Capítulo 29

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Josh Beauchamp

Ontem depois que cheguei em casa, fui tomar um banho e fiquei pensando no assunto da Any, e também no selinho que dermos sem querer.

Passei a noite toda pensando nela, num jeito de ajudá-la, e também não conseguia esquecer o selinho, era só eu pensar, que já começava a sorrir sem parar.

Como ontem eu cheguei meus pais já estavam dormindo, não conseguir desmarcar o almoço, mas agora estou descendo pra falar com eles.

— bom dia -falo chegando na sala. Meus pais estão sentados no sofá, e meus irmãos sentados no chão, jogando videogame.

—Úrsula e Ron: bom dia filho -sorriem.

— aqui preciso avisar que não vai ter o almoço amanhã, Any está meio ocupada, Sina e Noah também, ficamos de marcar pra outro dia

—Úrsula: ah tudo bem filho, conversa com eles e veem um dia bom, aí marcamos -sorri e assenti.

— pai, podemos conversar, só nós dois?

—Ron: tá tudo bem filho? -pergunta preocupado.

— tá sim -forço um sorriso.

—Úrsula: é assunto de homem Ron, vai lá -sorrir.

—Ron: é por isso mesmo que tô estranhando, ele nunca me chamou pra conversar sobre essas coisas -eles riem.

— pode ser ou tá difícil? -fecho a cara.

—Ron: desculpa, vamos lá no escritório -assenti e nós fomos. Entramos e sentamos no pequeno sofá daqui- pode falar

— pai, como você descobriu que estava apaixonado pela minha mãe? -ele me olha surpreso.

—Ron: ah filho, isso é algo que você sente, não tem como explicar

— tá, mas oque você sentiu? Como você soube que queria ficar com a minha mãe?

—Ron: bom, pra começar sua mãe e eu estudávamos na mesma escola, éramos da mesma sala, mas não éramos amigos, só que eu sentia algumas coisas quando falava com ela, ou quando alguém falava o nome dela, é meio difícil pra mim explicar

— que tipo de coisas? Oque você sentia?

—Ron: quando eu falava com ela, meu coração acelerava, eu ficava nervoso na presença dela, as vezes até gaguejava, sentia um frio na barriga, quando falava ou via ela, eu sempre sorria, aos poucos formos virando amigos, descobrir que ela sentia o mesmo, e ficamos pela primeira vez, e foi ali, no nosso primeiro beijo, percebi que ela era o amor da minha vida, eu já tinha ficado com várias outras, assim como ela também, mas quando você encontra o amor, você sabe, é automático, é algo inexplicável, isso eu não posso explicar, você sente quando beija a pessoa certa, e você saberá

— você nunca teve medo?

—Ron: medo do que? De me apaixonar? -assenti- não, isso nunca, eu sempre sonhei em construir uma família, mas também soube aproveitar a minha adolescência, não era aquele garoto bobo, tímido, mas sempre respeitei todas as mulheres que fiquei, e depois da sua mãe, só fiquei com ela, foi como eu disse, percebi que ela era a mulher certa, e fiz de tudo pra conseguir construir uma família com ela -sorrir- mas por que esse assunto agora? Não vai me dizer que alguém conseguiu amolecer esse coração de gelo!? -pergunta surpreso.

— não sei, talvez -falo sem graça- mas tenho muito medo, acho que não tô pronto ainda pra isso -suspiro.

—Ron: ainda por causa daquela garota da sua adolescência? -assenti- ah filho, esquece isso, aquela foi a primeira pessoa que você ficou, entendo você ter achado, que você estava apaixonado, e depois ela te traiu com um cara mais velho, mas você foi logo se envolver com uma garota que já era experiente, já não era mais virgem, dois anos mais velha que você, sua mãe e eu tentamos avisar que isso não ia dar certo, você era bv ainda, sabíamos que você ia sofrer mais cedo ou mais tarde por ela

Babysitter - BeauanyWhere stories live. Discover now