Capítulo 2

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Bom diaaaa!!! É com felicidade imensa que posto hoje o Capítulo 2. Torço para que gostem. Beijo grande!

CAPÍTULO 2

Luiza

Agora quem perde a voz sou eu. Meu estômago se revira. Eu quero vomitar. Não. Não. Não. A mulher que me inferniza à distância agora está aqui! Na porta da minha casa. Veio me infernizar de perto? Meu desespero é tanto que paraliso. O Gu olha pra mim desesperado. É quando volto ao meu corpo e a ouvir a voz da vadia:

– Gustavo. Abre logo. Quero ver a minha filha.

Quando escuto, sobe um frio na minha espinha. Sinto a minha cabeça adormecer de ódio! Só consigo gritar:

- Não tem nenhuma filha sua aqui.

O Gustavo toma o interfone da minha mão. Ele havia se recomposto do susto.

- O que você quer, Natalie? – Ele pergunta nervoso.

- O que essa idiota disse? – Posso ouvir a Natalie gritar. Vaca! Vaca, vadia! Ah que ódio que eu tenho dessa mulher.

- Vou perguntar de novo. Se não responder, eu desligo. – O Gu fala pra ela. Como se os nossos problemas pudessem ser resolvidos desligando um interfone! Meu sonho! – O que você quer?

- Quero ver a minha filha. E você nem ninguém pode me impedir. – Ela grita.

- Quem vê, não pensa que ela abandonou a filha! – Grito do outro lado pra ela ouvir!

O Gustavo abaixa o interfone para que eu não escute mais idiotices da Natalie. Ele tampa o local de falar com as mãos para que ela não ouça a nossa conversa e diz com o semblante preocupado:

- Infelizmente o dia chegou. Eu sempre temi... Nunca falei nada pra você porque não queria que sofresse à toa. Vou defender nossa família. – Ele olha nos meus olhos. - Ficaremos juntos. Mas temos que passar por isso. Ela é a mãe biológica da Malu. – Começo a chorar. Meu "conto de fadas" está acabando. Meu mundo desabando na minha frente e não posso fazer nada. Achei que era "felizes para sempre". Mas parece que o meu "para sempre" não será eterno. Ele me abraça e pede. – Confia em mim. Por favor. Vai dar tudo certo.

Eu saio do abraço dele, olho em seus olhos e falo:

- Eu confio em você. Somos uma família não somos?

- Claro. – Ele diz, beija a minha testa e me abraça novamente.

- Então abre esse portão. Vadia nenhuma vai estragar a nossa felicidade. – Falo abrindo um sorriso pra ele. Ele sorri de volta.

Por causa da demora, a Natalie começa a dar murros no portão, gritando:

- Abre! Quero ver a minha filha!

Cada vez que ela diz isso, sinto uma pontada no meu coração. O Gustavo abre o portão e vai falar com ela na garagem enquanto cuido da Malu que está na cadeirinha distraída com seus brinquedos. Eu já havia dado janta pra ela. Mas ela gosta de tomar um leitinho antes de dormir. Vou para a cozinha esquentar o leite e... Ouvir a conversa deles... Claro!

A Natalie e o Gu conversam na varanda perto do portão de entrada. Percebo que ela está cercada de malas, acho aquilo mais estranho ainda. Ele pergunta nervoso:

- O que você está fazendo aqui?

- Eu voltei. Quero cuidar da minha filha. – A vaca fala de forma séria. É inacreditável. Me faz rir!

- Dois anos depois? – Ele ironiza.

- Nunca é tarde. – Ela retruca.

- Vaca falsa! – Falo baixinho.

Amar Vale a Pena RecomeçarOnde as histórias ganham vida. Descobre agora