3: ' The Chase

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| Izuku |

Os olhares da sala realmente não estavam na lousa. Eu os sentia pousados em mim!

É assustador, eu só quero ir embora...

O sinal tocou, pela terceira vez naquele dia, me deixando pouco mais aliviado. Era o intervalo.

— Izu! — Uma mão tocou meus ombros. Eu me assustei. — Nossa, você de perto parece ainda mais pequeno!

— É verdade. — Viu um garoto de cabelos estranhamente metade-metade começar a comer o seu almoço.

— Ah... Meu lanche... — Bufei, não queria me meter em problemas, mas era complicado naquela escola de delinquentes.

— Hey, hey! Eu sou o Kaminari, esse é o Todoroki! Um caba muito chato- ahem, e esse é o Sero!

— Oi.

Ajeitei os óculos — Ah, oi..!

— Você é frágil demais então a gente vai te explicar o básico. — Fiz uma cara confusa, mas o loiro de mechas me ignorou. — Aquele ali dormindo, é o Bakugou. Ninguém se mete com ele por ser o cara mais forte da escola. Também tente isso, se for andar com a gente, não nos leve em problemas.

Seu tom de voz era horrível com a última frase, me senti ameaçado!

— Se seguir esse conselho, você vai ficar bem. — O moreno explicou, suspirei um pouco mais aliviado pelo ar do ambiente ter mudado.

— Izu, você parece tão frágil com esses óculos, me da vontade de te bullynar! — Sorriu agarrando as minnhas bochechas, que em minha cabeça, aquilo pareceu mais ameaçador do que um elogio.

— Não toca nos meus óculos! — Exclamei, e os tres ficaram em silêncio.

— Não sabia que podia erguer tanto assim a voz... — Sero bebeu mais um pouco do suco dele e eu suspirei.

— D-Desculpa, só... Não mecha.

— Agora você é nosso. — Shoto comenta do nada.

— Acho que você quer dizer, amigo? — Ele diz um 'tanto faz' e volta a comer.

*bam*

Claramente o barulho veio da mesa da frente, nós quatro encaramos oque era.

O valentão antes adormecido fitava o fundo da minha alma. Podia sentir buracos se fazendo pelo meu corpo.

Ah... Não me olha assim, me dá medo!

Engoli um bolo de saliva antes de desviar meus olhos para outro lugar. Qualquer canto da sala!

— Tsk. — Se levantou e foi embora.

Eu não entendi essa reação, ele está irritado pelo barulho? A gente acordou ele?!

— Ele é assim mesmo, enfim. — Kaminari voltou a conversar comigo, suspirei e tentei agir normalmente enquanto esquecia de como aquele lugar era ruim.

A hora de voltar a estudar chegou. Eu odiava ter de estudar depois de comer, e ainda estava com fome!

Que dia incrível. /sarcasmo

Enquanto estava terminando uma tal lição da primeira aula, senti meu rosto ficar mais leve.

Os óculos!

Olhei pra cima e vi Kaminari rindo, com o objeto na mão. Ah, não...

— M-Me devolve! — Levanto da cadeira e tento pegar meus óculos da mão dele, mas por ser mais baixo não alcançava de jeito nenhum.

Droga, que inferno.

— Vem pegar-! — Assim que me olhou nos olhos, me deu um abraço, e eu já sabia muito bem oque estava acontecendo. — Midoriya! Eu te amo!

Aaaaaaaahhh!

— Ei, cara, o que que você tá- — Sero tentou intervir, mas me puxou do abraço de Kaminari e segurou minhae mãos. — Casa comigo!

Senti todo mundo nos olhar, e logo outros garotos começaram a me cercar. — Peguei meu óculos e saí correndo.

(Comi o cu de quem tá lendo. KKK a piada ja vem pronta)

No corredor, infelizmente por ser intervalo de outras séries, mais pessoas vinham atrás de mim, era cansativo ficar correndo por aí esperando que alguém de bom coração me salvasse!

Midoriya~! — Ouvi alguém me chamar.

— AH! Socorro!

Fui puxado até um canto onde era supostamente a sala de faxina, minha boca foi coberta enquanto ouvia os passos apressados procurando por mim.

shh, fica quieto se quiser escapar desses otários. — Soltei algo como um som de surpresa, Katsuki me cercava usando a parede para não ter escapatória.

Eu estava sem o óculos, e contra ele não podia fazer nada! Esperei pelo pior.

Ele soltou minha boca e comecei a falar.

— E-Eu preciso ir... — Mas ele pareceu não se importar com isso.

— Você deve adorar ser importunado, não é? É um fetiche seu? Por isso quer voltar pra lá? — Corei, bravo.

— N-Não-!

Ele me impediu de continuar a frase, e começou a me beijar, primeiro pela minha boca, e depois foi descendo pro meu pescoço.

Eu sabia! Tava bom demais pra ser verdade..!

Mordi meus lábios pra que não soltasse nenhum som estranho, ele parou de brincar com meu pescoço e voltou a me encarar.

Queria muito sair dali, mas um dos efeitos horríveis da adolescência juntando ficar sem meus óculos, é ficar feliz por essa atenção indesejada. Por algum motivo, não consigo odiar isso...

Senti a sua boca contra a minha, comecei a lacrimejar, ele me permitiu passagem pra ir embora, sorrindo.

— Você é meu.

Que?!

𝐌𝐘 𝐁𝐎𝐘𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃 𝐈𝐒 𝐌𝐘 𝐏𝐑𝐎𝐓𝐄𝐂𝐓𝐎𝐑 -ᵇᵃᵏᵘᵈᵉᵏᵘWhere stories live. Discover now