Sangue

2 0 0
                                    

Electra estava sentada em uma cadeira girando e olhando para cima e pensando na espera interminável, enquanto balançava sua espada totalmente entediada com tudo ao seu redor. Já havia revirando o lugar em busca da informação foi incumbida de arrancar seja pelo amor ou pela dor. Até que para sua alegria ouviu passos de saltos pelo piso gasto da velha casa e esperou sua presa ansiosa, chegar até o escritório. Como aquilo era satisfatório para ela, o coração batia mais forte, as cores ficavam mais vivas, era um êxtase puro um orgasmo incomparável a inúmeros prazeres que sua vida imortal poderia conceder, o doce gosto do sangue. Aline abriu a porta do escritório que estava entre a aberta e deu de cara com o pior cenário possível tudo que mais temia Electra.
- olá meu bem, demorou - ela dizia enquanto rodava e exibia um sorriso malicioso e prazeiroso.
- Oque faz aqui - respondeu Aline assistindo Electra se levantar e passar os dedos pela sua mesa e caminhar sua direção.
- Tava sua espera minha cara
- Oque você quer?
- Ora nem um abraço? Não estava com saudade amiguinha - ela se deliciava com situação ver Aline demonstrar uma certa coragem deixava ela mais excitada.
- Oque quer sua vadia responder logo
- Se é assim, quero saber por que tem flores de tenuncia temperando meu chá.
- Que?
Electra se chegou mais perto dessa vez conseguia ouvir a respiração pausada de Aline e podia acariciar seu cabelos.
- olha aqui sua pirralha vamos do início você sabe muito bem quem sou eu, e eu sei você não passa de uma humana entediada usando magia negra para conseguir um pouquinho de diversão. É normalmente isso não iria me incomodar não sou mais guardiã e nem maga,fui eu derrubei as barreiras entre Atenas e a Terra. Eu liderei os Espartas que difundiram a magia pela terra. No entanto, alguém está usando magia para me envenenar e usar meus poderes - sua paciência tava se esgotando e foi então que ela começou a apertar o pescoço da humana, com tanta força que podia sentir o pulsar de seu fraco coração enquanto a atirava contra parede - e eu não vou permitir isso, ninguém tira proveito da Electra e sai vivo, e como sei sua lojinha e única que proporciona esse tipo de utensílio vou perguntar mais uma vez antes eu quebre seu pescoço com uma única mão, QUEM ESTÁ TEMPERANDO MEU CHÁ COM FLOR DE TENUNCIA ?
- E-eu n-ao faço ideia, v-você tá me matando. Mas uma mulhe-r Tânia acho comprou uma quantidade enorme dessa flor e tudo eu sei juro.
Electra sorriu e a jogou contra parede fazendo sua coluna se quebrar ela podia ouvir o barulho dos ossos se partindo como ela amava isso, como sentia falta dessa sensação de força de poder, de sangue tomada pelo desprezo Electra entrou na mente da mulher capturou toda informação conseguia absorver do assunto, era uma forma muito efetiva de conseguir resultados. Ela sabia poderia ter feito isso desde o princípio mas perder o prazer de torturar aquele lixo vivo era era imperdível. Ela olhou dentro dos olhos da pobre Aline aquele olhar desesperado, todos ali sabiam oque ia acontecer Electra não aguentou e abriu um sorriso enquanto enfiava sua mão na caixa torácica dela e fazia ela berrar de dor. Ela podia sentir o pulsar desesperado do seu coração em uma dor agonizante oque aumentava o tesao de Electra ela  apertava o seu coração dentro do peito era uma pegajoso e a forma mais nojenta de matar alguém mas, sem dúvida uma das mais prazeirosas. Aqueles malditos anos no treinamento de Guardiã lhe ensinaram algo útil,muitas formas de se matar alguém
- NINGUÉM me desobedece, meu bem
Puxando-o para fora e tacando ao chão  se virando e limpando sua na blusa branca que Aline  usava, sorriu e saltou seu corpo, frio e sem vida rumo mais uma caçada, para limpar sua honra e seu legado ao sair daquele moquivo se deparou sua linda ferrari vermelha com riscado na parte de atrás. Entrou e encontrou Dara, a sua espera nossa como ela tava linda com aqueles cachos, e olhos verdes como esmeraldas iguais do colar que Electra tinha dado a ela.
- onde você arrumou esse vestido é  esse colete ?
- Gostou não ?
- Realça sua personalidade sabia ?
Como ela amava aquela garota, sem esperar muito a beijou, e mordeu aqueles lábios carnudos. Não era o ambiente em que Dara mas se sentia confortável mas Electra tava embriagada pelo prazer que teve em matar e queria comemorar com sua amante número um. Centenas de anos elas estavam unidas, e só havia uma pessoa capaz de fazer Electra sentir o mínimo de humanidade, e essa era Dara só quando estavam juntas Electra sentia um pouco de paz. Praticamente se jogou em cima de Dara a beijava descontroladamente como se através desse toque ela sentisse viva, e um pouco humana. Ela passava suas mãos no corpo dela, beijava seu pescoço e alisava suas pernas. Queria simplesmente se fundir a ela, e quando se beijavam era exatamente isso que sentia como se fosse a extensão dela. Elas estavam extasiadas de prazer, oque era estranho já que eram apenas 13h da tarde num estacionamento de uma loja de produtos de magia, e claro estavam fugindo e encobrindo seus rastros, nada como uma caçada e sexo para alegrar tarde.
- Amor precisamos por fogo na loja antes que polícia chegue e encontre o corpo.
- Sem corpo sem perguntas - mal conseguia alternar em falar a beijar - tendi
- Agora Electra, não sai daquela ilha para ser presa. Sou mortal e não tenho poderes não ia durar dois dias presa.
- Tá que saco sempre cortando minha onda - ela soltou Dara dando um último beijo nela enquanto saía do carro.
- Você poderia ter conseguido a informação e ter feito magia para ela esquecer mas, não tinha que mata- lá o instinto guardião que não me da um fim de semana em paz.
- Como sabe qu - e a matei?
- É sério?
- Oque
O sorriso malicioso de Electra despertava um misto de sentimentos em Dara, era o verdadeiro amor e ódio,  ela amava aquela assassina mas odiava ver ela matar.
- odeio esse seu sorriso, dissimulado.
- Odeia nada se derrete toda eu sei.
- De novo estamos nessa caçada
- Você queria oque meu amorzinho? Que eu ficasse com você correndo em direção ao sol enquanto alguém tenta me matar - a indignação de Electra era seu ponto fraco seus olhos lindos e castanhos começavam ficar sem cor dando espaço a um olho totalmente sem pupilas revelando sua verdadeira face cruel, sanguinária e mística.
- Olha pra você  Electra isso tá afetando olha como seus olhos já estão.
Como um estopim seu olho voltou ao normal, ela odiava ver Dara assim chateada por sua culpa, aquele sorriso lindo, largo e leve que ela exibia deu lugar a um rosto irritado e magoado o que partia o coração de Electra. Ela conseguiria viver com decepção dos seus pais, de sua Hadegar mas nunca com a decepção de Dara.
- sinto muito, sabe que eles querem me matar. Estão usando a minha força, essência para isso.
- Eu sei, por isso tô aqui não sou contra matar os culpados mas, matar humanos ? Isso é errado. Atena nós mataria por isso.
- Sabe eu não sigo o código de Atena. A muito tempo, nem o equilibro dos magos, respeito somente minhas leis a culpa disso tudo é deles.
- Eu me apaixonei pela guerreira que cedeu sua alma e seu corpo pela sua nação.
- Não me ama Dara ? E isso que diz?
- Jamais. Faria tudo por você, você sabe mas isso não significa que não me dói. Ainda sou ateniense, criada pelos Guardiões.
- Se quiser ir, nao pediria para ficar. Não sabendo oque te causa tudo isso.
- Vamos acabar logo com isso
Dara saiu em direção ao porta malas pegou um galão de gasolina e uma caixa de fósforo entrou na loja. E caminhou em direção ao escritório, aquilo fazia seu peito rasgar de dor não entendia como o amor da sua vida era capaz de tamanho estrago e ser tão doce ao mesmo tempo. O corpo jogado no chão escancarava a terrível face de Electra uma assassina sanguinária, feroz e terrível ela causava estragos por onde passava. Como um tornado, um tsunami ou outra fúria da natureza, ela só conseguia encarar o estrago da sua amante, um corpo destroçado, frio e sem vida com um buraco no peito. Ela conseguia ver o vazio dos olhos de Aline e pensar um dias foram todas amigas fazia as lágrimas brotarem do seu rosto. Os castanhos de Aline com suas pupilas dilatadas, por que Aline você ficou contra nós ? Era oque se passava em sua mente. Nós, éramos uma só ela o mal e eu o bem juntas. Dara abraçou o corpo sem vida da sua amiga e sentiu o sangue já Gelado batendo na sua pele e manchando seu vestido florido. Ela o deitou no chão e começou a realizar um feitiço de libertação queria a alma de sua amiga voltasse para casa. Mal conseguia falar as palavras necessárias, mal conseguia ver as lágrimas e o soluço a impediam. Então quando enfim terminou beijo a testa dela e espalhou gasolina em tudo, o peito dela doia tanto era um luto pela amiga e o maldito amor sentia, que a obrigava a passar por isso.  Ela espalhou gasolina pelo corpo da amiga e por todo escritório, seria isso que jornal local noticiaria, um incêndio e não um homicídio. Se despediu e derrubou o fósforo no chão e saiu dali enquanto o fogo percorria o local deixando uma explosão iminente e em rumo os braços do seu grande amor.
E lá estava ela encostada e um carro diferente era um opala preto duas portas, e uma calça preta e jaqueta de coro, uma imagem que provocou um certo riso de Dara, ela parecia ter saído de um clipe de pop rock ou direto dos anos 80 não era coisa que ela estava acostumada ver.
- Aí Deus você parece personagem de um filme dos anos 80, a sapatao rebelde que foge com namorada pelo país.
- Obrigada, pela parte que me toca.
- Você roubou alguém foi?
- Aí roubar e uma palavra pesada prefiro o termo peguei, sem pedir usando magia. Aaah vá ele não é lindo?
- Vamos antes a polícia apareça.
Então ambas entraram no carro rumo ao encontro de Tânia. Depois de km de silêncio interminável Electra tocou no assunto que ela sabia que ia se arrepender mais tarde.
- Como você tá ?
- Tirando o calor, e a roupa machada de sangue da minha melhor amiga. Bem
- Vamos parar para você se trocar não precisa ficar assim
- Não importa sei que na próxima parada você pode acabar com outro corpo no porta malas.
- Dara..
- Lembra quando nos conhecemos? Você tava um treino de guardiã você tinha derrubado 5 caras eu acho. Tava tão feliz, parecia tão forte acho era a adrenalina pulsando.
Electra sorriu, ao ver o rosto de Dara relembrando aquele dia.

Um portal para os reinos do SulWhere stories live. Discover now