PRAZER SOLO

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Capítulo 3 – Prazer solo

O francês estava deitado em sua cama a 10 minutos sem saber ao certo o que fazer. Aquilo era tão estranho, o pensamento de que o médico estava no quarto do lado e sabia o que ele estava prestes a fazer estava o enlouquecendo. Aquilo era tão constrangedor.

Havia tomado um banho e colocado um dos pijamas leves que estava acostumado, se deitou em sua cama e agora estava preso em um loop enquanto olhava para o teto.

– Não é nada demais. Todo mundo faz isso. – Afirmou para si mesmo enquanto pegava o celular. – Eu só tenho que achar algo que eu goste. Não deve ser difícil.

Conectando o fone de ouvido, tentou relaxar enquanto pesquisava por algum site seguro. Deslizou por todas as categorias na esperança de achar algo que lhe chamasse a atenção, mas nada parecia realmente fazer sentido.

– Vamos lá, qualquer coisa. É só um teste. – Resmungou e logo filtrou para os mais populares, talvez gostasse do que a maioria gostava. Viu algumas categorias que pela foto pareciam doer e dispensou elas. Procurou mais um pouco e, cansado de tudo aquilo, apenas clicou em um vídeo qualquer.

Não tinha contexto ou história, era apenas sexo vulgar e sem sentido. Aquilo não lhe causava nada. Ver genitálias e corpos nus não era o essencial com toda certeza. Tirou daquele e foi para outro. Esse possuía falas e a mulher parecia tentar convencer o cara de que aquilo não era errado e que estava tudo bem, mas ainda parecia ter algo errado.

A lembrança de Alice nua na cama preencheu sua mente e algo parecia desconfortável. Se lembrou de como ela subia em cima do seu corpo e de como era estranho ter ela o tocando. Seu olhar caiu sobre o homem na tela do seu celular. Será que havia ficado assim quando dormiu com ela? Será que era aquilo que ela havia visto?

Se imaginou por um segundo no lugar dela, tentando entender o porquê ela parecia gostar daquilo. Talvez estivesse fingindo, Jimin tinha certeza de que não havia sido bom, mas a mulher na tela também parecia gostar de estar ali, embaixo do corpo pesado, sendo apertada e apalpada. Pra Jimin, parecia algo incômodo ao todo.

– Droga. – Murmurou frustrado. Não conseguia se concentrar, as palavras do médico ficavam martelando em sua cabeça e agora se sentia na obrigação de gostar de algo.

Se levantou irritado, calçando as pantufas e indo em direção a porta. Cogitou no meio do caminho o que faria e voltou para pegar seu celular antes de sair em direção ao quarto do Coreano.

Bateu na porta com certa raiva contida e esperou alguns segundos até o médico abrir, vestindo um roupão pesado e possivelmente suas roupas de dormir por baixo.

– Oh, algum problema, Majestade? – Jeon perguntou estranhando ver o francês ali. Havia lhe passado uma tarefa, afinal, não esperava o ver até o dia seguinte.

– É claro que eu estou com um problema. – Respondeu frustrado, entrando no quarto. – Isso não está dando certo. Eu não consigo ver um sentido ou algo que chame minha atenção.

– Bom e o que espera que eu faça? Se não consegue, está tudo bem.

– Não está. Estaria, mas não está, porque eu só sinto que to fazendo isso errado. Então me diga o que está errado. – Afirmou mostrando o celular para o médico. Jeon analisou o vídeo e parecia algo normal, sem nada realmente estimulante.

– Você está vendo vídeos simples demais. – Respondeu despreocupado. – Não está mais na puberdade ou com os sentidos à flor da pele. Talvez esteja adormecido e precisa de algo mais estimulante para ter certeza. – Explicou andando pelo quarto. – Venha até aqui. – Pediu indo até a cama e se sentando, e assim que o príncipe se aproximou, tomou o celular dele. – Irei lhe mostrar algumas categorias boas.

BONDAGE |  JIKOOK | LIVRO 3 | FETICHEOnde as histórias ganham vida. Descobre agora