𝐏𝐨́𝐬 𝐟𝐞𝐬𝐭𝐚

Start from the beginning
                                    

- Me peça, e eu farei - sussurrou ao pé do ouvido, com a voz divertida.

- Mais rápido...Por favor - sussurrei de volta.

    Ele acelerou os movimentos, a um ritmo que eu não sabia ser possível. Meus gemidos começaram a ficar mais altos que antes e minha respiração ficou mais descompensada. Estou começando a me sentir nas nuvens e quero continuar me sentindo assim.

- Esse som virou o meu favorito - Tine lambeu o lóbulo da minha orelha, me fazendo arrepiar inteira e me beijou com necessidade.

    Retribui o beijo dele, o puxando para mais perto do que já estamos, se não fosse por esse beijo, acho que os seguranças iriam me ouvir gemer muito mais alto, agora que cheguei no meu limite. Fechei minhas pernas e me encolhi, separei o beijo ainda gemendo pela sensação. Meu corpo ficou arrepiado enquanto eu fiquei um pouco molenga, me sinto relaxada. Consegui ver Constantine levar os dedos à boca e em seguida me olhar com os olhos famintos.

- Morgan, não consigo mais esperar.

- Está me comendo com os olhos - sussurrei enquanto encarava ele, acho que Constantine está fazendo um puta efeito sobre mim.

- Gostaria que não fosse só com os olhos - sussurrou de volta, seu cabelo sempre perfeitamente arrumado caiu sobre os olhos.

- Por favor, seja cuidadoso - dei um selinho nele, pondo um ponto final e dando a permissão que tanto sonhava.

    Um segundo depois e a camisa já estava no chão e ele tirava o resto das roupas. Observei atenta e com curiosidade, não sei o que tenho que fazer ou como reagir, só estou fazendo o que minha intuição manda. "Abra as pernas e relaxe", é isso que ela manda, ou o que meu pai também mandaria, tirando a parte do "relaxe". Arregalei os olhos quando me lembrei que posso engravidar se não tomar cuidado, não quero isso na minha primeira vez!

- Tine - ele olhou para mim. Completamente nu. De novo minha atenção saiu do rosto dele para outra coisa, como se estivesse em um tipo de transe - ainda continua a mesma coisa...

- Vou levar como uma coisa positiva - disse caminhando até a cabeceira da cama.

    Olhei ele pegar uma camisinha e fiquei mais relaxada por isso, agradeço depois. Me sentei direito na cama, não sei se vou aguentar esse cara dentro de mim, mal aguentei os dedos, quem dirá o pau dele!
    Tine me fez deitar na cama e ficou por cima novamente, esperou por uma confirmação ou pedido para parar. Ele se faz de durão, mas tenho certeza que no meu primeiro pedido pararia tudo. Ao invés de pedir para parar, o abracei com cuidado e deitei um pouco mais para baixo, tentando achar uma posição boa. Ele se encaixou no meio das minhas pernas, e os braços apoiados cada um ao lado do meu corpo. Respirei fundo, tentando ficar o mais relaxada possível.

- Devagar, por favor - dei um selinho nele, ao invés de "tranquilizar" ele, isso me tranquilizou.

- Vou ser cuidadoso, Mi amor - Ele beijou minha bochecha e em seguida se forçou contra mim.

     Cravei minhas unhas nas costas dele, não era minha intenção fazer isso, mas foi a primeira coisa que vi para apertar. Não foi de uma vez, percebi isso, esperou eu me acostumar para depois entrar de uma vez. Acabei apertando minhas pernas, o que o fez ficar "preso" entre elas. Culpa da porra do frio na barriga! Abri as pernas devagar, quando consegui me sentir mais calma.

- Vou me mexer agora.

- Certo... - e assim ele fez. Entrando e saindo, fazendo um vai e vem frenético, aumentando a velocidade quando eu peço.

    Isso doeu um pouco no começo, deu para suportar. Mas não imaginei que iria piorar quando começasse a se mexer, continuei arranhando as costas dele enquanto minha dor não passasse. Mas depois de alguns minutos, não estava mais arranhado por conta da dor, e sim do prazer, gemendo um pouco alto, se eu soubesse que era tão bom, teria feito antes.
    Infelizmente um som mais alto que os meus gemidos ecoou no quarto, reclamei para mim mesma quando isso aconteceu. Era a porra do meu telefone em cima do criado mudo, como ninguém me disse que o volume era tão alto assim quando chegava notificações?
Constantine me olhou como se dissesse: precisa mesmo atender essa merda?

Marriage of ConvenienceWhere stories live. Discover now