Por alguns momentos fiquei pensando como era fantástico tê-lo como melhor amigo, e fiquei lembrando porquê Rafa e eu brigamos ao ponto de nunca mais nos falarmos.

A primeira briga feia foi quando ele descobriu que eu havia transado com Jean na formatura e depois teve abriga que fez com que não nos falássemos nunca mais, aconteceu no dia em que eu muito alegre fui contar para meu melhor amigo que estava namorando com Jean . Rafa teve um ataque histérico e começamos a discutir, ele falou que Jean só estava fazendo hora com a minha cara , como fez com todas as garotas que havia ficado, falou também que Jean tinha um caso com kira uma garota que sempre andava com o grupinho de esportistas da escola ao qual Jean liderava.

Que loucura Kira nem estava mais na escola, na verdade ela nem terminou aquele ano, abandonou a escola dois ou três meses depois do passeio para Matilde. Jean entrou no meu quarto durante discussão e quebrou o nariz de Rafa que saiu do quarto dizendo que um dia eu iria saber a verdade e que ele só queria meu bem.

Por alguns momentos fiquei espantada com nossa semelhança, a Maria Eduarda dessa dimensão era idêntica a mim quando eu tinha 17 anos era como ter uma irmã gêmea.

Me perdi em pensamentos imaginando o quanto os pais dela haviam sofrido. Lembrei-me de ter discutido com os meus pais por não terem deixado que eu fosse para o passeio, mas agora penso o que poderia ter acontecido comigo se eu tivesse ido. Depois viajei em todos os momentos feliz engraçados das fotos da Duda daqui , com seu melhor amigo.

Rafa era um sujeito um tanto normal fisicamente : cabelos pretos, pele de um tom branco quase transparente e um muito magro na época , totalmente ao contrário do Jean : loiro , forte dos olhos claros. Enquanto eu era a típica garota sem graça, magra cabelos castanhos, nada que chamasse a atenção a não ser por meu hiper foco em me tornar comissária de vôo.

Rafa e eu sempre soubemos o que queríamos desde criança, ele sempre quis ser psicólogo e eu comissário de bordo, éramos bastante esforçados e devido nossas notas , sabíamos que conseguiríamos o que queríamos sem muita dificuldade. É claro que o meu amigo tentou de tudo para fazer com que eu fosse para universidade com ele, mas isso não aconteceu.

Não demorou muito para que eu ficasse com sono, então escondi o telefone embaixo do travesseiro e dormi. Raramente passo uma noite inteira sem sonhar ou sem lembrar dos sonhos, nessa noite sonhei com uma coisa que havia acontecido quando Rafa e eu tínhamos apenas 8 anos e
estávamos vestidos de Harry Potter e Hermione enquanto balançávamos no balanço do quintal da casa do Rafa.

-No sábado minha mãe finalmente irá nos levar para ver o novo filme do Harry Potter então vê se não suja a sua roupa.- Falei para o Rafa enquanto tentava dar impulso para meu balanço ir mais alto do que o dele.

- Sabemos que nenhum filme nunca é tão bom quanto o livro, então não quero reclamações no cinema. - Rafa falou enquanto dava seu máximo para tentar fazer seu balanço ir tão alto quanto o meu.

- Tayane e Tuane vão conosco assistir o filme, eu já reclamei e minha mãe disse que isso não é negociável.- Falei revirando os olhos.

- Suas primas são muito chatas , não sabem nem pronunciar os feitiços da maneira correta, sem falar que ficam conversando durante todo o filme.- Vou falar com meu pai , talvez se eu insistir bastante ele acaba nos levando no domingo.

...

Acordei com a enfermeira Eny me sacudindo .

- Pegue , vista minhas roupas , pegue suas coisas no armário , me dê um soco e depois aplique a injeção de sonífero em mim . - A enfermeira falou enquanto tirava roupa.

Ainda com sono tirei a bota que o mobilizava meu pé quebrado e comecei a tirar aquela roupa ridícula que deixava a minha bunda de fora.

Depois de vestir toda a roupa da enfermeira resistir em agredi-la , mas ela insistiu dizendo que se não fosse assim iriam desconfiar dela, então dei-lhe um soco no rosto e depois com ajuda da mesma apliquei a injeção de sonífero que segundo ela tinha que ser dada por mim, pois se chamassem a perícia saberiam se ela mesma tivessem aplicado a medicação.

Às 3:33 recebi uma mensagem do meu amigo piloto dizendo para que eu o esperasse no estacionamento . Assim que saí pelo corredor com as roupas dá minha nova amiga enfermeira , vi Márcio batendo com a barra de ferro de pendurar o soro na cabeça do policial que vigiava a porta do seu quarto saindo correndo em seguida.

Não demorou 5 minutos para começar a correria e gritaria no hospital .

Havia uma ambulância nos esperando no estacionamento com a chave na ignição. Márcio dirigiu ambulância até um bosque no centro da cidade onde abandonou a mesma entre as árvores em frente à rodoviária e entramos em um baile funk que estava tendo ali perto para que não nos achassem, mas não antes de trocarmos de roupa.

A polícia não estava para brincadeira inclusive dois ou três helicóptero sobrevoavam a todo momento os céus da cidade.

Ficamos no baile até às 4: se20 da manhã quando a última pessoa saiu do local , depois andamos pelo bairro até que achamos um terreno baldio onde nos escondemos até o anoitecer.

Márcio - Piloto

Eny - Enfermeira

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Eny - Enfermeira

Eny - Enfermeira

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Vortex 3:33     -Segunda Chance +18Where stories live. Discover now