Capítulo 35

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—Você tem que sair dessa maldita casa. Eu não suporto você sendo o alvo de todos aqueles malditos, que te mantêm num canto. Não quero que continuem tratando você como um escravo, não posso suportar.

Baek Doha, disse tudo, abriu a boca e deixou escapar tudo que não tinha me contado antes.

—Eu não quero que você seja uma presa. Quero te abraçar todos os dias, é por isso que faço isso. Estaremos nesta casa, aqui poderei ter você à minha vista.

Estranhamente, ele estava acostumado a seguir ordens, mas quando falava, parecia mais um pedido. Embora não tenha concordado em receber a casa e devesse devolvê-la ao dono, no momento em que ouvi suas palavras aceitei sua gratidão. Mas eu ainda estava confuso, eu realmente não sabia se isso era parte de seus métodos de me ter para que pudesse acalmar seus desejos.

—Eu não quero isso.– Eu abri minha boca para dizer essas palavras. As sobrancelhas de Baek Doha se moveram. Tomei força e tentei ter uma postura firme diante dele.

—Você está tentando me comprar uma casa para que eu possa diminuir sua libido sexual, certo? Tem muita gente aí que choraria de prazer com esse tratamento que você me dá, mas eu não sou como eles. Odeio isto.

—Por que você ainda é tão hostil?

Ele percebeu minha discordância, achei que era mesmo a primeira vez que alguém dizia não para ele.

Sei que sempre fui um mendigo e tenho podido ouvir tudo o que sempre falam de mim, mas com ele é diferente, não consigo ver as suas verdadeiras intenções e isso é frustrante..

—Eu sempre fui assim.

Baek Doha se aproximou do meu rosto e o esfregou friamente. Eu estava confuso. Ele me acariciou e apenas sorriu como se estivesse feliz.

—Você me deixa louco. Ele disse essas palavras em tom de riso.

Baek Doha atirou-se a mim sem aviso prévio. Nós dois caímos na cama. Seu corpo caiu, mas não me atingiu. Seus feromônios se misturaram com o ar que entrava pelo meu nariz. Doha estava em cima de mim, me abraçando com força e, em seguida, apertando minhas bochechas, tocando o lóbulo da minha orelha e beijando meu pescoço. Ele parecia um cachorro grande e não uma pessoa, me senti desalentado.

—Você é fascinante...

Como esperado, ele começou a me morder lentamente. Sua mão entrou pelo manto, ele tocou meu peito, o toque de suas mãos era emocionante, meu corpo começou a tremer.

—Seu corpo é tão macio, tão tentador, você por completo é magnífico.

Seus doces lábios passaram pelo lóbulo da minha orelha e deslizaram pela minha nuca. Ele esfregou meu pescoço suavemente e me beijou sem parar. De repente ele agarrou minha cintura e puxou com força, de um momento para o outro eu estava em cima de Doha.

—Eu não me importo o quão hostil você é comigo. Essa atitude em você é linda, eu amo tudo em você. Diga-me o que eu deveria fazer?

Agh, isso me incomoda, esse homem é muito bom com as palavras. De repente, apenas ao ouvir sua voz, meu corpo estremeceu, minha cintura saltou e tremeu esperando por este homem entrar em mim.

—Eu acho que você pode perdoar tudo, não importa o quão cachorro eu me comporte.

—Eu não acredito nisso.

Eu realmente não sei o que ele quer dizer com tudo isso, mas eu realmente não sei como agir na frente dele agora. Não sei o que fazer, quero resistir, mas meu corpo não resiste a ele.

—Deixe-me ir.

Eu sei que isso é inevitável, mas tenho que lutar. Eu me contorci e tentei me separar. Tudo era impossível. Suas mãos entraram descaradamente por baixo do manto em direção à minha virilha, subindo em direção aos meus quadris.

Noite de caça Where stories live. Discover now