- Quando? - perguntei curiosa

- Sábado que vem - falou e eu assenti

- Garanto nada não - falei e ele riu

- Nunca vai - revirou os olhos e eu acabei rindo - Vou soltar fogos o dia que você sair com a gente

- Exagerado - ri baixo - Mas é que eu - estava falando mas fiquei quieta quando me chamaram

- Lara? - me virei e vi o Gabriel - E aí, beleza?

- Oi, Gabriel - sorri e ele se aproximou, me abraçou levemente e deixou um beijo no canto da minha boca e na hora senti o meu rosto queimar - André, esse é o Gabriel, e Gabriel esse é o André - apresentei e eles trocaram um aperto de mão

- Satisfação aí - Gabriel falou e eu observei de forma discreta as tatuagens nos braços do Gabriel já que ele estava sem camisa

- Satisfação pô - André falou e me olhou - Vou nessa, Larinha, depois nos falamos

- Vai lá - sorri e ele acenou se afastando

- Não queria atrapalhar - Gabriel falou me olhando

- Não atrapalhou - falei e voltei a me sentar na areia

- Não? - se sentou ao meu lado e eu neguei

- Ele já estava indo embora - expliquei - Se atrasou hoje?

- É a minha folga e eu resolvi acordar um pouco mais tarde - falou me olhando - A semana foi pesada lá no trabalho

- Processando muitas pessoas? - brinquei e ele riu

- Um caso anda tirando a minha paz - contou e eu fiquei curiosa

- Você é a defesa, né? - falei e ele assentiu - Por acaso o seu cliente fez besteira e você está dividido entre o certo e o errado?

- Não - negou rindo - O meu trabalho é defender e eu entendo ele muito bem, e bom, as minhas emoções não entram em conflito

- Isso é um ponto alto no seu trabalho - pontuei - E o caso é sobre o quê?

- Eu não posso comentar - falou e eu dei de ombros

- Tudo bem - falei olhando pra ele

- Desculpa - falou e eu abanei com a mão

- Tá tudo certo, relaxa - falei sincera

- E o que te tirou da cama tão cedo? - perguntou e eu
passei a mão no rosto - Cedo para os seus padrões na real

- Sem graça - resmunguei e ele riu - Eu vim pensar na vida

- A praia é um ótimo lugar para isso - sorriu - Relaxa e os nossos pensamentos ficam alinhados

- Sim - concordei - Me sinto bem quando estou na praia

- Venha mais - falou e eu assenti, ele se levantou e ficou me olhando - Bora dar um mergulho?

- Ah, eu não sei não - fiz careta e ele revirou os olhos

- Bora pô - estendeu a mão e eu segurei levantando em seguida

- Pera aí - falei e tirei a minha blusa e em seguida o short, ajeitei o biquíni e senti ele me olhando, olhei para ele e o mesmo rapidamente desviou o olhar

- Tá pronta? - perguntou e eu neguei

- Vou deixar ali - apontei para as minhas roupas e fui até o quiosque que o segurança estava

- Tudo certo, Larinha? - Marcos perguntou quando me aproximei

- Tudo certo - confirmei e coloquei a roupa no banco ao lado dele - Vou mergulhar

- Cuidado - alertou e eu sorri pela preocupação, ele cuidava da minha segurança e do Vi desde que me entendo por gente

- Sempre - bati continência e ele riu, voltei pra perto do Gabriel e ele ficou me olhando

- Adoro verde - falou de repente e eu fiquei cheia de vergonha, era a cor do meu biquíni

- Cala a boca - falei e ele riu, segurou a minha mão e me puxou em direção ao mar, assim que chegamos na beirinha eu senti meu corpo se arrepiar por conta da temperatura da água

- Entra logo que melhora - falou e em entrando no mar, chegou um ponto que ele mergulho mas em segundos levantou, a água cobria um pouco abaixo do peitoral dele, e olha que o Gabriel era muito alto, saí dos meus pensamentos e fiz o que ele falou

- Caramba - reclamei assim que cheguei perto dele, mesmo não dando pé pra mim era bom porque a onda não vinha tão forte

- Baixinha - riu e eu neguei

- Sou até alta comparada a algumas pessoas - falei e passei a mão no rosto

- Não sei que pessoas - falou e eu revirei os olhos

- Ridículo - escutei a risada dele e neguei rindo

- Qual a sua altura? - perguntou curioso

- 1,68 - falei e ele balançou a cabeça - Acabou que eu puxei a minha mãe, porque os outros são bem altos

- Baixinha - implicou

- E você? - perguntei e tomei um susto quando ele me puxou, colou os nossos corpos e eu dei impulso cruzando as pernas ao redor dele, ele deixou as mãos na minha cintura e acariciou as minhas costas

- 1,94 - falou e eu passei o dedo na correntinha dele

- Muita coisa - falei e ele sorriu de lado

- Viu nada - sussurrou e eu notei um sorriso meio malicioso brincando nos lábios dele

- Que? - arqueei a sobrancelha e ele negou

- Nada não - falou e antes que eu tivesse a chance de falar algo ele colou os nossos lábios, mordiscou meu lábio e eu coloquei os braços em volta do pescoço dele, arranhei levemente a nuca dele e ele apertou a minha cintura, roçou os nossos lábios e me beijou com vontade.

André Sanchez Vilhena, 18 anos, estudante e um dos melhores amigos do Davi.

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Apricity Where stories live. Discover now