26- I will kill you

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ー Já acabou o show? ー Ouvi aquela rouquidão atrás de mim. Virei-me. Ele estava lá. O ignorei e abri a porta do quarto de hóspedes, quando fui fechar a porta, senti sua força contra a minha. ー Você acha que é quem garota? Me ignora e ainda quer fechar a porta na minha cara. Até parece que tem alguma moral. ー Eu não aguentava mais ouvir os xingamentos cruéis de Taehyung.

ー Para, Taehyung. ー Estourei. ー Chega, para de me tratar como uma merda porque eu sei muito bem que eu não sou, eu só quero um pouco mais de respeito da sua parte, não sou nenhuma das suas vadias, por mais que eu me entregue a você como uma, quero que você saiba que isso é só idiotice da minha parte, porque se eu soubesse as consequências desse envolvimento eu nunca mais tinha olhado em sua cara. E eu também não deveria ter feito porra nenhuma por Noah, deveria ter deixado ele apanhar isso sim, você e ele são dois idiotas, dois podres, não sei porque vocês são inimigos, deveriam ser amigos, irmãos, isso sim. ー Ele segurou meu braço com extrema firmeza e eu o olhei com tamanha raiva. ー Me solta. ー Gritei.

ー Quem é que manda? ー Ele dizia friamente. ー Hein, Jennie? Quem é que realmente manda aqui? Eu ou você? Quem pode matar quem? Eu ou você? Quem realmente possui poder? Eu ou você? ー Continuei o olhando, enquanto ele dizia aquilo com ódio no olhar, mas pode ter certeza, ele não estava com mais ódio do que eu. ー Isso mesmo, Jennie. Resposta mais do que certa. Eu. ー Ele disse e deu um sorriso torto. ー A única pessoa que realmente merece respeito aqui, sou eu. ー Ele disse e eu dei um sorriso irônico. Logo V me soltou e eu acariciei meu braço onde ele havia deixado dolorido.

Sentei-me na cama sem dizer nada, percebi que o que mais incomodava Taehyung era o meu silêncio, ele ficou parado olhando-me, pensei até em ter visto certo arrependimento em seus olhos.

Taehyung sentou-se em uma poltrona que havia em uma certa distância da cama, apoiou os cotovelos em seu joelho escondendo sua cabeça entre as mãos. Eu apenas o olhava, com um olhar frio e vazio, eu sentia muita raiva, muita raiva mesmo.

Olhei para o lado e avistei algo tentador na cabeceira da cama, olhei para frente e V ainda estava sentado lá, com a cabeça entre as mãos sem ver nada.

Eu estava fora do normal, eu nunca faria aquilo em sã consciência, pois eu sabia que se eu matasse V, seria cem loucos contra mim depois. Peguei o revólver que havia na cabeceira, era pesada par alguém como eu, alguém que nunca havia tocado em um antes, eu não sabia o que fazer, até que vagas memórias de V usando um revólver vieram em minha cabeça, apontei a arma para V que ainda continuava com a cabeça entre as mãos sem se ligar no que eu estava fazendo, pus meu indicador no gatilho.

Louis logo levantou a cabeça, como se houvesse sentido algo diferente e ao fazer isso me olhou sem entender ao ver uma arma apontada para ele, com certa distância, pois eu continuava sentada na cama. Ele não demonstrou nenhum medo, me olhava seriamente, desafiador. Na cabeça dele, eu falharia, e talvez ele estivesse certo. Mas por enquanto, eu me mantinha firme, os olhos transbordando raiva. Ele naquela poltrona, há uns 8 metros de distância e eu sentada naquela cama.

ー Atira, Jennie. Vamos ver do que você é capaz. ー Quanto mais ele duvidava, com mais raiva eu ficava. ー Vamos, Jennie. ー Ele disse levantando-se e vindo me minha direção, levantei-me também.

Nós caminhávamos um em direção ao outro, como se ele fosse me pegar para dançar tango, a única diferença era que eu estava mirando uma arma para ele, mas tirando esse pequeno detalhe.

Pela primeira vez, eu me sentia forte e confiante perante V, o que nunca havia acontecido, pois eu era sempre a fraca.

Paramos de andar, a única distância entre nós, era a da arma apontada em seu peito. V me olhava profundamente, sem nenhuma expressão.

POSSESSIVE*Taennie*Where stories live. Discover now