Capítulo 2 - A Piscina

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Dei uma desculpa qualquer pra minha amiga que nada entendeu. Fomos para o meu carro, e no trajeto perguntei a idade dele. Apesar de parecer mais novo, ele tinha 17 anos. Ele perguntou a minha... meio deselegante, né? Normal da idade. Torci a cara, mas falei. Pra completar minha desgraça, ele disse: nossa, a idade da minha mãe!


Ótimo, agora to me sentindo bem melhor... só que não.


Ao entrar no portão, logo era possível ver a piscina. Falei pra ele tomar uma ducha e me esperar que eu só ia estacionar o carro, e podíamos começar. Ele tomou o banho, mas colocou a roupa de volta, uma regata branca e uma bermuda de microfibra florida. Ele era muito tímido! Isso só deixava ele mais bonito. Com certeza, quando virasse adulto, se tornaria um homão da porra.


Tirei minha saída de praia e tomei uma ducha também. Eu tava bem bronzeada e o biquini fazia um contraste muito bonito...De propósito, virei de costas pra ele e entrei embaixo do chuveiro. Meus cabelos longos, agora mais longos ainda por conta do peso da água, batiam quase na altura da calcinha. Afastei um pouco o biquíni pra deixar a água correr pela minha pele e tirar a areia. Por que eu tava fazendo aquilo de propósito? Que mente doentia sentiria prazer em seduzir um menino de 17 anos? A culpa começava a bater.


Fechei o chuveiro e virei de frente pra ele pra entrar na piscina. O menino estava vermelho DEMAIS, e um pouco curvado pra frente, com certeza pra disfarçar uma ereção. Achei graça naquilo.


Mergulhei e pedi pra ele tirar a roupa e entrar na piscina. Assim ele o fez, deixando à mostra uma sunga azul, levemente apertada. Aproveitando pra disfarçar a ereção, ele se jogou de uma vez na água, e eu tinha esquecido de avisar que a piscina era funda. Quando me lembrei porque estávamos ali, corri pra suspendê-lo pela cintura... Ele tava assustado, e o cabelo caía no rosto. De frente pra ele, pedi pra que apoiasse as mãos nos meus ombros enquanto eu afastava o cabelo dos seus olhos. Ele me olhava de um jeito... O que estava acontecendo ali?


Começamos a aula.


Então David, primeiro você precisa aprender a bater as pernas. Segura aqui na borda da piscina e bate as duas pernas em movimentos rápidos e precisos.


E assim ele fez. Ele parecia aprender rápido, e eu fiquei feliz com o progresso.


Logo pensei no próximo passo, que seria a pernada segurando algum aparelho, como uma prancha de isopor. Adivinha quem não tinha a prancha? Sim, eu mesma. A solução que pensei foi ele se apoiar no meu ombro, eu de frente pra ele, e eu ir andando pra trás pra ele se movimentar. A questão é que a piscina era muito funda pra mim também, então não ia funcionar.


A única solução possível me dava um misto de excitação com preocupação: eu de costas pra ele e ele em cima de mim, apoiado no meu ombro.

O Menino da PraiaWhere stories live. Discover now