5° capítulo

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Bem vindos ao Cairo

Steven

É estamos no Cairo, estou com um certo receio em lutar de novo, mas acho que dou conta. Descemos as escadas e eu me troco, ele esta exatamente como estava em casa, ele com uma blusa preta e uma calça jeans também da mesma cor, ele está descalço e eu tbm, estou com uma blusa cinza claro e uma calça igual a dele

- para onde vamos exatamente?

- no centro da cidade, lá tem tudo, comida, água, estadia, dinheiro e informação

Começamos a caminhar pela rua, e analisamos todos que passam, a maioria das pessoas não estavam de colar mas eu olhava mesmo assim

- marc, não acha estranho que Layla não ligou nenhuma vez para nos?

- sim, não sei porque ela não ligou

Continuamos e chegamos no centro, lá tem muitas pessoas mas não está cheio, procuramos por várias barracas mas nada

- será que ela está bem?

- Steven

- será que ela não quer mais falar com nos?

- Steven - ele me balança rapidamente

- Oiii? - ele aponta para um vendedor que está segurando o tal colar descrito por konshu - aquilo é..

- sim, o colar da variante - fala Marc com sua voz marcante

O colar é dado para uma pessoa de capuz que ao pegar sai de disparada, vamos atrás mas passando pela multidão é difícil de saber para onde estou indo, então seguro no antebraço de Marc para saber aonde estamos indo

Depois de sair da multidão subimos uma rua e não o vemos mas

- droga, perdemos ele de vista - reclama ele

- pode ser que não seja ele, vai ver pode ser um ladrão uma golpista

- vamos voltar na barraquinha

Nos viramos e começamos a correr, olhando para os lados Marc quase tromba com um menino que saia do beco.

Quando chegamos o vencedor estava lendo uma revista com um camelo na capa

- senhor precisamos da sua ajuda

- por acaso você sabe o nome da pessoa que você deu o colar de lua?

- nossa vocês são gêmeos, que legal, eu também tenho, são muito fofos

- senhor você sabe ou não sabe? - pergunto

- eu não sei do que vocês estão falando

- como não? Nos vimos você entregando um colar para alguém - fala Marc com raiva

- devem ter me confundido com alguém, como dá para ver eu vendo temperos não colares - ele mostra oque ah debaixo do pano na bancada, e conseguimos ver uma iguaria de temperos - querem algum? Tenho temperos de vários lugares, tenho Curry que é da Índia tenho páprica e muito mais

- não queremos nada a não ser a verdade

- bom eu já le falei a verdade - fala o vendedor cobrindo seus temperos

- está bem, vamos Steven - ele começa a ir embora

- vou passar aqui quando der e comprar algumas coisas - falo baixo para ele

- estarei esperando

Lhe dou um sorriso de gratidão e aperto o passo para alcançar Marc que estava longe, ele aparenta estar com raiva, mas na verdade não tenho certeza, seu olhar é sempre sério

- e agora oque vamos fazer? - pergunto

- não sei, precisamos montar um plano - caminhamos de volta e em silêncio - quer comer oque mais tarde?

- eu nunca fui pro Cairo então eu não tenho noção do que é bom aqui, tem algum palpite?

- eu.. Conheço um cara que faz uma ótima pizza

- pode ser

A noite chega e Marc sai para buscar a pizza, ele decide ir para ver se encontrava a variante novamente, eu fiquei e tomei banho, me vesti com roupas limpas que apareceram derrepente dobradas na cama

Aproveito para explorar a casa, as janelas portas e alguns móveis são belos por terem detalhes em mosaicos, as cortinas são feitas de um tecido vermelho macio e a janela contêm um protetor solar da cor creme, da janela tenho uma vista panorâmica da cidade, as pirâmides com luzes amarelas refletindo nas paredes, e a cidade iluminada que vive ao som de música

A porta abre e ouço o som da sua voz reclamando de algo

- oi eu trouxe a pizza - vou até a caixa e adimiro o alimento - estava fazendo oque?

- vendo a paisagem - ele Lava as mãos e pega um pedaço, faço a mesma coisa. A pizza é muito boa, ela é cheia de queijo e pedaços de carne, e eu me esbanjo em sabor

- boa né?

- nossa, é incrível como você descobriu?

- salvei a vida do dono da pizzaria e ele como forma de gratidão me dá pizza de graça quando preciso - comemos e começamos a discutir oque podíamos fazer - você acha que convém por o traje e procurar ele agora?

- não sei dizer, se ele realmente não é daqui eu acho que ele não se arriscaria a sair a noite

- é você tá certo. Bom vamos mudar de assunto, não aguento mais falar sobre serviço

- ai meu pai - falo com pavor

- oque foi?

- eu faltei no trabalho, ai eu to ferrado

- nossaa Steven você me assustou

- eu não vou conseguir recuperar esse emprego eu não sei oque eu vou fazer

- relaxa agente dá um jeito

- tem certeza?

- tenho fica tranquilo

Me acalmo e continuo comendo, ele se levanta e vai até a janela, na caixa sobrou 4 pedaços. Encaro minhas mãos e fico refletindo

- ei

- oi? - pergunta ele sem se virar

- como é a sensação?

- do que?

- ah, bom, a sensação de ser....real

Ele se vira e me encara

- como assim? Você é real

- não, eu sou tipo uma personalidade, você me criou e..

- Steven - ele me interrompe - não diga isso, você é tão real quanto eu, você sou eu e eu sou você

- sim eu sei mas..

- não, escute, você pode ser uma parte de mim mas você é a parte que falta em mim, então nunca mais repita isso. Você É real, você existe, e é meu melhor amigo

- nossa... Isso foi bonito - ele ri e me abraça

As palavras dele me conforta, estava tendo pensamentos ruins com esse assunto, mas me sinto melhor agora. Conversamos mais um pouco e deitamos, ah apenas uma cama então dormimos juntos

o cavaleiro e o garoto da luaМесто, где живут истории. Откройте их для себя