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- JACK... – gritei ao chegar ao corredor.

Ela apareceu na porta do quarto do Pietro.

- Pelo amor de Deus, sai dessa casa agora, leva o Pietro para longe. O mais longe que puder, isso vai explodir em menos de 20 minutos. Não se preocupe com nada dele, só o tire daqui.

- E a senhora? – ela perguntou apavorada.

- Já estou saindo. Agora, vá.

Ela concordou com a cabeça e corri pelo corredor, ouvi apenas o choro do Pietro, entrei no meu escritório e peguei algumas coisas, meus homens já haviam pegado o necessário. Estavam todos se recolhendo, olhei no relógio e faltavam apenas 9 minutos.

- ALÍCIA. – ouvi Valéria gritar lá de fora do portão. – CORRE.

Corri o mais rápido que pude, quando passei pelo portão tudo atrás de mim explodiu, me abaixei junto com a Valéria. Desgraçado! A casa ficou exatamente do jeito da que o Abelardo mandou, que ele me aguarde, vou degolá-lo e guardar a cabeça dele como lembrança e pendurá-la na parede como se faz com quadros.

- Alícia, como você está? – ouvi a voz de Renan. Me levantei junto com Valéria.

- Estou bem, só perdi a minha mansão.

- Que filho da puta esse Abelardo. Podemos construir outra mansão melhor que essa daí.

- Sim, eu sei. Não estou preocupada com isso, o problema é que ele me afrontou, agora ele vai ver realmente com quem está se metendo. – disse em fúria.

- Calma Lice, você não pode decidir as coisas agora, você esta de cabeça quente. – Valéria disse.

- Eu vou capá-lo e vou fazer ele engolir as próprias bolas, você vai ver. – disse e Val riu.

- Tudo bem eu vou ver... – engasgou-se. – Lice, aquele não é o Guerra?

- Quê? – me virei e realmente era ele, ele estava encostando o carro, e atrás vinham mais dois carros. – Que diabos esse filho da mãe veio fazer aqui?

- Acho que ele vem até aqui pra te responder isso. – ele desceu com papeis na mão.

- O Guerra? Acho que ele veio ver de camarote como ficou tudo isso aqui. – disse Renan pegando sua arma.

- Relaxa, cachorro que late não morde.

- Gosta do que vê? – perguntei irônica para Paulo ao se aproximar de nós.

- Belo estrago que o Abelardo fez. – tirou os óculos e ouvi Valéria suspirar do meu lado, dei uma cotovelada nela, e Guerra ainda lançou um sorriso matador.

- Se veio aqui fazer piadas, chegou numa péssima hora.

- Pensei que iria gostar da minha visita. – riu sínico. – Bom, se o problema era a porra do contrato, aqui está. – me entregou os papeis que estavam em suas mãos, olhei para ele e para os papeis e fui analisá-los. Me surpreendi com o que vi, Guerra havia assinado.

- Para quem não iria negociar comigo, você foi bem rápido. – sorri de lado.

- Abelardo me afrontou também e não vou deixar ele pisar em cima de mim. Tenho certeza que você também não.

- Realmente você está certo. Mas só vou planejar algo depois que reorganizar tudo.

- Tudo o quê?

- Não vou ficar morando em Hotel, preciso encontrar uma mansão.

- Aqui em São Paulo não tem mansões para traficantes, não sei se você percebeu. E para deixar uma do jeito que você quer vai demorar horrores, eu não tenho tempo para esperar. – falou ignorante e rude como sempre.

Dangerous Life - Paulicia Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ