Capítulo 8

97 12 6
                                    

Lucas

Minha alma estava mais leve, depois da
reconciliação com minha melhor amiga eu
me sentia flutuando. Passei a noite na casa
dela e ainda bem que eu estava lá, porque
no meio da noite ela teve um pesadelo que
pareceu a abalar muito. Assim que escutei
seus gritos sai correndo da sala para ir ver o que acontecia.

Tive que tomar Gabriela em meus braços por um bom tempo até que ela se acalmasse. Por sorte o restante da nossa manhã foi muito divertida e consegui fazer-la esquecer do pesadelo.

Fernanda tinha deixando meu celular novo
com o porteiro. Ótimo, já estava sentindo
falta, desembalei no elevador e já fui
conectando ao meu WiFi. Minha secretária
tinha configurado tudo e só me restava
checar todas minhas redes sociais.

Quando cheguei em casa meu telefone fixo
tinha umas dez mensagens de voz, o que
é super estranho, aliás, que ser humano
nos dias atuais deixam mensagens de voz?
Eu já acho estranho ter um telefone fixo, mas a Gabriela me fez colocar um quando me mudei, ela daria uma ótima advogada sabe argumenta muito bem.

Coloquei para escutar. As 10 mensagens era da Sara aos prantos perguntando onde eu estava. Revirei os olhos, era melhor eu me afastar um pouco dela, se não acabaria pegando raiva.

Mandei uma mensagem no Whatsapp para
ela dizendo que estava em casa e que meu
celular antigo tinha quebrado e pedindo para ela não vim que quando eu me acalmasse falava com ela, ela não respondeu ótimo, nós dois precisamos deste tempo, eu gosto muito da Sara, mas preciso pensar no meu filho, e se ela não aceita ele fica difícil ter uma relação.

Abri uma mensagem do Rick que me perguntava se eu podia ficar com a Maria nesse final de semana porque ele tinha que embarcar para uma conferência em Minas e não podia levar ela dessa vez. Respondi que sim na mesma hora.

Lá no final das mensagens não lidas tinha
mensagem da minha sobrinha, com uma lista de coisas que iríamos fazer. Essa menina.

Vi que nos planos dela incluíam visitar uma loja de roupinhas de bebê. Rick mandou mensagem que por volta das duas da tarde passaria para deixar ela no meu apartamento.

Fui tomar banho e quando terminei decidi arrumar um pouco o apartamento. Até podia fazer uma comida, mas minha barriga pedia por um Buger King. Ah, uma batata suprema, minha boca chega salivava só de pensar.

Fiquei rindo com os comentários surpresos
dos amigos na foto que eu havia postado.
Abri a foto e sorri para os olhos brilhantes da Gabriela. Ela podia dizer que não, mas ela era muito bonita, uma das mulheres mais bonitas que eu já conhece.

A campainha tocou e eu corri para atender.
Rick estava todo pomposo com sua roupa
de "vou dar uma palestra importante", de
óculos escuros e uma pasta preta brilhosa na mão.

Maria já estava toda fofinha usando um
macacão jeans.

— Olha meu irmão —assobiei. — Desse jeito vai arrumar uma namorada em.

— Nem pense nisso, Ricardo! — Maria esbravejou entrando no meu apartamento e deixando a mochila ao meu lado.

Rick mantinha a aliança do casamento com
Melinda no seu dedo, quando eu estava no
auge da minha adolescência não entendia o
porque dele não arrumar outra namorada,
aliás, ele ainda era muito novo. Mas quando, digamos, eu criei juízo, entendi que ele já tinha vivido a grande história de amor dele, e seria impossível amar mais alguém daquela forma. Suprir a carne era bem diferente do que suprir a alma, e eu tinha entendido isso.

— Vou dizer a mesma coisa quando você
levar seus namoradinhos em casa! — meu irmão falou entrando bem atrás dela.

— Eu e o Arthur já estamos providenciando a bomba que vamos amarrar neles.

Meu melhor erroWhere stories live. Discover now