- Sinto muito por isso também.

- Parece que a vida me odeia! Agora entende porquê eu queria morrer?!

- Não diga isso, agora eu estou do seu lado e prometo que cuidarei de ti. - Acariciou minha bochecha.

- Obrigada, Joaquim. Não sei o que seria de mim sem ti. - O abracei.

Uma semana se passou e Lúcia já estava melhor e até sorria às vezes. Joaquim esteve ao seu lado neste momento muito difícil que ela estava passando e deu todo o apoio.

Ele deu mais atenção à ela, a levando aos lugares bonitos, fazendo companhia e surpresas agradáveis, a amando, já que a pediu em namoro.

Mas apesar de tudo isto, seu semblante caía quando passava por uma mãe levando seu bebê no carrinho.

- Ah, Lúcia... - Joaquim segura a mão dela ao sentarem no banco. - Assim eu me preocupo contigo.

- Desculpa. - Sentiu tristeza. - É que não consigo evitar às vezes.

- A verdade é que eu te amo. E faria de tudo pra te ver feliz.

- Verdade?

- Sim. E não quero te perder novamente, por isso eu quero viver uma vida inteira ao seu lado. - Segurou seu rosto.

Ela sorriu e sentiu-se melhor.

Pedro Henrique, o irmão de Joaquim continuava a explorar o mundo, ele fez um novo amigo e o levou para casa, para sua mãe conhecê-lo:

- Mãe! Mãe! Mãe! - Entrou na sala correndo e gritando.

- O que foi, Pedro Henrique?! Por que essa gritaria toda?! - Irene veio preocupada, enxugando as mãos no avental.

- Mãe! Esse aqui é o Billy, meu novo amigo.

- Ah... Olá, Billy! Muito prazer. - O cumprimentou sorridente.

- Prazer, dona Irene. - Billy respondeu simpático.

- Ele pode almoçar com a gente hoje?

- Pode sim!

- Éhh!!

- Enquanto isso, podem ir brincar. Quando a comida estiver pronta eu aviso.

- Vamos, Billy! Quero te mostrar uma coisa! - Foram para fora.

Joaquim apareceu e os meninos quase esbrarraram-se nele.

- Ei! - Falou.

- Desculpa, Joaquim!

Eles foram para fora e Joaquim riu deles.

- Quem era o miúdo?

- Um novo amigo do Pedro.

Pedro Henrique emprestou à Billy seu caleidoscópio e eles brincaram de piratas da ilha e Irene os observou da janela.

Irene conversou com seu filho e lhe disse antes de colocá-lo na cama:

- Parece que se divertiu muito hoje.

- Muito! O Billy é muito legal!

Ela ri.

- Que bom, querido.

- Mãe?

- Sim?

- Tome. - Deu à ela sua prova de matemática.

Irene olhou a nota e se alegrou com o filho.

- Um dez? Parabéns, querido! - O abraça forte.

Por fim, eles se despedem para dormirem.

Reencontro [Livro 2]Où les histoires vivent. Découvrez maintenant