Command (Vminkook)

Command 3 - Capítulo XI

Jungkook chegou exactamente uma hora depois, tendo ido logo cumprimentar o seu marido atarefado a dar instruções à equipa de catering. Jimin corou furtivamente quando os braços musculados de Jungkook o envolveram... Ele estava especialmente sensível. O staff do catering compreendeu a necessidade de dar privacidade e retiraram-se. Assim que mais ninguém estava na cozinha, Jungkook virou o seu Omega para si e beijou os lábios carnudos do mesmo, com uma sede e desejo extras. Jimin envolveu o pescoço de Jungkook com os seus braços. O Alfa não perdeu tempo em fazer com que o seu marido saltasse para o seu colo. Subiram as escadas a uma velocidade impossível de atingir para a maioria dos demais.

- Kookie...

Jimin tentou balbuciar enquanto Jungkook ía deixando uma trilha de beijos molhados pelo seu pescoço, inclinado e submisso. Taehyung assistia a tudo deitado na cama, com os braços atrás da cabeça, a funcionarem como um apoio e almofada. Queria saber até que ponto Jungkook iria conseguir fazer com que Jimin quebrasse e se entregasse aos seus desejos. Como era óbvio que os dois alfas conseguiam sentir o cheiro do parceiro destinado de ambos a alterar, adquirindo um aroma irresistível. Assim que Jungkook chegou à zona sensível e erógena da clavícula, Jimin deixou escapar pela boca um gemido baixinho. Taehyung trincou o lábio levemente, sentindo uma parte bem específica do seu corpo reagir com todo o vigor. Uma das suas mãos começou a acariciar o seu membro duro, por cima das calças.

- Amor, estás tão excitado e eu mal te toquei... - A voz de Jungkook adquiriu uma tonalidade mais grave e rouca. Jimin pousou as mãos no peito do Alfa, como que numa tentativa de não ceder ao que eram os seus desejos mais viscerais. Ele queria que Jungkook e Taehyung fizessem amor consigo continuamente, durante horas e horas. - Mas vais ter te esperar até ao final do casamento do nosso amado filho, que ligou-me pelo caminho a avisar que já está quase a chegar.

- Ele está a caminho? - Jimin perguntou num tom mais agudo, conseguindo libertar-se do momento quente. Jungkook e Taehyung trocaram olhares significativos. Eles tinham planos para aquela noite... Planos maravilhosos. - Apressem-se, quero receber o nosso filho como combinado.

Jungkook e Taehyung sabiam exactamente do que Jimin falava, por isso nenhum dos três perdeu tempo em ir verificar o quarto que era de Ji-hoon. Lá dentro o Omega iria vestir-se, mas envolto de surpresas cuidadosamente escolhidas. O quarto estava cheio de flores campestres, as mais bonitas e cheirosas, mas também as preferidas de Ji-hoon. O filho mais velho dos três adorava flores com cores vivas (amarelas, azuis, vermelhas e laranjas), transmitiam muita alegria. Por algum motivo, um grande sorriso desenhava-se no seu rosto. Também uma mesa com comida estava preparada, desde frutas exóticas a pastelaria tradicional francesa. Tudo tinha um aspecto fresco e delicioso. Uma pequena caixa pousava na ponta da mesa. Essa seria a grande prenda e surpresa.

- Jimin, as nossas queridas filhas acabaram de chegar!

Jungkook anunciou, as gémeas tinham passado uns agradáveis dias na ilha de Jeju. Assim que o Omega ouviu o anúncio, correu até à entrada de casa, abraçando fortemente as suas meninas. Elas estavam cansadas, isso dava para ver por conta das olheiras, mas não era por isso que pareciam menos entusiasmadas. O grande espanto foi ver Ji-hoon sair do banco de trás do carro, conduzido por um estranho.

- O JinSeok pediu para que o seu motorista de confiança nos trouxesse até aqui. - Ji-hoon informou, cumprimentando os pais babados. Taehyung e Jungkook, antes tensos perante o estranho a conduzir, relaxaram e acolheram o filho num forte abraço caloroso e forte. Jimin aproveitou a ocasião para tirar uma fotografia. - O meu fato já chegou?

A pergunta era direcionada para Jimin, que levou o seu filho até ao quarto onde estariam muitas surpresas. Ji-hoon achou estranho o pico de entusiasmo e irrequietude dos seus pais, porém disfarçou logo o olhar de águia. Assim que a porta do quarto foi aberta, a sua boca ficou aberta, o seu queixo quase no chão. Por certo que os seus pais eram os reis das surpresas, mas tudo aquilo superava as suas expectativas. Com lágrimas quentes nos olhos, agradeceu com um abraço, antes de correr até junto da mesa e petiscar. Ji-hoon estava a morrer de fome, ainda não tinha comido nada por conta dos nervos.