Desejo

1K 73 1
                                    

-mano essa porra tá errada, não quero assim vão ter que mudar.
-Edward não tem como mudar agora, não começar as obras.
-vou mandar mudar de lugar, essa parte aqui.
-cara.
-puta que te pariu Willians fizeram esse projeto uma... fomos interrompidos com o celular da Ayla que não parava de tocar.

Ignoramos uma vez e como eu estava de pé e começou a tocar novamente fui desligar.
Peguei do sofá e na várias mensagens estavam chegando.
"-e então viu o o pau dele" o que? Li outra vez e antes de ver a próxima.
-NÃOOOOO. Ayla apareceu na sala de toalha branca com o cabelo pro alto cheio de shampoo deixando a casa toda molhada. Tinha espuma escorrendo por suas pernas e ela com cara de assustada pegou de uma vez o telefone da minha mão. O que essa peste está aprontando.
-Minha filha ficou louca?
-eu estou esperando uma mensagem importante.
Pau de que otario essa garota queria ver? Aliás desde quando Ayla ver pau?

-Ayla por Deus volte pro banheiro. Seu pai falou e o interfone da casa tocou.
-eu atendo.
-Tá maluca? Ela só pode está doída.
-Ayla!
-Ae. Falou olhando seu estado deixando uma poça no chão e segurando firme seu telefone.
-vou ver quem é volte pro banheiro.
Willians saiu e eu segurei seu braço.
-fala pra mim Ayla.
-o que.. o que você quer?
-pau de quem você está querendo ver em?
Ela arregalou os olhos e começou a tentar falar alguma coisa.

Uma gota de água escorreu por seu pescoço caminhando pro meio dos seus peitos cobertos pela toalha. Eu não queria ver, mas seus bicos estavam enrijecidos e comecei a perceber o cheiro que vinha da sua pele.
-vai embora.
-Me solta e é você quem... larguei ela o mais rápido que pude e sai.
-é você quem está na minha casa!! Vá embora você... escutei ela gritar.

-Edward, aonde você vai? Só passei direito e entrei no meu carro indo embora.
-mas que porra é essa! Coloquei a mão no meu pau sentindo ele duro e não me contive em socar o volante. Tá de brincadeira comigo, eu quem estou louco pra esta ficando excitado com aquela pirralha que não sabe nem que roupa se usa.

AYLA AT

Calma Ayla, calma. Respirava fundo no banheiro. Ele olhou meus peitinhos, tenho certeza que olhou!
Que safado! Aahhh! Ele viu. Será que eu devia usar roupas mais baixas assim? Que mostre meus peitinhos? Fazia poses em frente ao espelho.
-AHHH! Ele me viu assim?! Percebi o shampoo já deixando meu cabelo duro.
Como eu posso ter uma chance com ele se eu mesmo acabo com todas elas. Abaixei a cabeça e depois baguncei ainda mais meu cabelo dando um xilique. Tonta!

***
-SURF, surf hoje! Falei quando as meninas pediram a programação pro fim da tarde depois da faculdade.
-nossa, que novidade a Ayla escolher isso. Callie falou.
-aliás, cómo está seu joelho depois da queda da semana passada? Sophia perguntou enquanto andávamos até a sala.
-pronto pra outro!
-sua energia nunca acaba?
-não.
-mas eu to dentro. Callie confirmou.
-fazer o que né. Resmungou Sophia vencida mais uma vez.
-aliás faz exatos 30 minutos que você não fala do Edward.
-ei, não é como se eu passasse a vida falando dele.
-é sim, agora é.
-Sophia para de concordar. Falei.
-eu não sei o porquê faz três dias que ele não vai lá em casa o Edward praticamente mora na minha casa.
-talvez ele tenha ficado assustado com seus peitinhos.
-ou o cabelo. As duas começaram rir de mim e eu realmente não sabia o motivo desse sumiço.

***
-encontro vocês na praia. Falei ao final da aula, 16:00 pra ser mais exata.
***

-Cheguei! Fechei a porta e entrei.
-Ayla preciso que faça algo pra mim. Meu pai falou.
-amanhã né? Perguntei indo até ele no seu escritório.
-agora.
-então paizinho é que minha cabeça está doendo hoje, muito mesmo, aí. Coloquei a mão na testa.
-hmm, sei Ayla.
-é verdade acho que preciso de um remédio. E fui saindo.
-aonde vai?
-deitar um pouco, meu cérebro está solto aqui dentro.
-hm. Respondeu me olhando e eu subi.

Aí caramba! Troquei de roupa rápido colocando a minha de surfar e desci com minha prancha. Degrau por degrau com ela debaixo do braço. Eu teria que passar por sua sala e daria qualquer coisa pra está fechada e ele não ficasse falando até meus ouvidos caíssem.
Mais um passo mais um passo e passei da sua porta, até que não foi tão difícil. Girei a maçaneta.
-Ayla! Meu coração quase saiu pela boca de tanto susto.
-oi pai... ele me olhou realmente me julgando de falsa.
-cómo está sua cabeça Ayla?
-bem... ah queria perguntar, brigou com o Edward?
-não, por quê?
-nada, ele só mora aquí, achei estranho.
-não mude de assunto!
-tchau pai!
-Ayla! Abri a porta e sai quase correndo.

Minha Ambição Onde histórias criam vida. Descubra agora