Capítulo 122

672 62 126
                                    

Eu fiquei em frente esse muro alto, por cerca de vinte minutos pensando se realmente isso era necessário, e eu cheguei a conclusão que sim, então eu saio do carro e caminhei até a entrada, me identifico na entrada e logo eu fui direcionado até uma...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu fiquei em frente esse muro alto, por cerca de vinte minutos pensando se realmente isso era necessário, e eu cheguei a conclusão que sim, então eu saio do carro e caminhei até a entrada, me identifico na entrada e logo eu fui direcionado até uma sala, o meu pai ele não foi a júri, diante das provas que nós tinhamos em mãos, o veredito final só podia dá o mesmo, culpado! Abro a porta e o vejo sentado, ele me olha com um olhar surpreso, eu entro e me sento

Víctor - Confesso que fiquei surpreso pela visita, sua mãe eu sei que não era, mais não imaginava te ver aqui - Mordo meus lábios

Ucker - Porque pai? Porque você fez tudo isso?

Victor - Não tem resposta pra isso Christopher, ganância? Orgulho? Poder? Eu não sei ao certo

Ucker - Tem noção do quanto eu senti sua falta? Do quanto eu senti falta do meu pai em todos esses dias? - Ele suspira e eu limpo minhas lágrimas rápido - Você não tem a resposta certa pra isso, mais eu tenho - Ele me olha - Em toda a sua vida todas as cagadas que você fez, o seu maior medo sempre foi e sempre será isso aqui! - Ele me olha sem entender - A solidão pai - Vejo seus olhos ficarem marejados e ele fungar - Sempre disse pra minha mãe que ela ficaria sozinha se a bomba explodisse, não é? Você surtou quando Max morreu, porque você só tinha ele, mesmo diante de todas as merdas que você fez, ele sempre ficou ao seu lado te incentivando a ser uma pessoa melhor, e depois que ele se foi você ficou sozinho pai, e o medo começou a te consumir, você sabia que eu não te perdoaria, você sabia que todos nós iríamos embora

Victor - Eu sinto muito Christopher

Ucker - Eu sei que sente - Ele me olha - Mais agora já é tarde demais - Coloco a pasta que estava em minha mão sobre a mesa e tiro um papel lá de dentro, coloco sobre a mesa e empurro em sua direção, lhe dou uma caneta e quando ele passa o olho sobre a folha ele caiu em um choro desesperador, eu nunca tinha visto ele chorar, a não ser na morte de Max, limpei minhas lágrimas e o olhei melhor, ele ficou cerca de uns quinze minutos chorando, e quando ele se recuperou, ele suspirou e assinou o papel do divórcio, peguei o papel verifiquei se estava tudo certo, e me levantei

Victor - Me perdoa

Ucker - Em uma coisa nessa vida você estava certo - Ele me olha - Eu não sou como você, eu posso não ser filho verdadeiro da minha mãe, mais ela me ensinou tudo o que você deveria ter ensinado, minha mãe e a Ana, me mostraram como eu deveria reagir nesse mundo, me mostraram o caminho certo, me mostraram que o dinheiro não é tudo nessa vida, eu posso não ser filho dela, mais eu daria qualquer coisa no mundo para ter o sangue dela correndo em minhas veias ao invés do seu - Ele tampa o rosto chorando desesperadamente - Eu tenho pena de você pai, pena porque você nunca vai saber a pessoa incrível que Dulce é, pena porque você nunca vai conhecer o seu neto e tenho mais pena ainda porque no final dessa história toda quem acabou sozinho foi você, e não a minha mãe como você falou que seria, não é? Só por favor... Não me procura mais, deixa a minha família em paz - Ele me olha e suspira - Você está onde deveria está desde o início, sozinho - Digo e me retiro, caminho em direção a saída e entrei no carro, eu me permiti chorar, porque independente de tudo ele era o meu pai, e eu estava sofrendo por ele ter escolhido um caminho tão obscuro para seguir, mais estava aliviado por eu ter escolhido o caminho certo. Dirijo até minha casa, e quando chego lá, Natália já me esperava com um papel em mãos e um monte de malas em sua volta, eu não quis entrar eu não queria entrar, mais a chuva não permitia que eu conversasse do lado de fora, então eu entro e me sento no sofá, pela minha sorte, Ana não estava ali, mais eu ouvia passos vindo da cozinha

Na Sua Esquina - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora