– O que foi? Parece que viu um morto. – Draco debochou da situação.

– quase isso. – Hermione recuperou as forças e pode formular uma frase, a única frase que saiu de seus lábios. – Você recebeu alta e eles não me ligaram ?

– Eu mesmo me concedi alta.

– Você tá louco? – Hermione juntou os papéis em cima de sua cama.

– se estou aqui, provavelmente não estou. – Draco deu um sorriso enquanto caminhava até o guarda roupas dela.

– que porra você tá fazendo? – Hermione se levantou da cama caminhando até ele.

– Escuta aqui, Granger. Você e eu temos trabalhos a fazer. Nós precisamos ir a alemanha. Meus pais estão escondidos lá por um tempo, e eu preciso realmente relaxar.

– Você vai, eu não vou. Tenho traba..

– Quando você irá entender que trabalha pra mim? Se eu disse que você não precisa de toda essa porra... você não precisa, isso é o óbvio, você deveria saber.
– ele se virou para encarar a moça.

Hermione sorriu baixo

– Escuta, Malfoy. Eu deixei de receber ordens suas, muito antes de toda essa merda rolar com você. Você não vai levantar a voz pra mim, se não quiser sair dessa casa direto pra um cemitério. Me ouviu bem?

– parece que alguém aprendeu a se defender, não é?

– Eu sempre soube. – Hermione revirou.

– Não parecia. – Draco zombou.

– Idiota.  – Ela retrucou

– Pequena Rebelde.



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  Hermione realmente não acreditava que estava em um avião com destino a Alemanha apenas pelos caprichos de Draco.
  Des do momento em que assumiu a frente de tudo o trabalho era sua fonte de atividade, ela não parava era a melhor em tudo que fazia e queria alcançar metas que sua cabeça a proporcionava. Draco a deu essa vida, então ela honraria isso. Mas agora ele estava tentando a tirar disso com desculpas de férias. Ela não sabia o que eram férias nem quando trabalhava em boate.

  A Alemanha  era fria, ela sabia e não tinha medo de frio, mas suas roupas precisava ser mais cobertas, porque ela não aguentaria e morreria se não comprasse umas coisas novas. Draco estava sentado no banco ao lado . Eles saíram tão apressados que nem Bellatrix, nem Blaise, nem Theo e muito menos Pucey sabiam. E Draco queria continuar assim. Ele deixaria sua tia a frente de tudo e iria matar a saudades de sua mãe.
A vista de cima era linda, Hermione nunca havia visto coisa igual, talvez a ideia de relaxar não tenha sido algo tão horrível quanto ela pensou que fosse. Ela ainda tinha um certo receio de andar de avião, já que a nave era grande e o risco de cair era máximo. Relaxando o corpo hermione decidiu se conectar consigo mesmo. Respirou fundo e aguardou até que estivesse em terra firme.

  – não entendo o motivo de não irmos de carro. – Hermione reclamou mais para si mesma do que para Draco.

  – tempos comigo e você ainda não percebeu que me questionar não é uma boa escolha, " mione" – Draco entizou o apelido e a olhou.

  – não quero que essa viagem se torne um pé de guerra. Não estou afim de levar isso para o lado pessoal. – Hermione o encarou de volta.

– Uma pena. – foi a única coisa que ele disse antes de por os fones de ouvido e esperar o pouso.



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Como ela poderia descrever o senhor Lucius Malfoy? Um Draco mais velho? Sim. Definitivamente sim.
O homem tinha loiros cabelos curtos, a altura que Hermione chutava ser 1, 81. Ombros largos, Postura impecável, Roupas super bem cheirosas, e semblante no extremo sério. A mãe de Draco também era loira, Aparentemente 1,72, postura impecável igual a de seu marido.  Mas ela sim abriu um sorriso imenso quando viu Draco desembarcar do avião em terra firme.

  – Draco, meu querido. – Hermione a observou com certa admiração. A senhora Malfoy seria o clássico " mulher que todas as mulheres iriam querer ser." ela abraçou Draco que não demonstrou grande felicidade com o afeto da mãe, na verdade ele estava preocupado com seu pai lhe olhando sério logo atrás. – como você cresceu Draco. Está formado, está lindo. Essa deve ser a Senhorita Granger de quem tanto ouvi falar.

– Prazer, senhora Malfoy.

– Sem formalidades, Menina. Me chame de Narcisa Ou cissa, caso se sinta confortável.

– Claro, Dona Cissa. – Hermione abriu um sorriso amigável e narcisa a convidou para irem ao carro enquanto Draco analisava seu pai.

– Bem vindo de Volta, Draco. – Lucius o observou. – sua mãe preparou um quarto na casa.

– sabe que eu não vim pra aproveitar os dias em família, não sabe? – Draco o cortou friamente.

– Com toda certeza. Assuntos assim não devem ser ditos em céu aberto como estes e você deveria saber disso. – Lucius se virou para caminhar até o carro. – vamos.

E Draco apenas foi.




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  Hermione nunca havia passado por algo tão desconfortável em toda sua vida como estava passando agora. O caminho até a mansão dos malfoy's era algo que ela nunca imaginou que poderia ser tão... Desagradável. Narcisa ficava calada, Draco e Lucius conversavam por Olhar e Hermione apenas... Ela apenas observava tudo com saudades de Theo e seus amigos. E Quando adentraram os portões da pequena mansão ela se deu conta que as coisas entre eles eram assuntos antigos que deveriam ser tratados.

  A mansão era mediana, não tão chamativa como a de Draco, alguns poucos seguranças, decoração impecável por dentro. Câmeras por todos lados.

– Preciso de um banho. — Foi a primeira coisa que Draco disse quando colocou os pés para dentro da mansão.

– Queridos, – Narcisa disse chamando a atenção dos dois. – Bom, como nossa mansão é de um tamanho desproporcional para qual vocês estão acostumados nos temos apenas 1 quarto disponível

– O que? – Hermione e Draco disseram juntos.

– já que os outros quartos são ocupados pelos empregados, e alguns seguranças. Eu mesmo arrumei o quarto para vocês, é ao fim do corredor quero que vocês tenham uma intimidade e que não sejam interrompidos por isso. O quarto tem um banheiro também e closet caso precise.

– Mas eu nunca dormiria com ele. —Hermione disse com firmeza.

– então durma no sofá. – Draco concluiu.

– Durma você. – Hermione rebateu.

– meninos... – Narcisa chamou a atenção dos dois. – Dominique já está carregando a mala de vocês ao quarto. Sejam bem vindos.

Era o fim.

 AprisionadaWhere stories live. Discover now