador e angustiante quando se deu conta de que ele havia realmente ido, que Pete estava correndo de volta para o perigo sozinho.

Mas ele tinha Macau e não podia correr o risco de ser impulsivo e deixar seu irmão sozinho, embora tenha sido exatamente isso que Vegas tenha feito depois de descarregar sua arma no ar de baixo e destruir uma parede com os tiros. Seus sentimentos por Pete são fortes mas Macau é tudo e Vegas vai protegê-lo com sua vida.

Sua única opção era ser rápido o bastante para alcançar Pete antes que ele chegasse em casa e arrastá-lo de volta, ainda que à força, ainda que ele lutasse. Não foi preciso, no entanto.

"Nunca vou deixar você ir." Vegas murmura mais uma vez, apertando Pete carinhosamente em seus braços. Ele está suspirado baixo, calmo demais, dormindo.

Começa a clarear depois das seis da manhã, e quando Vegas acorda, perto das oito, a cama está vazia e fria.

Primeiro ele procura no banheiro mas Pete não está lá também, nem na cozinha, muito menos na sala. Seu coração dispara quando Vegas pega seu celular e rastreia o dele, imaginando que talvez ele tenha sido idiota o bastante para voltar sem avisá-lo. Mas não, o rastreador mostra que Pete está na varanda.

Silenciosamente Vegas abre uma das portas, afastando as cortinas e apertando os olhos quando a claridade o atinge.

"Aí está você." Papai se levanta, sorrindo cordialmente.

Em um lado da mesa está Pete, do outro está Macau, vestindo o uniforme da escola. Uma de suas empregadas está servindo chá, tremendo, enquanto derrama a água quente dentro das xícaras de porcelana.

Seus olhos vagam por Macau primeiro, ele não parece bagunçado ou machucado, Pete também não. Ele está vestindo uma de suas camisas, com poucos botões fechados, uma parte do pescoço expondo suas marcas, e em baixo um par de shorts. Eles foram simplesmente pegos de surpresa.

Está explícito no rosto de Nop que ele não teve tempo de fazer nada. Todos seus caras são reféns agora.

"Então é aqui que você tem se escondido." Kan olha em volta, parecendo satisfeito com o que seus olhos estão vendo. Os poucos raios de sol que iluminam a varanda fazem o o piso de madeira brilhar. "Venha até aqui e sente-se. Temos muito para conversar."

Twist | VegasPeteحيث تعيش القصص. اكتشف الآن