MINHA SALVAÇÃO - DRACO E ÁSTORIA (Drástoria) {concluída}

³³° - Capítulo - A. G

O dia estava se passando, e assim que tivemos um horário livre eu, Draco, e Flint nos juntamos e fomos em direção a sala do professor Remus. E quando chegamos ele estava escrevendo alguma coisa em seu livro, olhou em direção a porta e então assentiu. Olhamos uns aos outros, tínhamos pouco tempo para tudo acontecer.

Entramos e andamos em direção deles, Flint pela primeira vez pareceu mesmo apavorado, mas ele não diria nada, nenhum de nós confessaria, talvez isso seja de nós mesmos.

— O que precisam?

— Precisamos que o senhor confie na gente e nos ajude em relação a uma pedra. — Flint começou.

— É branca, transparente.... Em tamanho pequeno ou médio, eu não sei! — Falei um pouco confusa.

— Estão falando da pedra do sol e da lua?

Nossos corações param por segundos, sem conseguirmos falar direito pelo desespero, mas eu apenas concordei com a cabeça. Dray estava esfregando suas mãos uma na outra, e eu tentando prestar atenção.

— Como sabem dela?

— Precisamos dela. Pra quebrar a maldição.

— Por anos eu venho tentando.... Não tem como, e como querem fazer isso se nada são?

— Sabemos como quebrar.

— Somente um lobisomem pode.

— a maldição é falsa!

— O que? — perguntou pra mim.

— A maldição é falsa — Dray repetiu — Foi uma mentira que se espalhou no mundo das sombras. A verdade é que o sol e a lua significa uma mistura de vampiro e lobisomem, um híbrido.

Ele agora prendeu a atenção em nós.

— A maldição não é sobre vampiros e lobisomens, e sim sobre o híbrido. Um dos vampiros originais — Começou Flint — a maldição é nele, e não em nenhum dos outros das espécies.

— Não pode ser....  Como descobriram isso?

— O importante é que sabemos.

— como quebra?

— Precisa de uma bruxa, um lobisomem, uma vampira e uma duplicata. Que foi o que selou a maldição em Klaus, o vampiro que busca isso a mais de mil anos — Flint continua.

— Nos dê a pedra.... Por favor — Estendi a minha mão — precisamos dela.

— amor — Draco entrou na frente e me olhou — Tem certeza mesmo?

— sim....

— Está assustada... — Me olhou em meus olhos.

— Não vai me impedir.

— eu não vou. Eu te juro que vou perder, vou desistir, que vou esperar passar o tormento todo.... Eu vou me repor, vou seguir mesmo que não vai estar comigo, vou seguir vivo e resistir.... — Falou como se fizesse um promessa — eu prometo.

— Dray....

Ele me abraçou forte, seus braços em volta do meu corpo me apertando, como se não quisesse que eu fosse embora. E ele não queria, o que me machucou ainda mais.

Ele se virou para Remus.

— Aqui.... — Ele estava voltando, e entregou uma pedra — Está é a pedra. Eu não sei no que estão metidos mas me deixem de fora...

— Ok. Obrigada... — Disse ele guardando a pedra.

Saímos dali rápido assim como entramos, quando passamos pela janela eu olhei para fora, estava escurecendo. Olhei para ele e ele parou de andar, assim como eu.