𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆 𝘁𝗵𝗿𝗲𝗲.

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Olho de volta para o treinador, alarmado.

─ O que você está sugerindo, Keene? ─ o treinador cruza os braços.

─ Você disse para não trazermos os problemas para a quadra, mas a estrela do time continua vacilando nos treinos porque decidiu foder uma vadia aleatória sem camisinha e a engravidou, e agora anda tão alheio quanto uma criança de dois anos.

Meu rosto esquenta, mas não de vergonha. Sinto raiva, e sei que minha expressão diz isso por mim.

─ Que porra você acabou de dizer? ─ dou dois passos em direção a ele, mas então Aaron e Hux estão ao meu lado, me bloqueando.

─ Deixa disso, Vinnie. Ele não vale uma advertência.

─ Ou expulsão. Vamos lembrar que agressão no campus é punida com expulsão às vezes. ─ Aaron diz, e isso me faz relaxar um pouco, mas só um pouco.

─ Ele chamou a Gina de vadia na minha cara, e vocês querem que eu deixe isso de lado? ─ forço meus braços contra as mãos deles, mas eles não me soltam.

─ Hacker. ─ a voz do treinador me para. ─ Por que você estava distraído hoje?

Olho para ele antes de responder.

─ Vou direto para o hospital depois daqui, descobrir se meus bebês são um casal, duas meninas ou dois meninos. ─ respondo, com um pouco mais de calma, e raciocino. Se eu arrumar uma briga, vou ficar aqui por horas e perder o ultrassom, e isso não pode acontecer.

─ Direto daqui?

─ Sim, senhor. Só tenho o tempo de lavar o suor e sair correndo e chegar a tempo ao hospital.

Ele balança a cabeça, compreensão em seu rosto, e ele acena a mão para o vestiário.

─ Vai. 

Não espero mais nenhum segundo, mas ainda posso ouvir eles na quadra.

─ Ele vai sair impune? 

─ Amanhã ele terá a punição devida. Não vou segurá-lo aqui e impedir que ele presencie uma coisa tão importante quanto isso. 

Eu, definitivamente, respeito o treinador duas vezes mais depois disso.

Tomo o banho mais rápido da minha vida, depois me visto e saio quase correndo. Entro no meu carro e dou partida.

Dez minutos depois, meu celular toca, preso no suporte do carro. Já estava com o Bluetooth conectado no som do carro, então atendo.

─ Eu não tô atrasado ainda. ─ falo, assim que atendo.

A palavra-chave é ainda. ─ Gina responde. ─ Acabei de chegar aqui, você tem dez minutos até eu ser chamada.

─ Chego em cinco. ─ respondo, porque já estou perto de lá. 

Ela encerra a ligação, e eu me concentro na rua. 

Como eu disse, parei o carro no estacionamento cinco minutos depois, então fui tranquilamente para dentro do hospital. Entro no elevador e aperto o botão cinco.

─ Olha só, ele não se atrasou. ─ alguém diz, e definitivamente não é Gina.

Resmunguei quando vi Maggie ao lado dela.

─ Uma vez cão de guarda, sempre cão de guarda. ─ falo, e ela me mostra o dedo do meio.

Não tenho um problema com Maggie, de verdade. Ela é quem parece me odiar. No dia da festa, quando fugi da comemoração e fui assistir filmes de terror com Gina, ela me disse que se eu forçasse algo, ela cortaria o meu pau, cozinharia ele e me daria como minha última refeição antes de me matar.

Foi bastante ameaçador, mas achei fofo como ela sempre protege Gina. Então não vejo problema na presença dela aqui.

─ Eu te disse que se você se atrasasse, colocaria ela no seu lugar. ─ Gina diz, sorrindo.

─ Mas eu não me atrasei dessa vez.

─ Não faz mal se precaver. ─ ela pisca, e sinto a ironia.

Logo, a recepcionista chama o nome dela e nós três vamos para o consultório.

─ Prontos para descobrir o que essas pequenas coisinhas estão escondendo? ─ a médica faz Gina deitar naquela coisa, sem muita conversa dessa vez.

─ Totalmente. Esse suspense tá me matando.

Sorrio, porque sinto exatamente o mesmo.

Maggie fica ao meu lado, atrás de onde Gina está deitada, para ter uma visão melhor do monitor. 

─ Pelo que posso ver aqui, os dois bebês estão no tamanho e peso ideais para 18 semanas, o que significa que sua alimentação está correta. ─ ela diz, analisando as imagens na tela. ─ Eu não ficaria surpresa se você começasse a sentir uma movimentação nos próximos dias, semanas no máximo. A partir do quinto mês é quando os bebês têm tamanho e coordenação suficientes para os primeiros chutinhos.

Gina sorri um pouco e assente.

─ Agora, vamos ver se o suspense continua ou não. ─ ela brinca, mexendo o aparelho na barriga de Gina e olhando atentamente para a tela. ─ Hm... Ok. ─ ela balbucia, sem desviar os olhos uma vez sequer. ─ Ok, ok.

Ela tira o aparelho da barriga dela, limpando o gel com um papel.

─ Como eu disse, o tamanho e peso estão ideais. ─ ela diz, e toda a nossa atenção está sobre ela. Ela olha para Gina. ─ Você vai começar a sentir dor nas costas em algum momento, por conta do peso da sua barriga, e dor nos pés, se você andar muito. É perfeitamente normal. ─ nós três balançamos a cabeça, e Gina encontra a minha mão, mostrando sua ansiedade em um aperto.

─ Doutora, pelo amor de Deus, você vai matar nós três de ansiedade. ─ é Maggie quem diz, e a médica dá risada.

─ Desculpe, eu adoro essa parte do suspense antes de contar. ─ ela sorri. ─ Vocês vão ter duas garotinhas.

Ai, meu Deus.

Fecho os olhos com força, e quando os abro de novo, estou no chão. Porra, de novo?

Maggie está rindo alto, tentando se controlar, e Gina está me ajudando a levantar.

─ Você é bastante frágil à notícias impactantes. ─ ela zomba, quando já estou de pé. ─ É a segunda vez que você desmaia.

─ Aposto que a terceira vai ser durante o parto. ─ Maggie diz.

─ Tenho certeza que vai! No segundo em que ele ver um bebê saindo de dentro de mim... puff, no chão.

─ Ha ha. ─ reviro os olhos, mas então me lembro do motivo disso tudo e sorrio de novo. ─ Duas meninas...

Que Deus me ajude.

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duas meninaaassssss
vcs me amam ou me odeiam?

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