o cavaleiro e o garoto da lua

3° capítulo

A aparição de konshu

Marc

- oque você faz aqui?

- preciso falar com você - fala ele

- e oque você quer?

- eu quero saber oque você fez

- " doque você está falando? " - fala Steven

- ah verdade, você existe - fala o grande ser no meio da sala de estar

- " é eu existo " - fala ele com delicadeza e inocência

- oque vocês dois fizeram para preocupar os deuses?

- nada

- tem certeza?

- " oque te faz pensar que foi agente? "

- recebi um recado dizendo que o meu último avatar  restringiu muitas regras e dentre elas viajar pelo multiverso

- calma, ta me dizendo que existem outros universos?

- bom tudo aparenta que sim

- e falaram que nos dois viajamos por universos?

- isso

- " isso é estranho "

- ai eu não aguento mais, esperem um momento - ele desaparece é volta após 5 segundos - devia ter feito isso antes

- oque você vai fazer?

Ele retira dois colares que se encaixarmos os pingentes um ao outro forma uma lua minguante, o símbolo do avatar de konshu. Ele segura um dos pingentes e o coloca em minha testa.

Ele começa a falar coisas estranhas e me sobe uma dor enorme do pescoço até a cabeça, a dor me faz segurar a cabeça com as duas mãos  aquilo dura pouco tempo mas a dor torna longa

Quando ele termina eu caio no chão

- oque você fez comigo? - pergunto a ele

- com você, nada, eu só retirei o seu amigo de você

- você oque?

- calma ele está aqui - ele mostra o pingente brilhando - tome coloque este colar

Pego o colar e o amarro no pescoço

- Ótimo agora conecte os pingentes

Conecto o meu com o dele e os dois brilham, o brilho fica forte e eu não consigo enchergar, quando some Steve aparece por dentro da corrente e desaba no chão

- Steven, você ta bem? - levanto ele mas não reage - oque aconteceu com ele?

- a extração deixa as pessoas exaustas, deixe ele dormir que vai estar bem quando acordar

- se você pode fazer isso então porque não fez isso antes?

- porque VOCÊ era meu avatar, não ele

- mas ele tecnicamente virou seu avatar

- sim

- então porque não fez nada?

- não podia me comprometer com os deuses, esse colar não é só meu, além de que tenho que te lembrar que fiquei dentro de uma estátua por um bom tempo?

- não - pego ele no colo e o levo até a cama - nossa eu sou tão pesado assim?

- o corpo dele é o seu corpo então sim

Ele da uma risada com sua voz macabra

- haha muito engraçado palhaço. Mas me explique o porque de ter feito isso com nos

- preciso que vocês trabalhem juntos, duas pessoas, duas mentes

- esquece konshu, não somos mais seus avatares

- ah tenha pelomenos senso Marc, você não percebe o perigo que vocês estão correndo? Se realmente fala a verdade então morrera pela culpa de alguém

- eu sei me virar muito bem sozinho

Konshu se aproxima e bate seu cajado no chão

- boca insolente, devo te lembrar que foi por causa de mim que você pode ter a chance de ver o sol novamente?

- você sempre fala isso

- esta bem, não irei te obrigar, mas quero que saiba que se vierem atrás de você, também virão atrás dele - olho para ele deitado na cama - se mudar de ideia é só segurar o pingente e me chamar.

Ele se aproxima do brilho da lua e some como fumaça. Por excesso de raiva eu chuto a cadeira ao meu lado

- droga - o telefone toca no meu bolso, é Layla, de imediato eu atendo - alô?

- oi Marc - fala ela feliz

- como sabia aque era eu?

- a sua voz é totalmente diferente do Steven

- é tem razão - ela não fala nada por um tempo

- oque aconteceu? Sua voz é de preocupação, você ta bem?

- uau, é que.... Na verdade não é nada de mais, estamos trabalhando no Museu e eu to pensando se eu fechei as portas do salão

Ela ri com oque eu falei, decido não contar para ela, ela iria ficar preocupada

- nossa você trabalhando no Museu, largar o manto para passar por isso é um passo enorme - rimos juntos - e o Steven, ta por ai?

- Layla podemos conversar amanhã? Ele ta bravo comigo porque precisamos acordar cedo amanhã

- esta bem, amanhã não vai dar, estou ajudando uma família a reconstruir a casa, então acho que só vou poder ligar domingo

- pretende voltar? - ela respira fundo

- não, vou ficar por muito tempo ainda

- entendo

- bom então até domingo - ela desliga

Me sinto mal em mentir para ela, mas é para o bem dela. Cubro ele e me deito na cama, viro de costas e tento dormir, e eu consigo