Capítulo 11

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Desci do carro assim que Carlos abriu minha porta, ele tinha me mandado esperar lá que ia arrumar as coisas. Quando desci finalmente pude identificar o lugar que estamos, era um parque, o ambiente estava cheio de famílias sentadas e crianças correndo e se divertindo, ele me levou até uma toalha e me sentei ainda admiriando tudo em volta.

- Aqui é lindo Carlos - sorri me virando para ele.

- Imaginei que fosse gostar - ele sorriu e se sentou ao meu lado.

Estamos em frente a um lago enorme, Carlos estava sentado ao meu lado com uma das mãos apoiadas na toalha atrás de mim.

- E não é só isso - ele falou chamando minha atenção.

- Como assim? - me virei para ele e encarei seus olhos, pela primeira vez percebi como eram lindos.

- Tenho mais uma surpresa depois, agora vamos comer, deve estar com fome - ele falou se afastando um pouco e pegando a cesta de piquenique que estava do lado.

Dentro havia algumas comidas e bebidas como croissant, misto quente, cupcakes, donuts, um bolo de morando, uma garrafa de bebida que identifiquei como mimosa e quando ele tirou a última comida eu juro que poderia pular em seus braços naquele momento.

- Pão de queijo - falei sorrindo - como você sabia?

- Lando me disse que essa era sua comida preferida de todos os países, segundo ele toda vez que tem corrida no Brasil se você não comer pelo menos uns 10 desses todos os dias você fica estressada - ele sorriu e me entregou um.

- É claro, isso é a melhor coisa do mundo - sorri pra ele e peguei o pão de queijo.

- Eu nunca comi, então não tenho opinião - ele se aproximou de mim novamente assim que fechou a cesta e a colocou no lugar.

- Pois agora vai comer - peguei um pão de queijo do prato e entreguei pra ele - pronto pra comer a melhor coisa da sua vida? - perguntei sorrindo.

- Nasci pronto - ele sorriu e mordemos o pão de queijo junto, eu o encarava para ver sua reação e vi quando ele segurou um barulho de satisfação me fazendo rir.

- É bom não é? - perguntei sorrindo.

- Melhor coisa do mundo - ele deu mais uma mordida.

- Eu te disse - sorri e dei mais uma mordida.

Ficamos ali comendo e conversando por um bom tempo, por volta das 10 da manhã ele se levantou e tirou umas outras coisas da cesta que não consegui adivinhar para que servia mas vi que todas as outras famílias faziam o mesmo.

- Então, essa é a segunda surpresa - ele sorriu e eu me levantei e me apoiei no joelho - nos vamos fazer uma lanterna e mandar pro céu com o nosso maior desejo, assim se tornará realidade - ele falou sorrindo e me entregando a lanterna.

- Sério? - sorri animada, eu sempre quis fazer aquilo.

Começamos a enfeitar a nossa lanterna, não era a mais bonita mas era especial, vi Carlos escrever nossas iniciais em um coração em um dos lados enquanto eu desenhava estrelas e corações no outro, ele ficava lindo concentrado.

- Terminei - falamos juntos e começamos a rir.

Nos levantamos e ele me deu a lanterna para que a pudesse encher de ar, ele a ascendeu logo em seguida e ficamos a segurando por um tempo até que resolvemos a soltar. O Céu estava cheio delas, eu achava aquilo magnífico.

- Gostou? - Carlos perguntou enquanto me abraçava por trás e apoiava a cabeça em meu ombro.

- Eu amei, é lindo Carlos, obrigada - sorri em direção ao espanhol.

Only love hurt like this - Carlos SainzTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang