Capítulo 8.

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Observações: ooi, pessoal! só passando pra dizer o quanto estou grata pelo carinho de vocês com essa fanfic. sério, obrigada mesmo. continuem comentando e votando muito, isso é um grande incentivo!

tenham uma boa leitura e me desculpem qualquer erro.

💙


Vestidinho Preto

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Vestidinho Preto


Mais uma vez a conversa com Rodrigo não chega aonde quero. É como se ele ignorasse tudo que eu falava ou tentava transmitir. Claramente aquilo não estava mais dando certo. Mas ainda tinha o sentimento da culpa, memórias felizes do passado. Como simplesmente descartar tudo assim do nada? É por isso que ainda fico, que tenho paciência, que não digo o que realmente quero dizer.

Mais uma vez De La Serna consegue o que quer, me prende em suas palavras dramáticas e em sua chantagem emocional. Eu ainda o amo, por isso fico. Mas sinto que não estou mais apaixonada, não há mais aquele brilho que me inspirava e que me fazia ficar ansiosa em voltar para casa e vê-lo. E não sei o que fazer com isso. Não estou conseguindo ser corajosa o bastante.

Rodrigo insiste em me levar ao local em que os Vampiros iriam ensaiar, prometendo que se comportaria. Não fico à vontade com a situação, mas sei que não é melhor argumentor sobre aquilo. Não seria nada demais, ele apenas me deixaria lá e iria para seu trabalho.

- Eles vão amanhã ao Favorite. Não sei se sabe. - é o que Rodrigo usa para puxar um assunto. O carro parece pequeno demais para nós dois, me deixando sufocada.

- Liz me contou. - respondo não gostando daquela conversa. É estranho falar de Johnny com ele. - Você não precisa cantar. Podemos inventar uma história para Diane.

- Por quê? Não seja boba. - ele rir e é bizarro, como se não fosse nada. Como se aquilo não fosse esquisito pra caralho e ele não quisesse matar o ator há alguns dias atrás. - É o meu trabalho. Estarei cantando a música que escrevi para você. Nada mais importa.

Sua mão segura a minha e meu corpo se treme como se tivesse levado um choque elétrico. Deixo meus olhos irem até seu rosto me virando e depois miro o caminho em minha frente. É uma merda a sensação. Tudo deveria estar como era antes; simples, certo, seguro. Eu deveria estar feliz e vivendo a melhor fase do meu relacionamento com Rodrigo. Mas tudo está diferente e temo que eu não seja mais a mesma pessoa de antes; a que não tinha encontrado com Johnny Depp ainda.

Chegamos ao estádio intermediário por volta das 9:40. Já escutava o barulho de alguns instrumentos do lado de fora, fazendo meu coração acelerar junto com a batida da bateria.

Tem uma mensagem de Fábio avisando que já estava organizando as câmeras no local.

Não gosto muito quando Rodrigo sai do carro para me acompanhar, usando a desculpa que queria conhecer o lugar por dentro.

Twin Flames. - Johnny Depp. Onde histórias criam vida. Descubra agora