O começo de um começo II.

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Ah, Hogwarts! Hogwarts! Casa para uns, inferno para outros. Mas isso nós não podemos negar: é linda. A enorme construção de aparência esplendorosa era como remédio aos olhos de todo jovem bruxo que por ali passara. Com os jovens Sirius, James E Adhara. Acredite, neste pouco tempo dentro do Expresso de Hogwarts eles já haviam se tornando inseparáveis.

— Uau! É linda! – Disse Sirius, emocionado.

— É, é linda. – Disse James, olhando para a garota que há alguns minutos chorava no batente da janela do Expresso de Hogwarts.

— Não é dela que eu tô falando não, animal. Da escola! – Disse Sirius, revoltado.

— Ah tá. É realmente muito linda. – Disse James, realmente encantado.

— E você, Adhara? O que achou?

— É lindíssima. Incrível. – Disse boquiaberta.

Até que um homem enorme, com aparência de gigante, cabelos ruivos e barba longa se revelou.

— Alunos do primeiro ano! Primeiro ano aqui! – Disse o grande homem.

Rosto grande e peludo do gigante Rúbeo Hagrid sorria por cima de um mar de cabeças.

— Vamos, venham comigo! Mais alguém do primeiro ano?

Aos escorregões e tropeços, eles seguiram Hagrid por um caminho de aparência ingreme e estreita. Estava tão escuro em volta que o mais novo grupo de amigos achou que devia haver grandes mistérios por ali, mas ninguém falou muito sobre isso. Frank, o menino que vivia perdendo o sapo, tropeçou umas duas vezes.

— Se preparem, meninos! Vocês vão ter a primeira visão de Hogwarts em um segundo! – Gritou Hagrid por cima do ombro. — Logo depois dessa curva. Ouviu-se vários gritos animados.

O caminho estreito se abrira de repente até a margem de um grande lago escuro. Encarrapitado no alto de um penhasco na margem oposta, as janelas cintilando no céu estrelado, havia um imenso castelo com muitas torres e torrinhas.

— Só quatro em cada barco! – Gritou Hagrid, apontando para uma pequena frota de barquinhos parados na água junto à margem.

Os amigos foram seguidos até o barco por Frank e a tal menina que abrira a porta da cabine bruscamente no Expresso de Hogwarts.

— Todos acomodados? – Gritou Hagrid, que tinha um barco para si só.

— Então...VAMOS! – Bradou animado.

E a pequena frota de barquinhos largou toda ao mesmo tempo, deslizando pelo lago que era liso como um vidro. Todos estavam silenciosos, os olhos fixos no grande castelo no alto. A construção se agigantava à medida que se aproximavam do penhasco em que estava situado.

— Abaixem as cabeças! – Berrou Hagrid.

Quando os primeiros barcos chegaram ao penhasco, todos abaixaram as cabeças e os barquinhos atravessaram uma cortina de hera que ocultava uma langa abertura na face do penhasco. Foram impelidos por um túnel escuro, que parecia levá-los para debaixo do castelo, até uma espécie de cais subterráneo, onde desembarcaram subindo e pisando em pedras e seixos.

— Ei, você aí! É o seu sapo? – Perguntou Hagrid, que verificava os barcos à medida que as pessoas saiam de seus barcos.

— Pólux! – Gritou Frank feliz, estendendo as mãos.

— Pólux? É o nome do meu irmão. – Disse Adhara enquanto ria.

— Ah, que coincidência! Prazer, sou Frank, Frank Longbottom! – Respondeu o menino, animado.

𝐊𝐍𝐎𝐂𝐊𝐈𝐍' 𝐎𝐍 𝐇𝐄𝐀𝐕𝐄𝐍𝐒 𝐃𝐎𝐎𝐑 - sɪʀɪᴜs ʙʟᴀᴄᴋ. (PAUSADA).Where stories live. Discover now