𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆 𝗼𝗻𝗲.

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G.M, 17/04/2022
Los Angeles, CA

Parecia impossível, mas hoje o ginásio da UCLA estava ainda mais cheio do que quando vim da última vez, há um mês. Maddy me explicou brevemente que os playoffs são rodadas de eliminação para eleger o melhor da liga, e funciona em sete rodadas, e essa é a terceira.

─ Me lembre de novo o porquê eu estou aqui. ─ Maggie resmunga. ─ Eu odeio basquete.

─ Mas você me ama, e sei que não quer perder a oportunidade de dar pro Aaron de novo. ─ provoco, empurrando ela com o ombro, e ela sorri.

O jogo já estava na metade, e o Bruins estava ganhando com uma vantagem de doze pontos, mas isso não era garantia nenhuma de que no terceiro tempo continuasse assim.

Os último quinze minutos do jogo foram cheios de tensão, mas a quadra explodiu de gritos quando Jordan fez a cesta da vitória, um segundo antes do jogo acabar. Até mesmo eu, que não entendo nada de basquete, fiquei nervosa, e depois feliz.

─ Jordan nos pediu para ir abrir a casa para o after. ─ Maddy diz, se levantando. ─ A maior parte dessa galera vai pra lá agora, mas eles sempre demoram um pouco no vestiário.

─ Ah, eu acredito em você. ─ respondo, me levantando também. ─ Eu nunca mais entro em um vestiário sem ter certeza de que não tem ninguém, ou pelo menos ninguém pelado.

Nai gargalha, à minha esquerda, e descemos da arquibancada. Estávamos com o carro de Maddy hoje, então ela dirige até a casa dos meninos.

Já tem alguns carros parados na frente, e Maddy praticamente corre pelo gramado até a porta da frente. Ela tira uma chave do bolso e destranca a porta.

─ Bebidas no freezer e tentem não quebrar nada! ─ ela grita, indo até o aparelho de som enquanto as pessoas entram. Ela coloca Party, do Chris Brown, pra tocar no máximo, e volta para o nosso lado. ─ Avisar é inútil. Eles já trocaram tantas mesas quebradas que é impossível contar nos dedos.

─ Então por que continuam dando festas? ─ Nai questiona. ─ Se eu tivesse que repor meus móveis sempre que uma festa acaba, nunca mais deixaria esses alcoólatras entrarem na minha casa.

─ Ajuda com a popularidade. ─ Maddy diz. ─ E esses filhos da puta são ricos, uma mesinha não vai desfalcar a conta bancária de nenhum deles.

Vou até a geladeira e, no meio de tantas garrafas de cerveja, encontro uma garrafa de água mineral. Vai servir.

Volto para o balcão e me sento no banquinho atrás dele, exatamente onde me sentei na noite da véspera do ano.

Com esse pensamento, olho para a minha barriga quase automaticamente. Não está tão grande, mas definitivamente visível. Escolhi vestir uma camiseta curta – que, normalmente, acabaria no nível do meu umbigo, mas que subiu um pouco mais hoje – e uma das calças jeans mais largas que eu tenho, que serviu quase perfeitamente. Quem prestasse atenção em mim, veria a curva ali.

dancing queen  ꪵOnde as histórias ganham vida. Descobre agora