— S-sim, levei um tiro de raspão no ombro - se abaixa escutando barulho de tiro.

Anya travava uma troca de tiro intensa com o soldado que não tinha conhecimento de quem era a mulher. Com o fim de suas munições o homem vai para trás de uma caminhonete a empurrando em direção a loira.

Anya pula sobre o veículo rolando ficando agachada em posição de luta encarando o homem com fogo nos olhos. Se levanta começando uma luta corporal com o soldado que se mostrava imponente.

O soldado começou uma sequência de socos contra a mulher que desviava facilmente revidando nos seus pontos fracos. Tentou dar um soco no estômago com o braço de metal mas foi impedido pela mão da viuva que aproveitou o momento de deslize do homem para lhe dar um soco na traqueia, o fazendo cair desacreditado.

Todo esse tempo na sala vermelha, as viuvas negras, foram treinadas para abater qualquer um, em qualquer luta. Mas desde o destacamento de Anya ela era treinada além disso. Ela treinava especificamente os golpes do seu oponente.

E a partir da interrupção da HIDRA nos negócios da KGB, a Dark Widow treinava em especial a sequência de golpes do Soldado Invernal. Seus movimentos de defensiva, seus pontos fracos e fortes, sua compostura em uma batalha.

A mulher fica por cima do homem lhe dando socos certeiros na face, porém ele puxa a perna da loira fazendo ela cair no chão ficando por cima dela revidando o soco.

Furiosa, Anya dá uma cabeçada no moreno que fica inerte por uns segundos que foram os suficientes para a mesma lhe chutar para longe ficando de pé novamente. Ele levanta tão furioso quanto antes começando uma sequência de golpes, que é atrapalhado pelo escudo do Capitão America jogado na direção dos dois que desviam fazendo ele parar no carro.

Esse ato chama a atenção do soldado que encara o loiro ao longe. A viuva aproveita a distração pegando o escudo batendo no homem que volta sua atenção para a mulher socando o pedaço de vibranium sem sucesso.

Ela da uma cortada no ar com o objeto dando um salto chutando o mais alto no queixo o irritanto ainda mais. Tenta socar seu rosto mas tem o braço segurado mais uma vez, dando impulso para a mulher socar sua barriga e lhe jogar em direção ao Capitão América que se aproximava da briga.

Os dois começam a lutar mas Anya joga o loiro para longe. Era sua missão acabar com o Soldado Invernal.

Esse que já se mostrava bastante furioso com a mulher. Em uma tentativa de o derrubar Anya é jogada para longe caindo atrás do mesmo carro que Natasha se mantia escondida tentando se manter consciente.

Natasha encara assustada a mulher no chão, analisando seu rosto desnorteado. Ao abrir os olhos ela encara as esferas castanhas da loira.

Aqueles olhos castanhos vazios lhe trouxeram lembranças de um par de olhos escuros que um dia contiam esperança.

Flashback on

— Natasha? Natasha! Ei - S/n batia no rosto da ruiva que estava pálida - Olha pra mim, não dorme. Me ouviu? Não dorme Natasha.

— Uhum - lutava contra o mal estar.

— Olha nos meus olhos, olha pra mim ruiva - segurava o rosto da mais velha passando uma pano molhado na testa.

Natasha tinha passado por um processo de aborto nada delicado. Óbvio, ela tinha sido sedada, mas foi mantida presa em uma sala sem comida, sem água por 2 dias como forma de punição pela gravidez. Talvez ela aguentasse mais se não tivesse passado por uma cirurgia tão delicada.

— Come o pão - a morena dava pedaços de pão na boca da amiga que mastigava devagar quase sem força. Elas continuaram naquilo até que Natasha tivesse comido todo o pão e se hidratado com os dois copos de água.

— Agora você não tem o que comer - fala vendo a morena levar os copos para o canto da sala.

— Eu consigo me manter até o jantar de etiqueta, você não conseguia nem piscar direito - tira sarro da situação voltando a se sentar ao lado da maior que revira os olhos.

— Obrigada por cuidar de mim S/n - sorri de leve para a garota que lhe encarava - Eu amo a cor dos seus olhos e da... Da esperança que eles me dão. Mesmo depois de quase desmaiar de fome.

— Ah para, com certeza os seus olhos verdes são mais bonitos do que os meus - ela ri erguendo uma sombrancelha para a Natasha que continuava lhe encarando - Para de me encarar Natalia.

Fala rindo fazendo a ruiva lhe olhar com cara feia pelo nome que foi deferido.

— Ei calma Nat, eu estou brincando com você - encosta sua testa na dela segurando suas mãos - Se meus olhos castanhos sem graça te trazem alguma esperança... Pode encará-los quanto tempo quiser.

Sussurra devolvendo o olhar da ruiva na mesma intensidade. E mais uma vez as duas se perdiam no sentimento do olhar da outra, sem perceberem no risco que estavam correndo. Mas naquele momento nada importava a não ser sentir o toque de seus dedos entrelaçados.

Flashback off

— S/n? - Natasha fala desacreditada. Mas para Anya aquele era um nome desconhecido. Com o cenho franzido se levanta observando o rosto de choque da mulher.

— Natalia Alianovna.

Ela fala encarando as esferas verdes que despertavam algo em sua mente. Antes que pudesse se aproximar da mulher é atingida pelo escudo lhe tirando do transe.

Ela pega o escudo jogando em direção ao loiro e corre avançando no soldado que aponta a arma para ela. O homem pronto para puxar o gatilho é interrompido pela explosão do carro ao lado. Anya olha para trás e ver a mesma ruiva segurando uma basuca, ao voltar olhar para frente ver que o Soldado Invernal tinha fugido.

Olha para trás novamente caminhando em direção a vingadora, com a intenção de matá-la pela interrupção em sua missão é derrubada por Sam que voava com seu traje com asas.

Pronta pra começar uma nova luta, para ao escutar o barulho de carros vindo naquela direção. Ela se levanta lançando um olhar para Natasha antes de jogar uma granada no meio deles tendo a distração perfeita para fugir.

— Quem era a loira trajada? - Sam pergunta enquanto os carros paravam ao seu redor.

— Uma viúva negra.

Por algum motivo o wattpad não quer permitir que eu responda os comentários de vocês

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Por algum motivo o wattpad não quer permitir que eu responda os comentários de vocês. Ele tem algum preconceito comigo.

Enfim, finalmente veio ai nosso reencontro em. Eu ouvi um amém?

Espero que vocês tenham gostado, escrevi ele ontem a tarde e percebi o quanto é difícil narrar uma cena de luta gzuis.

Peço a deus que pelo menos tenha ficado aceitável

Um chêro da Beca e um beijinho onde preferirem 👽



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*Não revisado 🆘️
1673 palavras

Beyond The Room (Natasha Romanoff/You)Where stories live. Discover now