Me sento na cama após ler a carta deixada por S/n, em cima do balcão da cozinha. Passo a mão pela nuca nervoso e sem acreditar no que tinha acabado de ler. Eu li e reli a carta. Eu não acreditava. Me recusava a acreditar.
Eu sempre desconfiei que ela tivesse um sentimento a mais por mim, mas nunca tive uma certeza. Tenho medo de ter dado esperança para a mesma. Me sinto egoísta por ter ignorado os sentimentos dela naquela noite de lua cheia.
Eu sei que a machuquei muito, com aquelas palavras. Me sinto um idiota. Mas preciso me perdoar com ela.
Pego a chave de meu carro, e desço até a sala encontrando Madison. Minha namorada. Ela me olha confusa pelos meus olhos inchados de tanto chorar e vem até mim.
— Meu amor, o que aconteceu? — ela me pergunta acariciando minha bochechas vermelhas.
— Nada, meu bem. — ela me olha.
— Aconteceu alguma coisa, eu conheço você como ninguém. Me diga, talvez eu possa te ajudar. — ela diz calma.
— S/n vai embora. — Madison franze o cenho.
— Mas por quê? Ela ama esse lugar, e as pessoas daqui.
— Eu disse coisas a ela, eu a machuquei muito. Preciso pedir perdão. — digo com a voz falha.
— O que fez?
— Não tenho tempo para explicar, eu só preciso encontrá-la logo.
Após dirigir até a casa de Sabina, onde eu desconfiava que S/n estava. Eu desço do carro rapidamente, o trancando em seguida. Corro até a porta da casa da mexicana, e toco a campainha desesperadamente. Após um tempo Sabina aparece na porta.
— O que está fazendo aqui? — ela pergunta.
— Vim falar com S/n, ela está aqui? — tento observar a sala da casa de Sabina.
— Ei, eu estou aqui, e não lá dentro. — ela diz brava. — E sim, ela está aqui, mas duvido que vá querer falar com você.
— Por favor Sabina. Eu preciso que ela me perdoe. — disse quase chorando.
— Não era para mim deixar você entrar, mas anda, entre. — agradeci. — Ela está no quarto. Última porta a esquerda.
Sem ao menos esperar Sabina dizer outra coisa, eu vou em direção as escadas, e as subi correndo. Chegando no corredor, procuro a porta que Sabina falava. Assim que a encontrei, e vou em frente a mesma, e paro, pensando se realmente eu deveria fazer aquilo.
Eu poderia machucá-la ainda mais. Eu não quero machucá-la, eu nunca quis. Mas preciso fazer isso. Bato na porta, e escuto uma voz suave, e abafada. Entrei no quarto e vejo S/n sentada na beira da cama. Observando o horizonte.
— Essa era um coisa que gostávamos de fazer juntos... — disse baixo para não assustá-la.
— É, mas irei fazer sozinha agora. — ela diz no mesmo tom, enquanto se vira para trás. — O que faz aqui?
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𝗜𝗠𝗔𝗚𝗜𝗡𝗘𝗦
Fanfiction🎟️┊𝘄𝘄𝘄.𝗶𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲𝘀.𝗰𝗼𝗺 ┊❝ Onde a cada episódio apresentará uma situação diferente. ❞