Capitulo 1

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Estou aqui mais uma vez ajudando Guilherme com seu trabalho de biologia. Não me queixo de o ajudar, durante anos foi assim desde a oitava série. Ele sempre foi o popular da escola, as garotas, não preciso nem falar né? Matam se for preciso para poder tirar uma casquinha dele. Já eu, não digo que sou a nerd da escola não chego a tanto. Mas tenho minhas prioridades e sonhos por isso sempre foquei e foco nos meus estudos.

Já conheço Gui a quatro anos e não vou mentir pra vocês, gosto muito dele de verdade. Durante uns dois anos era um gostar diferente, tá vai era amor. Mas eu vi que entre nós nunca iria rolar nada então desisti e resolvi mas uma vez focar no que realmente era importante. MEUS ESTUDOS.

- E aí doida acertei essa? - Ele me tira doa meus devaneios, perguntando sobre a questão.

- Deixe me ver! - Falo pegando o caderno de suas mãos.

Analiso tudo e ele está de parabéns

- Nossa esses quatro anos sendo sua professora não foram em vão. - Falo lhe entregando o caderno e rindo.

- Sinal que você é uma ótima professora, sua DOIDA. - Fala rindo

Não sei por que mas ele sempre me chamou assim. Será que passo essa impressão para as outras pessoas? Ou isso e coisa da cabeça dele? Bom deixa isso pra lá, se ele sente feliz me chamando assim deixar ele ser feliz.

- Até que fim né doida, último ano, últimos trabalhos. Não aguento mais preciso de férias. - Fala

- E Gui, mas férias só se for pra você. - Digo

- Por que doida? - pergunta

- Eu não vou tirar férias, já fui aceita na Universidade de Stanford na Califórnia. - Falo rindo igual uma boba.

- Nossa é sério? - Ele pergunta com um olhar triste.

- Sim seríssimo Gui. E você quais são seus planos? - Pergunto para quebra esse clima chato que se tornou entre nós.

- Ainda não sei doida. Mas fico feliz por você. Você merece. - Fala com toda a sinceridade que já vi nesses quatro anos de amizade.

- Obrigado Gui. E logo você vai saber o que rumo que vai tomar. - Falo tentando animar ele.

- Obrigada doida. - Diz

E assim toca o sinal que avisa o término desse dia exaustivo na escola. Nós levantamos e cada um segue seu rumo, as garotas da sala passam por mim igual foguetes. Vocês já sabem de quem elas vão atrás né? Saio da sala rindo dessas meninas idiotas e assim sigo para meu carro.

Vejo Guilherme encostado em seu carro, seus dois amigos inseparáveis estão ao seu lado. Thiago e Sam e muitas meninas em volta, Guilherme não me olha e já me acostumei com esse jeito dele. Na sala ele fala comigo pede minha ajuda, as vezes fala das meninas que deixam ele louco. Mas assim que aquele sinal toca e ele passa por aquela porta, pronto, depois disso não nós conhecemos. Sofri muito com esse jeito dele, mas hoje eu dou é risada.

Chego em casa e como sempre minha mãe está no trabalho, somos só nós duas, meu pai já faleceu pois fumava muito e bebia também. Sei que pode parecer pecado, mas depois que meu Pai faleceu minha mãe se libertou e seu brilho e alegria voltaram. Fico muito feliz por ela, pois eu vivi e vi todo o seu sofrimento durando dez anos ao lado de meu pai. Ele era um bom pai, mas um péssimo marido.

Tomo um banho e vou estudar um pouco, nem vejo a hora passar e quando dou por mim já é noite. Ai escuto a porta se abrir.

- Khloe, filha? - Minha mãe sempre me chama assim que abre a porta.

Eu corro e enlaço meus braços em sua cintura. Ela acaricia meus cabelos e diz.

- Como foi seu dia princesa? - Pergunta

Para Sempre Sua (Completo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora