você tem meu consentimento para enfiar os dedos na minha garganta, Harry Styles.

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Louis não soube de imediato se estava morto e seu anjo da guarda estava o levando, ele provavelmente estava mais cansado do que si, pensou, pois Louis já esteve muitas vezes à beira da morte. Mas precisou focar no agora porque não queria morrer e então notou que uma mão segurava atrás de seu pescoço e o puxava com urgência e violência. Tomlinson foi jogado na terra, ele gemeu da dor do impacto de seu quadril no chão, mas de alguma forma estava aliviado de não estar mais na rodovia movimentada.

Ele se virou e apenas continuou deitado encarando as estrelas. Elas brilhavam. Ele sorriu. No entanto, uma silhueta atrapalhou o espetáculo e ele franziu o cenho.

— Harry? — Sua voz saiu alta e grave, mas ele se manteve lá. Ele não conseguiria se mexer nem se quisesse.

— Além de burro é suicida também, doente? — Perguntou rudemente. — Depois de me xingar uma caralhada por algo assim, você faz a mesma coisa?

— Ah. — Soluçou. — Eu não estava querendo morrer… Eu acho que estou bêbado, sabe. Muito bêbado. — Suspirou e seus olhos ainda fitavam o céu. — Por que me salvou se você quer me matar? — Ele perguntou rindo.

— Porque eu quero ter o prazer de te matar com minhas próprias mãos.

— Ah, sim. Entendi. Tudo bem. Muitas pessoas querem me matar. Tudo bem. — As palavras saíam sem controle.

Harry amassou o rosto se perguntando se ele estava tão bêbado assim.

— E cadê seus amigos? — Havia veneno em sua voz e Louis teria percebido se sua mente não estivesse em Marte. — Parece que eles não dão a mínima, né? — Era óbvio que ele estava usando as palavras que Louis usou na vez que o salvou na escada.

— Eu nunca disse que tinha amigos. — Riu com os braços abertos na terra. — Quer dizer, talvez a Taylor. É, a Taylor. Mas ela está muito ocupada… Parece que ela saiu com uma menina. Você sabia que ela gostava de meninas? — Ele certamente se arrependeria da forma que falava com Styles. Soava tão casual que o próprio Harry parecia se irritar. — Ah, droga, Isso é pessoal, eu não deveria te falar.

O garoto se agachou ao seu lado com as sobrancelhas juntas.

— Não estou surpreso. — Disse ignorando o restante da frase.

— Oh! — Arregalou os olhos para ele. — E você sai com garotos! — Exclamou.

— E daí. — Sua cara estava entediada.


— Nada não. Só fiquei… Surpreso. — Bocejou e outro soluço soou de sua garganta. — Mas está tudo bem. Eu não ligo.

— Estou pouco me fodendo para o que você acha, de qualquer maneira.


— Certo, certo. Harry, você me odeia. Me odeia de verdade e eu não ligo. Minha vida inteira eu fui odiado, então você é só mais um. — Falava com os olhos pequenos.

— Você não sabe de nada. É tão ridículo. É ainda mais patético bêbado.

— Você tem razão. — Ele virou o rosto para ele. — Sinto muito. — Disse e isso iria matá-lo no outro dia e ele desejava que Harry não entendesse aquilo. Não era certo dizer que sentia muito por sua família carbonizada quando se está embriagado. É burrice. É falta de senso.


— Do que você está falando? — Ele apertou a terra entre os dedos e sua tensão foi sentida até por Louis que no momento estava dormente.

— De nada, estou bêbado. Você pode ir agora, obrigado por me salvar. Estamos quites.


The West Side Wolves {lwt+hes}Where stories live. Discover now