"Eu não vou falar nada, eu juro." Macau abraça sua cintura de volta. Ele se afasta apenas para levantar o punho para Vegas. "Promessa de irmão."

Vegas encosta seu próprio pulso com o dele.

"Promessa de irmão."

Voltando ao quarto, Pete agora está sentado na beirada de sua cama. Ele está verdadeiramente tremendo e seus lábios ainda não voltaram a coloração normal. Vegas suspeita que talvez ele tenha febre ou qualquer merda parecida pelo jeito que seus dentes batem.

"O que você tem?" Pergunta, parado na frente dele.

Phongsakorn levanta a cabeça apenas para abaixar instante depois. O cabelo está úmido e ele com certeza cheira muito melhor agora.

"Preciso de roupas."

Embora pareça uma boa ideia para Vegas deixar com que ele vague completamente nu pelo quarto, o garoto não para de tremer por nenhum segundo e a toalha que ele está enrolado está ensopada. Contra sua vontade, Vegas separa uma camisa de mangas cumpridas e uma calça de moletom para ele, jogando em seu colo assim que retorna.

Pete se levanta, ele está quase no banheiro quando Vegas o puxa de volta.

"O que você está fazendo?" Ele tenta puxar seu braço.

"Você pode se trocar aqui. Na minha frente." Vegas diz a ele. "Não tem nada aí que eu não tenha visto antes."

É divertido como as bochechas de Pete começam a corar.

"Eu..."

"Não." Interrompe. "Ou você se troca aqui ou então fica sem roupas."

Ele demora dois segundos para virar de costas e deixar a toalha cair. Os olhos de Vegas passam pelos ombros de Pete, analisando como os músculos se comportam quando ele se move para subir as calças, as costas e por fim o que tem embaixo. Ele tem um bom corpo, uma boa bunda e coxas grossas. Não é frágil como parece.

A ponta de seus dedos formigam para tocá-lo, e Vegas começa pela base da coluna. Os pelos da nuca de Pete se eriçam e na mesma hora ele para de se mexer, com a camiseta nas mãos e os olhos fixos na cabeceira de sua cama. Vegas percorre todo o caminho de suas costas até chegar ao pescoço, envolvendo-o.

"Por que não disse nada?" Pergunta, inclinando-se para sentir o cheiro dele. Pete ainda está travado mas seu tronco se move para trás conforme Vegas quer. "Você podia ter gritado por ajuda mas não fez. Por que?"

"Eu não sei se o seu irmão caçula seria a pessoa certa para me ajudar." Pete murmura como resposta, deixando a cabeça cair para trás.

Vegas sente que ele tremendo um pouco mais agora, sua respiração saiu de ordem e o rosto está ainda mais corado que antes.

"A sua estadia aqui não precisa ser ruim o tempo todo, Pete." O sucessor da Segunda Família se inclina um pouco mais para perto, passando o nariz entre a curva do pescoço de Pete e seu ombro. "Poderíamos nos divertir juntos."

Vegas sente na palma de sua mão quando Pete engole a saliva. Com a mão livre, seus dedos tocam o lado direito do quadril do caçula Phongsakorn, traçando o caminho um pouco mais para baixo.

"Eu prefiro que você me mate." Diz ele, num sussurro ainda mais baixo. "Prefiro que me prenda à essas correntes e me torture, prefiro que arranque meus olhos e quebre minhas pernas. Qualquer coisa que não seja você me tocando."

Pete cai sobre suas mãos quando Vegas o empurra para frente, para a cama. Embora ele não goste de ser retrucado, é interessante a maneira como Pete Phongsakorn reage aos seus toques e suas ações. Ele poderia atacá-lo agora quando estão sozinhos mas não fez, poderia ter pedido por ajuda a Macau mas ao invés disso mentiu para ele.

Twist | VegasPeteWhere stories live. Discover now