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Eu estava pulando de felicidade.

-Não quero passar por isso nem tão cedo, ouviram? -Apontei pros bonitos enquanto me secava.

- Por favor! - Arthur concordou comigo.

-Coração da gata vai a mais de 100, quase infartando. -Gustavo deu risada. -Acalma o coração!

- Vou acalmar se eles não fizerem cagada mais.

-Ninguém vai. -Pedro disse passando por mim. -Vamos pra Jacuzzi?

Os meninos concordaram, mas eu neguei o pedido, precisava trocar de roupa.

Por isso entrei, troquei de roupa e fui adiantar alguma coisa pra comer.

Sozinha mesmo, comi meu sanduíche e depois fazer uma coisinha.

Conversar com a Eslô.

-Posso entrar? -Perguntei na porta do quarto.

-Pode...

Entrei devagar e me sentei na beirada da cama.

Que estranho entrar aqui.

- Eu nem vou te perguntar como está, é meio obvio. -Comecei. -Estou aqui como o ser humano emocional Mariana, não a Mariana Racional. Só pra avisar.

Eslô soltou um sorriso fraco e concordou.

- Eu não desgosto de você, aqui é um jogo e temos alianças diferentes, isso é fato. - Falei sincera. - Eu me vi em você, tu chorando. Imagino se fosse a minha pessoinha.

- Qualquer um que saísse, íamos sentir, fato. - Ela murmurou.

-Pois é. -Concordei. -O pior é que eu sinto que o Lucas foi em um paredão desfavorável, talvez não tenha sido a hora dele, mas a composição o fez sair.

-Também acho. -Eli e Linna concordaram comigo.

-Então, olha, fica tranquila. -Tentei a confortar. -Logo tu vai sair com ele e essa saudade acaba. Isso aqui foi só o início.

- Eu então, vou ser a próxima, encontrar ele logo. -Ela disse nervosa. Chega a ser engraçado.

-Digo que tu não vai demorar porquê, né? Tu quer morar aqui pra sempre, mulher?! - Falei rindo. -Logo todos nós sairemos daqui e vamos colher tudo o que plantamos aqui. Vai ser maravilhoso!

-Se eu não tiver cancelada... -Eslô murmurou.

-Mas vai ter o Lucas, relaxa. -Sorri pra ela. -Fica de boa, ele vai estar torcendo por você.

-Obrigada pelas palavras. -Senti sua sinceridade. -É igual o que falei, se tivesse sido o Pedro, tu provavelmente estaria do mesmo jeito que eu.

-Ou até pior, mulher! -Disse rindo. - Estou de TPM e estou chorando até com o vento.

O pessoal deu risada e eu me levantei.

-Se precisar, estarei aqui. Sentimento é sentimento. Jogo é jogo. E eu sei dividr muito bem isso. -Avisei. -Agora deixa eu ir. Beijo, beijo!

Eles retribuíram e assim sai do quarto.

-A Mari é uma fofa. -Ouvi Linna falar.

Eu não estava fazendo nada disso pra me aparecer. É como disse, estava ali como Mariana Emocional.

Que chora, que fica feliz, triste. Me vi muito nela, então realmente fiquei sentida.

Por mais que semana que vem ela venha em mim, fiz minha parte e segui meu coração.

Voltando ao meu caminho, fui pro lado externo e encontrei os meninos na Jacuzzi, caminhei até lá. 

-Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça... -P.A começou a cantar chamando a atenção do restante do pessoal. -É a Mari que vem e que passa, num doce balanço a caminho da Jacuzzi. 

O Improvável  I Pedro ScoobyOnde histórias criam vida. Descubra agora