ー Você não cumpriu seu trato. ー Falei.

ー Cumpri sim e muito bem, desde quando eu quebro tratos? ー Ele disse firmemente. ー No dia seguinte eu não lembro de ter batido nele.

ー Seu pau no cu. ー Gritei. ー Você me enganou.

ー Eu não te enganei, gata. Você que foi burra e acabou entendendo tudo errado. Nosso trato só valia para eu não acabar com o Noah no dia seguinte e não para a vida toda. Ridícula. Ou você acha que Noah ia mandar 5 homens baterem em mim, mandar invadir meu cofre, roubar 15 milhões, entre outras merdas e eu, Kim Taehyung, ia ficar batendo palmas pro show dele porque você passou uma noite comigo? Se liga garota, vadias é o que menos falta para eu comer. ー Meus olhos se encheram de lágrimas por causa da enorme raiva que me consumia, peguei um vaso médio de vidro que enfeitava a mesa de Tae e quando me dei conta, o vaso havia o atingido no braço e quebrado.

V levou a mão esquerda ao seu braço direito que agora sangrava, logo ele me olhou incrédulo com os olhos em chamas de tanto ódio, foi aí que eu percebi: Eu nasci para fazer merda.

ー Eu vou matar você. ー V tirou a arma da cintura. Engoli em seco. JungKook adoraria estar presente naquele momento. Taehyung apontou aquele troço para mim, chegando mais perto e mirando bem no meio da minha testa. Todo o medo que eu não havia sentido dele em todo esse tempo, estava ali. Eu tremia e me sentia fria, mas em nenhum momento deixei de olhar Tae nos olhos.

ー Ninguém, ninguém mesmo, tem direito de tocar em mim, causando algum tipo de estrago. ー Olhei para o seu braço sangrando.

ー Na verdade, foi o vaso que tocou em você. ー Como eu tive coragem de falar aquilo?

ー Você adora brincar né, Jennie? Até nas horas erradas, desculpe dizer mas, ninguém faz meu sangue escorrer e sai vivo.

ー Mas aqueles caras que Payton mandou bater em você.

ー Estão mortos. ー Taehyung gritou, em nenhum momento ele tirou a arma da minha testa, eu odiava aquele seu jeito, eu o odiava. Comecei a entender mais ainda porque as pessoas o temiam.

ー Taehyung, pa-para com isso. ー Disse nervosa e tremendo.

ー Você quer que eu pare, vadia? Repete, quero ver você sofrendo. ー Ele riu.

ー Eu não sou vadia. ー Não suportava quando ele me chamava assim.

ー Você realmente não tem medo de morrer mesmo né?! ー Ele disse.

ー V, pare de enrolar, me mata logo. ー Falei já cansada daquilo.

ー Seria muito fácil. ー Ele abaixou a arma. ー Eu não gosto de coisas fáceis. ー Mentira, ele não tinha coragem de me matar, eu podia ver e sentir aquilo. ー Deveria ter deixado para JK. ー Ele largou a arma em cima da mesa. ー Respirei novamente, nossa eu havia me esquecido de como era bom respirar.ー Agora, pegue algo para fazer um curativo na merda que você fez, antes que eu mude de ideia. ー Tae disse autoritário ー como sempre ー e eu peguei minha blusa a vestindo novamente.

Levei-o no banheiro , passei uma água e fiz um breve curativo, o corte não havia sido tão grave assim, até porque, na hora que eu fui atirar o vaso, minha mão meio que afloxou diminuindo o impulso.

ー Você não tem medo que as autoridades descubram que você é um Canadian? ー Aquilo saiu da minha boca automaticamente.

ー Por que? Quer me entregar para a polícia? Eu te mataria.

ー Mas você estaria na cadeia. ー Falei indiferente, sentando em seu sofá e colocando os pés para cima.

ー Você não tem jeito mesmo, vai chegar um momento em que a única maneira vai ser estourar sua cabeça. ー Taehyung disse irritado e eu ri, logo ele entrou no corredor desaparecendo.

POSSESSIVE*Taennie*Where stories live. Discover now