Nudists.

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Caminhando para longe de Bianca mais uma vez naquela história, Harry apenas precisou acenar para a polícia que se aproximava do local quase como em uma corrida contra o tempo.

Os seguranças do estádio a mantiveram imóvel enquanto Mary não sabia o quê dizer ou mesmo o quê fazer.

Quando a babá se aproximou para ver todo aquele movimento, ela apenas chorava e tentava se desculpar, sabia que era a grande culpada.

Bianca indagava Mary sobre ela não fazer nada para ajudar, mas não havia o que ser feito. A polícia estava lá e ela também.

Dois deles a mantiveram imóvel pelos braços, outro deles cuspindo breves perguntas até concluírem as evidências de que precisavam e conduzirem Bianca direto para a delegacia da cidade em questão.

David, ao lado de fora, não poderia imaginar o que estava acontecendo e o que o esperaria naquela noite.

Bianca não acabaria presa, mais tarde concluiriam que não havia necessidade para tal, mas ela definitivamente responderia por ataque criminoso e alegação de sanidade mental.

Aquela situação havia os esgotado emocionalmente, sugando todas as suas energias até não deixar nada para trás.

Mary, mesmo assim, havia virado a madrugada ao telefone apenas para se certificar de que Bianca poderia voltar para casa e para sua mãe que nada tinha com aquilo.

Era uma sobrinha precisando de ajuda no fim das contas, era família e Mary apenas torcia pela mudança de caráter dela.

Quando sentiram-se em segurança de novo, fora conversado com a babá e com Aurora sobre como agir em situações como aquelas, claramente em suas devidas proporções de compreensão.

A filha do sol havia entendido que não poderia acompanhar qualquer pessoa para qualquer lugar na ausência de seu papai ou sua mamãe, pois eram eles que decidiriam se ela poderia ou não ir.

-Filha, a mamãe precisa que você saiba dizer não para qualquer pessoa que te chamar para ir à algum lugar, ok? Se a pessoa disser que é amiga da mamãe e do papai, ou se ela tiver um batom bonito, um doce que você gosta... -respirou fundo- Se a mamãe e o papai não estiverem por perto, a resposta será sempre não. Podemos contar com você? Você consegue nos entender?

Apesar de pouquíssima idade, Aurora era bastante compreensiva e faria exatamente o quê sua mamãe havia lhe ensinado.

Eles haviam dormido sem interrupções naquela noite, realmente esgotados.

-Baby?

Lauren chamou baixinho, entrando no quarto.

Harry estava praticamente desmaiado no hotel, exausto das últimas noites de turnê, Aurora logo ao lado.

Lauren sabia que aquilo tudo em algum momento teria um preço sobre ele principalmente, e ela apenas gostaria de fazer algo legal.

A esposa do sol havia levantado mais cedo e dirigido até uma padaria para buscar café da manhã fresco para os três.

Ela havia escolhido frutas e rosquinhas também, o sabor favorito de Harry e Aurora sendo o de baunilha, também com um pouco de suco, café, leite e um bom chá.

Deitado na cama, Harry estava apenas de cueca. Os cobertores mal o cobriam, mas ele gostava de dormir daquela forma.

Lauren sentou ao lado dele, o mais longe possível de Aurora para não acorda-la também, tocando seu ombro suavemente.

-Baby? -tentou- Harry?

Ele gemeu pouco depois, abrindo os olhos rapidamente para olhar para ela.

End Of The Day - 3 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora