Capítulo 2

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HanSeo andava distraidamente pelas ruas de Seul, por culpa de HanSeok, o Jang mais novo não conseguia parar de pensar no passado, de pensar Nele.

Em como ele poderia estar hoje?

— Droga HanSeok.

— O que houve querido? — Kim Gwang-Il para em frente de HanSeo.

Apenas meu irmão, enchendo minha cabeça por causa de nosso casamento.

— Ele apenas não entende. — Abraça HanSeo pela cintura. — Vamos provar os ternos, abriu um alfaiataria nova, ouvi dizer que uma das melhores da Europa.

— Como você acha essas coisas?

— Apenas visto o melhor. — Gwang-Il rir. — Meu pai falou dela.

— Sabia, o tio Jin sempre se vestindo com elegância, tão diferente do tio Nam e de você, dois desastrados.

— Não somos obrigados a seguir a moda.

— Você literalmente é herdeiro de uma empresa de moda.

— Não me lembre disso... Chegamos.

— Alfaiataria Cassano. — HanSeo olha os ternos expostos na vitrine. — Isso é italiano?

— Como eu disse, uma das melhores marcas europeia, as alfaiataria Cassano são conhecidas por fazer roupas por medida, nunca irá ter mais de uma roupa igual a outra, só os mais ricos conseguem usar uma roupa daqui, vamos entrar.

HanSeo e seu noivo entram na alfaiataria e são atendidos por uma mulher muito simpática.

— Bom senhores, como vocês são novos aqui irei explicar como tudo funciona. — Ela aponta uma cadeira para ambos se sentarem. — O senhor Cassano é quem faz todo os modelos de ternos, quando chega um cliente novo, sempre pegamos suas medidas e as mandamos para o senhor Cassano, ele nunca fica nas lojas, o mesmo trabalha em sua casa na Itália.

— Porque ele não sai de casa? — HanSeo pergunta.

— Não podemos passar informações sobre o senhor Cassano, ele é uma pessoa muito reservada, poucas pessoas tiveram a oportunidade de o ver pessoalmente.

— Como podemos saber se ele ira fazer um bom trabalho se nem ao menos vera o seus clientes. — Kim Gwang-Il pergunta. — Não creio que isso seja possível.

— Gwang-Il, por favor. — HanSeo o repreende.

— Tudo bem senhor Jang. — A atendente sorri compreensiva. — O senhor Cassano sempre passa por isso, ele tem uma política de que se o cliente não gostar do resultado final do terno, ele terá seu dinheiro de volta.

— Irei confiar no trabalho dele.

Depois de tirar todas as medidas, o casal sai da alfaiataria e segue em direção ao carro.

— Não precisava agir tão suspeito, é apenas ternos.

— Do nosso casamento.

— Não tem que ser perfeito.

— Sei que não nos amamos, mas eu quero tudo perfeito para o irmão do meu melhor amigo, mesmo que não seja o seu dia mais feliz, eu quero que por um momento você se imagine se casando com aquele que um dia você amou.

— O que? - HanSeo olha assustado para seu noivo. — O que você falou?

— Opa.

— Quem te contou sobre ele? Vamos me diga.

— Não brigue com seu irmão, ele apenas está preocupado com você, ele quer que você seja feliz.

— Vocês não tem o direito de se meter em minha vida, nem nas minhas escolhas. — HanSeo se cala e vira sua cabeça para a janela.

— Porque não tenta o procurar?

— Você acha que nunca tentei isso. — HanSeo se exalta. — Passou pela sua cabeça, que passei toda a minha adolescência procurando por um amor de infância estupido, e que provavelmente ele nem lembra de mim, você acha mesmo que eu nunca procurei?

— Desculpa Seo.

— Apenas fique calado, só quero ir para casa.

(...)

— Senhor Cassano, nossa filial na Coreia do Sul mandou novas medidas. — Luca, assistente de Vincenzo entra na sala do mesmo.

— Deixe na mesa.

— Tem algo a mais. — Cassano tira sua atenção dos croquis e olha para seu assistente. — Jang HanSeo.

— O que tem ele?

— Ele pediu os ternos. — Luca faz uma pausa. — Uma para ele, e outra para seu... Noivo.

— Noivo?

— Sim, senhor.

— Deixe ai. — Vincenzo se vira e encara a janela de vidro, que dava para um lindo jardim.

— Sinto muito senhor. — Após deixar as informações na mesa, Luca sai da sala.

— Então você vai se casar? — Vincenzo pega as informações deixadas na mesa e as olha. — Não fui atrás de você, pensando que nunca teria uma chance, mas quem diria... Meu HanSeo não vai se casar com uma mulher, e sim um homem. — Fecha os olhos e se encosta na cadeira. — Acho que tenho que comprar uma passagem.

First Love - Vincenzo e HanSeoWhere stories live. Discover now