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Anastásia

Tempos atrás

Hoje era meu último dia na faculdade, por conta do feriado do dia das ações de graças, muitos dos meus colrgas iam para casa, que era em outra cidade, ou em outros países. José era um que teria que ir para Espanha. Ele era meu único amigo de verdade aqui, eu tinha colegas, mas ele era o único que eu era amiga mesmo. O único problema era que nos últimos meses ele não me tinha como amiga, mas ele sabia que eu era casada e muito bem casada. Então, eu não tinha que dizer que sou um território já marcado. Christian sabia dele, e já o viu antes e não gostou muito. José é bonito, não tanto quanto o Christian. Mas ele é bonito, e atencioso. É tipo um daqueles carinhas dos livros de mocinha sabe, que você sonha. Que um dia eu sonhei, mas hoje não mais, porque depois que provei do vilão, da parte escura da história,eu adorei. E o que sinto pelo Christian não tem explicação e nem comparação. Então, meu marido tem muito auto controle, ele não gostou de José, mas ele não me proibiu de ter amizades com ele, mas ele advertiu, um vacilo desse cara e você jamais o chamará de amigo, por que acaba ali. Óbvio que jamais contei das tentativas de José, eu não queria que Christian o machucasse, eu poderia lidar e afastar José. Como eu o fiz. Mas eu não sabia que esse dia, na despedida José me aprontaria. Christian tinha me dito que veria me buscar, e eu apenas concordei. Então José ficou comigo, conversa vai, conversa vem, as conversa de José estavam ficando estranha, e eu só queria sair dali. No momento que decidi sair, José cometeu o pior erro da vida dele, ele tocou em mim, ele me beijou. Ele assinou o atestado de óbito dele. Sem retribuir ao beijo e chocada de tal ato eu o afastei e limpei a boca com a costa da mão, eu sempre disse a José que era só amizade, por que ele não me respeitou. Eu não deveria ter acreditado nas palavras dele. Então um bater de porta me faz olhar para minha frente e meu sangue falou, Christian estava ali e logo atrás Taylor, seu motorista e segurança. O olhar de Christian estava escuro e sua feição não era das melhores. Olhei José com raiva e lágrimas descendo nos meus olhos.

- Você não deveria ter feito isso, você prometeu José. Você acabou com a nossa amizade e possivelmente com meu casamento.

- Ana, eu... me perdoa. -Sem dar ouvidos, sai correndo até Christian que caminhou em minha direção, quando eu cheguei perto, ele levanta as mãos me afastando. Meu coração perdeu uma batida.

- Entra no carro. - Ele diz com a voz mais gélida.

- Christian, por favor. Eu não queria, não foi mimha culpa. Eu o alertei.

- Não adiantou pelo que vejo, agora entra no maldito carro. - Ele grita comigo e dou um pulo pela agressividade.

-Ei cara, não grita com ela assim. Ela não tem culpa de nada. Isso é entre nós. -Diz José e eu nego. Idiota, cala a boca, isso só está piorando. Christian o olho furioso e dar uma risada debochada.

-Ah disso pode ter certeza, isso é entre nós. Você vai aprender a não tocar e nem beijar a mulher que não te pertence.

-Christian por favor! Vamos para casa, isso tudo foi um erro, não vai se repetir. -Tento puxa-lo, mas ele não permite que eu o toque.

- Leva ela Taylor. - Christian ordena, Taylor gentilmente me puxa para o carro, Caio no choro. Tudo isso é minha culpa. Eu apenas sento no carro e puxo minhas pernas para meu peito e escondo meu rosto no meio de ambas e tampo meus ouvidos.

....

O caminho para casa foi em silêncio, mas eu podia sentir a raiva de Christian, eu podia sentir seu sangue borbulhar, seu rosto estava com um pequeno machucado, como as suas mãos também. Mas isso é nada comparado aos de José, Mas Christian não perdeu a pose, eu não sei se sinto pena por José ou não. Ele provocou isso. Mas eu também deixei chance para isso acontecer, quando ele deu sinais de que queria algo a mais comigo, eu deveria ter me afastado. Mas então. Chegamos a garagem de casa, Christian desce e abre a porta, eu desço e ele agarra meus braços.

- Não vou precisar de você agora Taylor, use esse tampo livre para descansar. Está dispensado.

-Sim senhor!

Taylor se vai, Christian não me olha, apenas me puxa para casa, eu não me permito falar nada.
Já dentro de casa ele me leva para o banheiro, eu o olho chocada sem saber o que ele vai fazer.

- Christian!

Ele não diz nada, apenas pega um pouco do enxágue bocal e me dar, eu o pego e coloco na boca, depois de minutos jogo fora e lavo a boca. Enxugo e ele me olha e sai do banheiro. Eu o sigo.

- Eu nunca pensei que isso ia acontecer, se eu soubesse que ele era uma grande ameaça. Eu teria proibido você de ter amizade com ele. Mas qual foi a sensação de deixar de ser minha ? Como foi ser beija por um bastardo ? Eu fui o primeiro em tudo com você Ana, você era completamente minha, agora você foi corrompida e eu quero tanto lhe punir por isso. - Ele diz de costa para mim enquanto vai até um canto do nosso quarto e pega uma pequena garrafa com bebida e se serve. Posso ver a decepção na sua voz, mas o que me quebra é ele achar que não sou dele.

- Eu não sabia que ele ia fazer aquilo, eu ainda sou sua, aquele beijo não significou nada para mim. Você não pode dizer que não sou sua, EU SOU SUA! -grito a última frase, ele apenas sorri, enquanto se senta numa poltrona, não, ele não vai me afastar assim. Eu não permito.

-Então me castigue, se isso vai fazer você ter o pensamento que sou sua. Me castigue. -Caminho até ele e sento no seu colo, ele tenta me afastar, mas não deixo.

- Não Ana, eu não posso te punir, a raiva que estou de você e daquele bastardo, eu acabarei fazendo besteira. Algo que me arrependerei.

-Então me ame, me ame da nossa maneira, do nosso jeito, por favor!. - Eu peço, eu suplico o beijo, beijo desesperada por ele, desesperada para que ele me ame, desesperada para que ele me reivendique como sua. Eu sou dele, não aceito não ser. Ele para o beijo e tenta me afastar,então o desespero me toma. Eu Caio num choro compulsivo, Christian me olha desesperado. Eu não posso aceitar que ele não me quer, eu o amo tanto, ele não pode me deixar, não pode. Tomada pelo medo eu o agarro como se minha vida dependesse dele. José não vai ficar entre nós, eu não aceito isso.

- Calma Ana, eu estou com raiva no momento, mais não farei nada de estúpido com você meu amor. Você é minha, e eu não divido com ninguém o que é meu, no momento eu não quero fazer nada com você, porque com a raiva que estou, sou capaz de ir muito além do que eu vou com você. Quando eu estiver mais calmo, eu irei puni-la da forma que você jamais irá esquecer. -ele diz calmo até demais, beija meu ombro enquanto estou deitada no seu colo agarrada a ele igual uma preguiça,com seus carinhos ao pouco eu vou relaxando. Eu não vou te perder Christian, eu jamais irei te perder.

Vendados pelo Amor ( Mini Fic)Kde žijí příběhy. Začni objevovat