Capítulo 30

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Uma semana depois, os pais de  Nailea já haviam deixado para lá o assunto de sua filha ter um suposto namorado.

Blake, lamentou-se por não ter conhecido o tal rapaz, por quem  Alícia enchia a boca para falar. Mas resolveu parar de encher a filha de perguntas.

Era um sábado,  Jordan estava em casa
com Larray, que estudava no quarto.
Alícia estava no fórum, e  Blake na
delegacia.

Jordan estava num tédio total, se entupindo de biscoitos e vendo o canal de biologia. Quando escutou a campainha tocar, se levantou e sacudiu a blusa, onde carregava várias migalhas de biscoito. Abriu a porta, e para sua surpresa, era  Maddy.

-Olá,  Maddy. -  Jordan sorriu.

-Oi,  Jordan.

- Bom, entra... - ele afastou-se para que ela pudesse passar.

- Obrigada. - respondeu, sem conseguir
esconder o sorriso que carregava. - Poderia chamar sua prima?

-  Nailea não está em casa.

-Oh, não?! Poxa, eu vim a toa então.

- Por que? Você havia marcado alguma
coisa com ela?

- Não não, eu estava em casa, aí bateu
uma vontade de ir ao cinema. - suspirou. -Mas já que ela não está, tudo bem.

- Eu me ofereceria para ir, mas não sei se seria uma boa companhia. - ele disse.

Maddy sorriu, num misto de vergonha e felicidade.

- Ah, que isso. Com todo respeito, você
é uma ótima campainha. Se quiser ir, eu topo.

-Mesmo? Você espera eu tomar banho e
tal?

- Sim, vai lá.

Jordan sorriu e foi para o banheiro
imediatamente. Enquanto  Maddy estava na sala, assistindo a tv, que ainda estava ligada.

Não demorou 15 minutos e ele já
estava pronto.

-Tô legal? -  Jordan apareceu, vestindo
uma brusa branca com um colete preto,
calça jeans e um AllStar.

- Está sim. -  Maddy deu uma pequena
risadinha.

- Então vamos lá?

- Claro!!!

Quando desceram, o táxi que  Maddy haviachamado já estava parado em frente ao prédio.

Eles entraram e seguiram para
o cinema da outra cidade. Assistiram
um filme sobre romance policial, que
misturava romance com muita ação e
guerra, agradando a cada um. Enquanto assistiam o filme,  Maddy até tentou jogar um charme, para ver se rolava algo entre ela e ele, Mas nada aconteceu.  Ele estava mesmo hipnotizado pelo filme, que prendeu sua atenção de uma forma incrível.

Enquanto isso, no Pavão-pavãozinho tudo estava calmo.  Nailea estava no quarto de  Vinnie, com a luz apagada
A única luz que iluminava o ambiente, era a da televisão, que passava um programa infantil, sendo assim, nenhum dos dois se interessaria pela tv. Trocavam beijos e carinhos.

Não eram sempre que tinham
essa oportunidade, então sempre que
estavam juntos, o momento era apenas
para pensarem neles mesmos. Nada de
armas, drogas, celulares ligados, apenas
eles.

-Se eu pudesse... -  Nailea suspirou.

- O que?

- Fugir contigo, para qualquer lugar do
mundo.

- Você é louca? -  Vinnie riu.

- Acho que sou... você me deixa assim.

- Não me culpe pelos seus pensamentos
doidos. - ele a apertou e deu um selinho
demorado.  Nailea apenas sorriu e o
abraçou.

O silêncio, dominou novamente aquele
ambiente.  Vinnie fazia cafuné em
sua pequena, como gostava de chamar
Nailea.

-Se eu pudesse... -  Vinnie suspirou.

- O que?

- Ser mais pra você.

-Como assim, amor? O que tá querendo
dizer?

-Você sabe, no fundo você sabe que é
muita coisa para mim.

Nailea franziu as sobrancelhas e olhou
para ele.

-Chega! Não quero ver você se
menosprezando! Você é o melhor pra mim, e isso basta.

- Mas... -  Vinnie tentava argumentar.

-Se você falar mais alguma coisa sobre
esse assunto, eu me levanto e vou para
casa.

- Minha pequena bravinha. -  Hacker deixou o assunto pra lá e riu.  Nailea deu um leve tapinha no tórax de  Vinnie

- Não me chama assim.

- Chamo, chamo sim... -  Vinnie se
aproximou, dando um beijo matante em Nailea!

O beijo, que começou quente, foi ficando cada vez mais caloroso.

Nailea apertava o cabelo de  Vinnie, e ele apertava a cintura dela. Sem perceber,  Nailea já estava em cima dele. Beijando-o com vontade.

Ao sentir que o 'membro" do seu amado estava encostando em sua intimidade, ela se arrepiou e sem pensar duas vezes, colocou a mão por dentro da bermuda de  Vinnie.

-Ual, que grande.

- Ei, o que tá fazendo? -  Vinnie mordeu os lábios e tentava se controlar.

A mão dela, que ainda estava por dentro da bermuda, deslizava sobre o membro de  Vinnie, causando-lhe uma vontade quase que incontrolável de fazer amor com  Nailea.

- Ca-calma amor.. - sem conseguir manter o devido controle,  Vinnie ficou excitado.

- Agora está duro, nossa... - ela disse
baixinho.

Quando  Nailea ameaçou abrir por completo a bermuda de  Vinnie, ele se levantou e fechou rapidamente, e com dificuldade seu zíper. Mesmo com a bermuda fechada, notava-se um grande volume bem ali.

- Você não gosta? -  Nailea perguntou,
indignada.

- Sim, mas é que se você continuasse, eu ficaria com mais vontade ainda e acabaria fazendo amor contigo.

- Mas eu quero. Quero fazer amor contigo.

Nailea respondeu, quase que insistindo.

- Lá pra frente, a gente faz ok? Não tenho camisinha, e você não toma remédios. Se fizermos agora e você engravidar, seu pai acaba comigo.

- Entendi... - suspirou. - Você tem toda
razão. Daqui um tempo, eu procuro uma ginecologista.

- Isso... Tudo no seu tempo. -  Vinnie
novamente se aproximou, dando um beijo no rosto de  Nailea, que deitou a cabeça no tórax dele. Eram nove da noite, e ela não aguentou de sono.
E por fim... . Os dois acabaram dormindo.

Continua......

Amor BlindadoWhere stories live. Discover now