The Black Phone Imagines

Foi por você- Finney Blake

Mel Point View

Eu estava voltando a pé da escola junto de Finney e Gwen, quando vejo um novo aviso, sobre mais um sequestro, de Robin Arellano, porra, ele era meu amigo, cara. Finney percebe que eu parei e respira fundo, segurando meus ombros por trás.

Mel..Relaxa..Provavelmente ele está bem, eu te prometo isso- Fala massageando meus ombros lentamente.

Você acha que vão encontrar ele- Digo sem esperança e olho pra trás.

Obvio! O Robin é forte, nós três sabemos disso- Ele diz antes de Gwen abrir a boca, querendo ou não já sabiamos oque ela ia dizer.

Continuamos o caminho e Gwen vai para casa de sua colega, algo que ela fazia toda sexta feira, então vou andando junto de Finney até em casa, eu era perdidamente apaixonada por ele mas nunca quis admitir e nunca vou. Vamos andando lentamente até chegarmos no ponto onde nos separamos, logo sorrio e o abraço, sentindo ele segurar minha cintura com uma mão e acariciar minhas costas com a outras, o que me faz corar, solto o abraço mas ele continua me segurando, nossos rostos estavam tão próximos que sinto sua respiração falhar diversas vezes, quando ele se aproxima para me beijar, acabo me assustando e me afasto, beijo sua bochecha.

Tchau, Finn- Falo o mais rápido que consigo e vou quase correndo pra minha casa, não conseguindo ouvir sua resposta, seguindo o caminho oposto do dele.

Percebo que a van do meu pai não está em casa, então destranco a porta e entro, vejo a porta do porão trancada novamente e respiro fundo, talvez meu avô tenha afetado meu pai, mesmo ele não demonstrando.

Oi, Anjo!- Vejo Max falar e sorrir.

Percebo que meu tio trouxe seu quadro cheio de fotos dos garotos desaparecidos e algumas dicas/pistas, ele esqueceu que não é um policial, mas eu e meu pai cansamos de falarmos isso pra ele. Deixamos ele morar aqui por enquanto mas se eu soubesse que a cada sequestro ele iria me interrogar porque talvez eu fosse amiga de algum deles, me deixou bem triste quando ele veio falar do Robin, sem o mínimo de empatia, então apenas me tranquei no quarto até o amanhecer, mesmo que escute alguns barulhos estranhos no porão, tipo porta abrindo e fechando, talvez meu pai ainda esteja reformando.

Finney Point View

Ao receber uma ligação  de novo, acho super estranho, pois normalmente é uma ligação por dia, mas decido ignorar e coloco o telefone no ouvido, decido não falar nada e esperar para ver oque acontece.

Ei, cara, oque está acontecendo- Escuto meu melhor amigo falar preocupado.

Robin?- Falo voltando a lacrimejar.

Não chora- Ele fala e eu limpo minhas lagrimas.

Não estava chorando- Digo desencostando da parede.

Está sim, eu estou com você, Finn- Diz e meu coração se aquece.

Olha, não temos muito tempo, o sequestrador mudou o código da porta e só uma pessoa sabe o código- Ele diz esperando que eu saiba quem é.

A Mel?- Pergunto e ele concorda.

Mel não sabia que eu estava aqui em baixo, eu descobri isso pois seu pai vivia falando dela e fazendo ameaças como "Acho bom você não tentar fugir de novo, se não quem vai se juntar a você será a minha querida filha, Mel. Eu não terei pena de você e muito menos dela." "Ela vai morrer por sua culpa", eu vivia pisando em ovos pois queria proteger ela a qualquer custo.

Mel Point View

Eu estava no meu quarto até que escuto meu pai entrar e falar.

Querida, vamos lá no porão, tenho uma surpresa para você- Ele fala por trás da porta e segue em direção ao andar de baixo.

Vou andando lentamente até olhar pela porta, ao ver Finney me olhando assustado, eu travo e vejo meu pai aparecer com um machado ensanguentado, eu fico quieta e ele sobe, me puxando pro porão, ao ver o corpo sem vida do meu tio, eu choro e me solto correndo ate o banheiro, como fui praticamente pulando acabo sentindo meu pé de trás afundar em algo, mas logo puxo de volta e caio encostada na parede, sinto minha cabeça bater com força na parede mas não sinto dor, apenas algo gelado escorrer de minha cabeça, não dou importância, fico mais preocupada com meu amado. Finney desvia de uma machadada e vem correndo, o vejo pular também e fico confusa até ver meu pai correndo até nos e cair num buraco, escuto o barulho de seus ossos quebrando, grito e fecho meus olhos, escuto alguns gritos, batidas e logo umas vozes, eu apenas reconheci uma, era dele, Robin Arellano.

Eu não consegui te matar, Hijo de puta! Então Finn vai fazer isso por mim!- Parecia vir de uma ligação ou gravação.

Eu não me atrevo abrir os olhos, estava tão nervosa que comecei a tremer e sinto meu chão sumir, logo minha visão ficar preta, eu desmaiei.

Quando acordo percebo que estou em um hospital, eu rapidamente sento na cama e olho pros lados super confusa e desesperada, sinto minha cabeça latejar e meus olhos escurecerem, minha pressão estava baixando, me encosto na cama e respiro ofegante, a medica levanta da cadeira e encosta a mão no meu ombro.

Ei, calma, garotinha- Ela fala fazendo carinho lentamente em meu ombro.

Finney. Onde?-  Junto todo o oxigênio do meu corpo e força para falar essas duas palavras.

Ele está lá fora, se quiser eu o chamo- Ela fala e eu concordo freneticamente com a cabeça.

Quando ela sai da sala, vejo o garoto entrar rapidamente e ir ao meu lado, eu o abraço forte e começo a chorar em seu ombro, Finney segura minha cintura e me aperta, eu consigo escutar sua respiração fraquejar e algumas fungadas.

Puta merda, você acordou- Ele diz afastando nossos corpos e mas nossos rostos continuam próximos.

Eu sem perder tempo beijo o garoto, ele fica confuso mas retribui de forma apaixonada e gentil, subo minha mão esquerda até seu rosto e a direita em seu cabelo loiro e macio, deixo um cafuné nele, minha mão tremia. Finney faz carinho na minha cintura e logo depois segura meu rosto, afastando nossos lábios onde deixa vários selinhos rápidos e fofos.

Eu estou perdidamente apaixonada por você- Falo sorrindo de lado.

Eu também estou apaixonado por você, sua idiota. Não me assusta mais assim- Ele fala acariciando meu rosto.

1030 palavras, mãe tá criativa