01. Sei Arte Sotto Le Mie Dita

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THE TOUCH OF DEATH | ϐοα ℓєιτυяα

𔘓 ‧₊˚ Sei arte sotto le mie dita

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Meu nome é morte e o fim [não] está aqui.

Hospital

• Estabelecimento próprio para internação e tratamento de doentes ou de feridos.

   Corredores longos que dobram em esquinas que levam a outros idênticos corredores. Brancos, azuis, cinzas... apenas tons apagados, que aplicam a falta da vida que de muitos se despede ali.
Mas claro, para cada morte, se dá em um dos incontáveis quartos um nascimento, mantendo assim um ciclo de equilíbrio entre os que se despedem e os que são concebidos.
Aqueles que buscam a luz.
Aqueles que a ganham.

Não há um equilíbrio que ocorra sem a ação de algo maior. Da mãe natureza, da Deusa ou de seus subordinados. Cada um de seus anjos têm sua missão, um propósito que os dá sentido e os mantém ligados à Suprema Criadora.
Alguns trabalham na proteção dos animais, outros em proteção das crianças. Há os que ajudam as almas confusas dos recém falecidos a acharem seu caminho no pós vida, e aqueles que encaminham a essência límpida da inocência daqueles que vêm ao planeta terra pela primeira vez.

Há infinitos anjos para suas infinitas funções, que cada um assume com alegria e gratidão, mas apenas um é tão temido e mal compreendido pelos humanos, o anjo da morte.

Sua aparência natural à maneira como foi feito era belíssima aos olhos de sua criadora, quase invejável aos demais anjos, mas seria petrificantemente aterrorizante aos olhos humanos.
A criatura era do tamanho de todo o céu, o que the permitia cobrir todas as pessoas que tinham seus destinos finais em suas mãos, tinha asas negras tão imensas que podiam abraçar todo o planeta se as fechasse entorno dele e incontáveis olhos que lhe cobriam todo o corpo, não deixando nenhuma alma fora de seu alcance.
Mas, sabendo que seu magnífico e amado anjo assustaria suas criações menos desenvolvidas, a Deusa deu à criatura uma casca quase humana, que lhe permitiria vagar pela Terra e buscar aqueles cujo tempo chegasse ao fim.

O anjo da morte dessa forma não ganhou apenas uma nova aparência, mas um nome pelo qual atenderia.
Jungkook.

Sua pele era pálida como alguém cujo as veias não transpassam o sangue e seu toque era gelado como de um cadáver na neve, mas seus olhos traziam uma tonalidade da pura escuridão, que refletia àqueles que ele levaria para o pós vida suas almas em cada pedacinho de sua índole. O filme da própria vida que qualquer pessoa que passou pela quase morte relata é nada mais que o reflexo dos olhos da morte lhe encarando perante o fim de sua vida carnal. Ele lhes mostra seus amores, suas dores, seus erros e seus acertos.

De suas costas saiam cumpridas asas de um preto ofuscado que sempre roçavam pela superfície por onde caminhasse e suas vestes carregavam sempre a cor do luto. Seus passos não emitiam som, ele em si só podia ser visto por quem quisesse ser visto — no que diz respeito aos humanos — e não havia em seus gestos curtos e inexpressivos um sinal de que tinha vida. O anjo da morte não respirava. Pulmões, coração, cérebro, nada disso existia sob sua pele, apenas um intenso e indefinido brilho luminoso, como se o sol morasse em seu torso, assim como era com todos os anjos.

the touch of death » yoonkookDonde viven las historias. Descúbrelo ahora