Cap 3.

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No outro dia, Dio estava em sua casa, já era tarde, e não havia almoçado. Dio mora sozinho agora, pode-se dizer que há ninguém que possa cuidar dele, até mesmo sua família pois seus parentes moram longe. Ele eztava sentado na cama lendo um livro no qual era o que sua mãe amava ler ainda quando viva. Ao mesmo tempo, estava pensando sobre o ocorrido do dia passado.

Será que Jonathan... não, ele gosta da Erina. — pensou o rapaz loiro, com seus olhos rubros brilhante não somente por causa da luz da vela acesa ao seu lado refletindo em sua íris, e sim por lágrimas.

Lágrimas.

As mesmas lágrimas que ele não derramou uma sequer quando seus pais se foram mas que estão caindo agora. Simplesmente por um garoto.

Dio sempre foi um garoto teimoso, e as vezes um pouco infantil. Sua família era pobre, mas podíamos dizer que ela tinha condições e que ele tinha "tudo", porém era um garoto legal, simpático e divertido, e um pouco quieto.

Naquele momento, Dio apenas imaginava o que Jonathan poderia estar fazendo agora, se ele estava com Erina agora, se ele estava lendo, se ele estava dormindo, e entre muitos outros pensamentos se passavam pela cabeça de Dio.
Dio sentiu uma leve dor no estômago e um pouco de fraqueza, pensou que talvez tenha sido porque não comeu e de manhã cedo, apenas tomou um pequeno copo de leite. Soltou o livro jogando-o por cima da cama se levantando brutalmente sem ao menos se preocupar em marcar as páginas ou quaisquer coisas do tipo. Enxugou as lágrimas e foi à cozinha procurar algo que fosse possível comer porém achou somente um pedaço de uma torta de morangos.

Decidiu então que iria se alimentar apenas daquele pequeno pedaço de torta puro.

Algumas horas se passaram e até que ouviu uma leve batida na porta de sua casa. Foi até a porta e abriu, assim aue até abriu, deu de cara com ele.

Jonathan.

Jojo?

— Oi, Dio. — disse o garoto. Ele parecia cansado, porém sempre com a mesma expressão, animado e simpático.

— O quê você quer? — perguntou Dio. Jonathan oermaneceu calado, apenas abaixou a cabeça e deu um sorriso curto e breve

— É que, eu meio que preciso da sua ajuda. — justificou. — Mesmo que você não saiba sobre muita coisa desse assunto eu preciso da sua ajuda.

— Entra logo, se você ficar aí eu não vou poder te ajudar.

Logo, Jonathan entrou. Observou os detalhes da casa, ela tinha uma decoração bastante parecida com a época medieval, como Dio morava só, ele não poderia limpar toda aquela casa sozinho, fazia apenas o principal como: o seu quarto.

— Pode ficar à vontade. — dizia o garoto loiro, em um tom de desânimo. Ele ainda estava com dor no estômago e uma tontura absurda, porém estava tentando disfarçar.

— Obrigado. — respondeu Jonathan se sentando no sofá. O garoto observou durante um curto tempo a fisionomia deste diante de si. A pele pálida, e seus olhos caídos com os lábios levemente esbranquiçados.

— Ignora qualquer bagunça que tiver por aqui, por favor.

— Você mora sozinho?

— Sim. — disse Dio com a voz abafada, abraçando e enterrando a parte inferior de seu rosto em uma almofada do sofá que estava em frente à poltrona que Jonathan se encontrava sentado. — Os meus pais morreram vai fazer um ano.

— Ah, sinto muito. — Jonathan percebu como Dio estava mal, começou a encará-lo com uma certa curiosidade em seu rosto, mas, Dio não percebeu.

Dio começou a se contorcer sentado, a dor em seu estômago estava aumentando e uma dor de cabeça estava surgindo. O rapaz loiro estava mordendo a almofada para tentar disfarçar a enorme dor que estava sentido, até que curtos e breves gemidos de agonia e desconforto começaram a se soltar.

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⏰ Last updated: Apr 18, 2022 ⏰

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