𝟎𝟓 | 𝑪𝑨𝑵 𝒀𝑶𝑼 𝑵𝑶𝑻 𝑳𝑶𝑽𝑬 𝑴𝑬?² 🧸

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Me sento na cama após ler a carta deixada por S/n, em cima do balcão da cozinha

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Me sento na cama após ler a carta deixada por S/n, em cima do balcão da cozinha. Passo a mão pela nuca nervoso e sem acreditar no que tinha acabado de ler. Eu li e reli a carta. Eu não acreditava. Me recusava a acreditar.

Eu sempre desconfiei que ela tivesse um sentimento a mais por mim, mas nunca tive uma certeza. Tenho medo de ter dado esperança para a mesma. Me sinto egoísta por ter ignorado os sentimentos dela naquela noite de lua cheia.

Eu sei que a machuquei muito, com aquelas palavras. Me sinto um idiota. Mas preciso me perdoar com ela.

Pego a chave de meu carro, e desço até a sala encontrando Madison. Minha namorada. Ela me olha confusa pelos meus olhos inchados de tanto chorar e vem até mim.

— Meu amor, o que aconteceu? — ela me pergunta acariciando minha bochechas vermelhas.

— Nada, meu bem. — ela me olha.

— Aconteceu alguma coisa, eu conheço você como ninguém. Me diga, talvez eu possa te ajudar. — ela diz calma.

— S/n vai embora. — Madison franze o cenho.

— Mas por quê? Ela ama esse lugar, e as pessoas daqui.

— Eu disse coisas a ela, eu a machuquei muito. Preciso pedir perdão. — digo com a voz falha.

— O que fez?

— Não tenho tempo para explicar, eu só preciso encontrá-la logo.

Após dirigir até a casa de Sabina, onde eu desconfiava que S/n estava. Eu desço do carro rapidamente, o trancando em seguida. Corro até a porta da casa da mexicana, e toco a campainha desesperadamente. Após um tempo Sabina aparece na porta.

— O que está fazendo aqui? — ela pergunta.

— Vim falar com S/n, ela está aqui? — tento observar a sala da casa de Sabina.

— Ei, eu estou aqui, e não lá dentro. — ela diz brava. — E sim, ela está aqui, mas duvido que vá querer falar com você.

— Por favor Sabina. Eu preciso que ela me perdoe. — disse quase chorando.

— Não era para mim deixar você entrar, mas anda, entre. — agradeci. — Ela está no quarto. Última porta a esquerda.

Sem ao menos esperar Sabina dizer outra coisa, eu vou em direção as escadas, e as subi correndo. Chegando no corredor, procuro a porta que Sabina falava. Assim que a encontrei, e vou em frente a mesma, e paro, pensando se realmente eu deveria fazer aquilo.

Eu poderia machucá-la ainda mais. Eu não quero machucá-la, eu nunca quis. Mas preciso fazer isso. Bato na porta, e escuto uma voz suave, e abafada. Entrei no quarto e vejo S/n sentada na beira da cama. Observando o horizonte.

— Essa era um coisa que gostávamos de fazer juntos... — disse baixo para não assustá-la.

— É, mas irei fazer sozinha agora. — ela diz no mesmo tom, enquanto se vira para trás. — O que faz aqui?

 𝗜𝗠𝗔𝗚𝗜𝗡𝗘𝗦 Where stories live. Discover now