⚜Capítulo XLIX⚜

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Klaus: Cadê os outros? - Perguntou com a voz cansada.

- Saí de casa sem falar com ninguém, não sabia o que podia acontecer se vinhessem então preferi vir só. - Respondi.

Ficamoa calados e andamos para fora do cemitério e chegamos até onde tinha estacionado o carro. Ajudei o híbrido a entrar no carro e fui até o banco do motorista.

- No porta luvas tem duas bolsas de sangue. - Disse fazendo ele abrir o compartimento e pegar as duas.

Klaus: Sabe que nada disso vai me fazer gostar de você né? Isso não vai mudar nada. - Começou a me alfinetar, e eu revirei os olhos.

- Antes que me importune com um monte de palavras que me são inúteis, irei deixar algo bem claro. - Comecei. - Não faço nada disso por você. Faço pela sua mulher, seu filho, seu irmão, seus cunhados e principalmente sua filha. - Falei deixando ele calado. - Faço porque não quero que você faça merda e não tenha ninguém para te salvar, se não mil anos de trabalho do meu pai não vai servir de nada. Também não quero que a Hope fique sem o pai porque eu sei bem como é sentir isso. - A essa altura a lembrança do irmão o afetava. - Então não pense por um segundo que é por você, nunca foi. - A partir daí ninguém falou nada.

O caminho para casa parecia que não tinha fim, o tempo se arrastava e eu sentia que o ar ia me esmagar a qualquer momento.

Depois do que pareceu uma eternidade finalmente chegamos em casa. Klaus já estava forte o suficiente para andar sem ajuda, então saímos do carro sem nem mesmo se olhar.

Hope: Pai! - Minha irmã veio correndo nessa direção e pulou em cima do híbrido que a abraçou com força.

Desviei meu olhar deles. Sinceramente eu sentia inveja da Hope, não por ter a atenção de Klaus ou por ter um pai, mas sim porque eu sinto falta de sentir o meu pai por perto.

Pene: Eu vou te matar! - Assim que ouvi o grito da minha amiga comecei a correr que nem uma barata tonta com ela me perseguindo, sabia que ela estava se referindo a mim.

- O que foi?! - Perguntei enquanto me abrigava detrás de Clarke e Sebastian que seguraram ela.

Pene: Vagabunda! Como é que tu sai correndo sem falar nada com ninguém?! - Comecei a rir da sua cara de brava.

- Não queria ninguém me atrasando. - Senti alguém me abraçando por trás delicadamente.

Kol: Você quase matou suas tuas do coração. - Sussurrou me fazendo sorrir.

Olhei para o lado vendo minhas tias tomando fôlego, como se tivessem tomado um susto e estivesse se recuperando.

- Vampiros tendo ataque cardíaco? Essa é nova. - Ouvi sua risada baixa contra meu pescoço. - Acho que não posso dar a notícia agora. - Falei para meus amigos que concordaram.

Tia Caroline: Que notícia? - Perguntou curiosa.

Sebastian: Se ela disse que não pode falar agora como que ela vai te contar? - Questionou irônico me fazendo rir.

Tia Caroline: Praga. - Xingou deixando meu amigo indignado. Eu ri tanto que se Kol não estivesse me segurando eu teria caído.

- Eu vou ter que fazer algumas coisinhas, já volto. - Avisei fazendo a maioria assentir.

Subi as escadas e fui para para o quarto do meu pai. Desde que meu ele morreu eu nunca mais entrei alí, também parei de costurar, pintar, tocar ou cantar.

Toquei na maçaneta procurando coragem para abrir. Senti que minha coragem estava indo embora, mas eu precisava entrar.

Kol: Tem certeza disso? - Perguntou me agarrando por trás novamente.

Darling ⚜Kol Mikaelson⚜Where stories live. Discover now