Capítulo 39

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laistavaresr: Cheguei, Bra Bra 🇧🇷

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- Fábio Narrando -

Nós chegamos no Brasil essa manhã, e por nós digo eu, a Laís e trezentas malas que ela trouxe de volta, na hora de arrumar um monte de coisas não coube na malas e precisamos comprar mais 2, isso porque ela ainda enfiou coisas nas minhas malas. Quando eu cheguei em casa só tive tempo de tomar banho e ir até a casa da minha mãe visitar a mesma.

- Pensei que fosse ficar lá pra sempre - falou e eu dei um beijo na bochecha dela - Ou iria esperar falarem que eu morri pra você voltar

- Se fosse a segunda opção você jamais saberia, né? Já estaria morta - falei e ela arregalou os olhos

- Me respeita - falou e eu ri baixo

- Ué, não falei nada demais - falei me sentando na cama

- Foi aquela garota que não deixou você vir, né? Ela deve ter esquecido que sou a sua mãe - falou e eu só fiz revirar os olhos - O que? Mães são prioridades, Fábio

- Eu estou aqui e você mais viva do que nunca, né? - falei e antes que ela respondesse ouvi a voz do meu irmão

- Eu falei pra ele não vir - Wellington falou entrando no quarto e fez um toque comigo

- Por que você fez isso? - perguntou irritada - Queria os meus filhos todos comigo

- Você sabe que não pode se estressar, né? - falou e a mesma suspirou

- Tá querendo morrer? - perguntei e ela se assustou - Se quiser é só fazer roleta russa que é mais fácil

- Ou se atirar da janela - Wellington sugeriu

- Vocês são muito engraçados - falou séria - E cadê a Camila? Aposto que o imprestável do marido dela não deixou vir me ver

- A Camila não está se sentindo bem - Wellington falou e se sentou na cama - Perturbou tanto a garota que agora ela está se sentindo mau

- Nós conversamos e decidimos que vamos contratar alguém pra até fazer companhia - falei olhando para a minha mãe, na verdade não teve conversa, sei que o Wellington não iria se opor e a Camila diria que é capaz de cuidar dela porém sabemos que não é

- Como é? - perguntou assustada - Eu não sou uma inválida e sou capaz de ficar sozinha

- Não é - Wellington concordou - A pessoa pode ficar de boa aqui, só sentada mexendo no celular, mas nós queremos alguém aqui 24 horas, entende? Já pensou passar mal de novo e sozinha?

- A defesa civil vem rapidinho - falei e ela arregalou os olhos o que me fez rir

- Pelo menos o plano funerário está em dia - falou e ela se irritou

- Parem com isso - falou séria

- Está tudo certo? Temos que achar uma enfermeira e uma folguista - falei e o Wellington assentiu

- Pedir pra Fernanda procurar - falou me olhando

- Laís Narrando -

Uma semana se passou desde que cheguei ao Brasil e só conversava com o Fábio via whatsapp, na viagem nós ficamos grudados demais e agora cada um quer o seu espaço, graças a Deus o Fábio não é grudento e eu tenho a minha paz. Cheguei do trabalho cansada e só fiz tomar banho pra deitar mas quem disse que eu conseguia dormir? Um enjoo e um vômito sem fim.

- Que saco - resmunguei saindo do banheiro e a Dani estava no corredor

- Toma esse chá - me entregou a caneca - Vai te fazer bem

- No almoço eu comi um salgado - falei e assoprarei o chá - Caiu muito mal

- Tem certeza? - perguntou desconfiada

- Tenho ué - falei e entramos no meu quarto, dei um gole no chá e fiz careta - Que foi?

- Pode ser o salgado - deu de ombros - Como pode ser outra coisa

- Nada a ver - falei e bebi mais um pouco

- Pelo visto além de presentes de Nova York trouxe um baby - falou e eu me sentei na cama

- Transei só uma vez sem - falei e me cobri - Mas foi há uma semana e eu não estaria com sintomas ainda

- E antes de Nova York? - questionou - Você ficou 3 semanas fora

- Eu usava camisinha e tomo remédio - falei olhando pra ela

- Camisinha e remédio falham - falou e eu terminei de beber

- É, mas nesse caso eu acho - comecei a falar porém arregalei os olhos e fiquei quieta

- O que foi? - perguntou e eu me levantei rápido

- Umas duas semanas antes de Nova York eu fiz sem camisinha - falei nervosa e as minhas vistas ficaram escuras

- Calma - se levantou rápido e me segurou - Senta aí e respira

- Como eu fui burra, Dani, burra - falei irritada - Não era pra eu ter deixado ir sem

- Primeiro confirma e depois surta - falou e pegou o celular - Eu vou ligar pra farmácia

- Eu não posso estar grávida - falei baixinho e senti as minhas mãos tremerem - Não posso

- Ei, calma - me abraçou e a sensação que eu tinha era que a minha cabeça iria explodir

A Dani conseguiu pedir o teste e depois de uns vinte minutos ele chegou, me tranquei no banheiro e até a vontade de fazer xixi tinha ido embora, fiquei uns 10 minutos tentando me acalmar e só então o xixi saiu, coloquei o celular pra despertar e saí do banheiro.

- E ai? - perguntou ansiosa

- Não sei - falei e me sentei na cama

- Pode dar negativo - falou e eu ri sem humor

- Vai dar positivo, eu sei que vai - falei simples e uma lágrima desceu pelo meu rosto - Eu senti uns leves enjoos em Nova York - limpei o rosto - Mas na hora pensei que fosse as comidas diferentes, né?

- Pode ser uma virose - falou e eu neguei

- Nem você acha isso - falei e o meu celular tocou, era o despertador - Tá pronto

- Vai lá - falou e eu neguei - Posso ir?

- Por favor - falei e ela saiu do quarto, pouco tempo depois ela voltou

- Eu sinto muito - falou e parecia que tinha parado de respeitar

- Que ódio - resmunguei irritada

- O que você está sentindo? - perguntou e se sentou ao meu lado

- Estou me sentindo burra - falei e os meus olhos se encheram de lágrimas - Não era pra isso acontecer, Dani, não era e olha só a merda feita

- Ainda tem que fazer o beta pra confirmar - falou e as lágrimas desciam sem parar

- Eu não quero ser mãe - solucei - Eu não posso ser, meu deus! Isso nunca nem foi o meu sonho e porque comigo?

- Calma, querida - me abraçou e o choro aumentou, sem exagero nenhum, aquela foi a pior notícia que eu já recebi

Piranha Where stories live. Discover now